Enciclopédia de Juízes 5:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 5: 18

Versão Versículo
ARA Zebulom é povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo.
ARC Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo.
TB Zebulom é um povo que temerariamente se expôs à morte,
HSB זְבֻל֗וּן עַ֣ם חֵרֵ֥ף נַפְשׁ֛וֹ לָמ֖וּת וְנַפְתָּלִ֑י עַ֖ל מְרוֹמֵ֥י שָׂדֶֽה׃
BKJ Zebulom e Naftali eram um povo que arriscava a sua vida à morte nos lugares altos do campo.
LTT Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo.
BJ2 Zabulon é um povo que enfrentou a morte, como Neftali, nos planaltos do território.[j]
VULG Zabulon vero et Nephthali obtulerunt animas suas morti in regione Merome.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 5:18

Juízes 4:6 E enviou, e chamou a Baraque, filho de Abinoão, de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte de Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?
Juízes 4:10 Então, Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em Quedes e subiu com dez mil homens após si; e Débora subiu com ele.
Juízes 4:14 Então, disse Débora a Baraque: Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado a Sísera na tua mão; porventura, o Senhor não saiu diante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele.
Ester 4:16 Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

POVOS E LÍNGUAS

POVOS E LÍNGUAS

 

É possível observar na Bíblia, como em nosso mundo atual, uma mistura de grupos étnicos.

Povos extremamente locais como os jebuseus, os primeiros habitantes de Jerusalém, são listados lado a lado com grupos étnicos muito mais amplos como os cananeus, heteus e amorreus.' Apesar dos reinos de Israel e Judá falarem hebraico, possuíam dialetos distintos? dos quais encontramos vestígios no livro de Reis.

A língua moabita, registrada na Pedra Moabita, é bastante parecida com o hebraico e algumas de suas características se encontram preservadas no livro de Rute.

No entanto, nem sempre é possível simplesmente equiparar povos e línguas como se faz nos dias de hoje.

O texto bíblico se refere a várias línguas locais, como o asdodita no tempo de Neemias e o licaônico, língua com a qual Paulo se deparou em Listra.

Mas também encontramos nos relatos bíblicos algumas das línguas internacionais mais importantes, como o aramaico, o grego, e o latim.

As línguas se desenvolvem e mudam com o passar do tempo e, por vezes, são adotadas em novas regiões geográficas.

Abaixo, um resumo sucinto desse caleidoscópio de línguas no mundo bíblico  

 

LÍNGUAS EM C. 1200 A.C.

 

Dois acontecimentos de relevância internacional ocorreram em c. 1180 a.C.

O Império Hitita na região central da Turquia se desintegrou e o Egito foi atacado pelos "povos do mar", muitos deles vindos do mar Egeu e da região correspondente à atual Turquia.

 

O colapso do Império Hitita se deveu a uma combinação de fatores.

Dentre eles, podemos destacar: problemas econômicos internos, escassez de alimento e pressão dos frígios que haviam sido expulsos de seu território pelos povos do mar.

 

Sem dúvida, a chegada dos povos do mar desencadeou uma série de acontecimentos que provocaram mudanças drásticas no mapa étnico e linguístico do Oriente Próximo.

Em 1200 a.C., as línguas faladas na região correspondente à atual Turquia eram o hitita e outras duas línguas indo-europeias, o palaico e o lúvio.

Nessa época, a Grécia era habitada pelos gregos micênicos, mas logo foi conquistada pelos gregos dóricos.

Naquela época, a língua principal de Canaã era o cananeu, talvez com os primeiros vestígios de hebraico, caso o "Cântico de Débora" seja desse período.' O acádio, falado na Mesopotâmia, era a língua da diplomacia na metade do segundo milênio a.C.

As 382 cartas de Amarna, de Tell el-Amarna, a capital abandonada de Amenófis 4 (Akenaton) (1353-1337 a.C.) no Médio Império Egípcio, foram escritas em acádio, apesar de apresentarem, por vezes, fortes influências de um dialeto cananeu.

 

LÍNGUAS EM C. 800 A.C.

 

O mapa linguístico dessa época reflete claramente as mudanças dos séculos anteriores.

No sudeste da Turquia, o hitita foi substituído por um dialeto lávio da região leste, também chamado de neo-hitita.

O aramaico, uma língua semítica originária da Síria, era falado desde Zincirli (antiga Samal) no sudeste da Turquia até o sul, em Tell Deir Alla na atual Jordânia (Sucote no Antigo Testamento), onde foram encontrados textos aramaicos que mencionam o profeta Balaão.

O hebraico havia se consolidado na Palestina, o fenício era falado ao longo da costa do Líbano, em Chipre e Caratepe, no sudeste da Turquia.

Há registros da presença do amonita e do moabita, duas línguas semíticas, na Transjordânia.

Na região ao redor de Van, no leste da Turquia, falava-se o urartiano, uma língua descendente do hurrita.

 

LÍNGUAS EM C. 400 A.C.

 

Em 400 a.C., o Império Persa havia entrado em declínio; estava perdendo poder no Egito, mas ainda controlava a região que se estendia desde o Egeu até a Pérsia e além.

 

A língua conhecida como persa antigo é atestada em vários lugares, mas seu registro mais famoso é uma inscrição de Dário 1 (522-486 a.C.) encontrada em Behistun (ou Bisitun) a cerca de 30 km a leste de Kermanshan no Irã.

O texto em persa antigo gravado em pedra é acompanhado de versões em babilônio e elamita.

Porém, a linguagem administrativa do Império Persa era o aramaico, usado em trechos dos livros de Esdras e Daniel no Antigo Testamento.° Um texto aramaico de Sardes também apresenta uma versão em lídio.

Numa inscrição em Letoon, perto de Xanthos, no sudeste da Turquia, é usado o aramaico, o grego e o lício.

Num vaso de calcita encontrado em Halicarnasso (atual Bodrum) há inscrições em persa antigo, babilônio, elamita e egípcio.

Sem dúvida, o multilinguismo era uma característica marcante das regiões sob domínio persa, como o livro de Ester deixa claro.

Os armênios indo-europeus aparecem pela primeira vez no Império Persa, sendo mencionados na inscrição de Behistun e pelo historiador grego Heródoto.

O grego clássico possuía cinco dialetos principais com variações regionais consideráveis.

A Grécia chegou a ter 158 cidades estados independentes, mas, ainda assim, os gregos se consideravam um só povo, tendo sua língua como elemento unificador.

Como resultado das conquistas de Alexandre, o grande (336-323 a.C.), o grego tomou o lugar de várias línguas oficiais.

No Egito, passou a ser usado no lugar do egípcio, mas este último sobreviveu numa forma modificada, conhecida como copta.

Na Síria, substituiu o aramaico e, na Mesopotâmia, relegou o uso do acádio ao registro de observações astronômicas.

Assim, quando Cristo nasceu, por volta de 5 a.C., o grego era a língua oficial da metade oriental do Império Romano, enquanto o latim era usado na parte ocidental e no exército.

 

O grego do Novo Testamento é consideravelmente distinto do grego clássico de Atenas do século V a.C.

Depois das conquistas de Alexandre, o Grande, o grego comum ou coiné reuniu vários dos principais dialetos, formando uma língua comum.

Os gálatas do Novo Testamento talvez fossem descendentes dos gauleses que haviam invadido a região no século Ill a.C.

Jerônimo (nascido em 347 d.C.) observa que os gálatas falavam uma língua bastante parecida com a de Trier na Gália, atual França.° Várias línguas semíticas surgiram nos arredores da Palestina nessa época.

O nabateu era falado na região de Petra, na Jordânia, enquanto o palmireno era a língua do oásis sírio de Palmira.

Uma observação em palmireno, acrescentada a uma inscrição em latim encontrada em South Shields, na região nordeste da Inglaterra, dá testemunho eloquente do multilinguismo do Império Romano.

 

Por Paul Lawrence

Referências
Gênesis 11:1
Gênesis 11:7
Gênesis 11:9

As línguas faladas no mundo bíblico e suas mudanças
As línguas faladas no mundo bíblico e suas mudanças
As línguas faladas no mundo bíblico e suas mudanças
As línguas faladas no mundo bíblico e suas mudanças
As línguas faladas no mundo bíblico e suas mudanças
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As línguas faladas no mundo bíblico e suas mudanças
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OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ZEBULOM

Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel localizada na Galiléia Central.
Mapa Bíblico de ZEBULOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
  1. O Cântico de Débora (5:1-31)

O capítulo 5 é uma descrição poética da batalha entre os israelitas, sob o comando de Débora e Baraque, e os cananeus, comandados por Sísera. Ele nos dá alguns detalhes que são omitidos do relato em prosa, mais curto, feito no capítulo 4. O "Cântico de Débo-ra", como tem sido chamado, é uma obra de arte da poesia hebraica antiga. Tanto a linguagem como a forma mostram que se trata de uma das primeiras obras poéticas do AT, possivelmente preservada numa coleção de cânticos de guerra como o Livro do Reto (ou "Livro de Jaser") ou "no livro das Guerras do Senhor " (Nm 21:14).

  1. O Senhor sai para a guerra (5:1-5). O cântico inicia-se com uma exortação para que se louve ao Senhor em lembrança de suas manifestações anteriores.

Porquanto os chefes se puseram à frente em Israel, porquanto o povo se ofereceu voluntariamente, louvai ao Senhor.

Ouvi, reis; dai ouvidos, príncipes; eu, eu cantarei ao Senhor; salmodiarei ao Senhor, Deus de Israel.

Ó Senhor, saindo tu de Seir, caminhando tu desde o campo de Edom, a terra estremeceu; até os céus gotejaram, até as nuvens gotejaram águas.

Os montes se derreteram diante do Senhor, e até o Sinai diante do Senhor, Deus de Israel. (2-5)

Nos versículos 4:5 a recente libertação dos cananeus é ligada às manifestações divinas no Sinai, onde o Senhor apareceu pela primeira vez a Israel, e à marcha sobre Seir e Edom rumo a Canaã.

  1. O Senhor é esquecido por Israel (5:6-11). As condições de Israel são descritas e ligadas à apostasia passada do povo. Nos dias de Sangar (6) e Jael, as estradas públi-cas não eram seguras. As caravanas não passavam mais pela terra e os viajantes opta-vam por caminhos afastados e menos freqüentados para não serem pilhados por bandos de saqueadores da terra de Canaã. Nem a vida nem as propriedades estavam seguras. As vilas estavam abandonadas; as pessoas viviam juntas em abrigos fortificados para sua própria proteção. A confusão e a anarquia reinavam, até que Débora se levantou por mãe em Israel (7). A razão dessa deplorável condição era o fato de os hebreus terem escolhido deuses novos (8) e, assim, terem sido abandonados pelo Senhor (Is 42:8). Quando veio a guerra, eles ficaram indefesos contra o inimigo porque nem escudo nem lança foram encontrados entre 40 mil soldados.

Mãe em Israel (v.7). Chama a atenção para a importância das mães que são verda-deiramente mães espirituais. (1) Débora tinha responsabilidades em casa (4,4) ; (2) Ela era profetisa, alguém que falava a palavra do Senhor (4,4) ; (3) Ela inspirou fé e heroísmo em Baraque (4.8,9) ; (4) Ela expressou seu louvor a Deus por meio de um cântico (5:1-7).

Quando o povo e seus líderes finalmente se voltaram para o Senhor (4.3), um novo espírito se apossou da nação oprimida. Débora disse: Meu coração é para os legislado-res de Israel, que voluntariamente se ofereceram entre o povo (9). O que ela quis dizer foi: "Tenho simpatia pelos comandantes militares de Israel que se entregaram tão liberalmente em favor do bem público". As pessoas foram convocadas a falar disso (10). Longe do estrondo dos flecheiros (11) nos lugares onde se tiram águas, os homens falarão das justiças do Senhor, das justiças que fez às suas aldeias em Israel.

  1. A convocação das tribos (5:12-18). Estes versículos descrevem o chamado feito por Débora e Baraque para levantar e liderar o povo em sua luta pela liberdade. Então é citada a resposta das tribos.

Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-te, Baraque, e leva presos teus prisioneiros, tu, filho de Abinoão.

Então, o Senhor fez dominar sobre os magníficos, entre o povo ao que ficou de

resto; fez-me o Senhor dominar sobre os valentes (12,13).

De Efraim saiu a sua raiz contra Amaleque (14), ou seja, "um descendente de Efraim derrotou Amaleque" (veja Ex 17:10). A menção de Efraim, Benjamim, Maquir (filho de Manassés — Gn 50:23), Zebulom (14) e Issacar (15) serve para identificar o território objeto da opressão comandada por Jabim e Sísera (veja o mapa). Por outro lado, Rúben (15), os habitantes de Gileade (17) — o país escarpado e montanhoso a leste do Jordão — e Aser não responderam ou não atenderam totalmente ao pedido de ajuda feito por seus compatriotas. Estas tribos estavam na fronteira das áreas mais diretamente envolvidas. As expressões grandes as resoluções do coração e grandes esquadrinhações do coração (vv.15,16) são idênticas no hebraico e provavelmente devem ser entendidas no sentido de terem um coração dividido. 6 Os homens de Dã fica-ram com seus navios e o povo de Aser se assentou nos portos do mar e ficou nas suas ruínas (17) ou "em suas baías" (ARA). Em contraste, os homens de Zebulom e Naftaii arriscaram suas vidas nas alturas do campo (18).

d. O Senhor luta por Israel (5:19-23). O cântico prossegue e fala sobre a batalha em si. O local da disputa, em Taanaque, junto às águas de Megido (19), refere-se mais uma vez ao papel crucial exercido pelo rio na derrota dos cananeus. Os reis cananeus vieram — Jabim acompanhado por outros — e planejaram seu ataque. Os soldados de Israel não tomaram ganho de prata, i.e., não tomaram espólios de guerra, pois a batalha era do Senhor. Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera (20) é uma linguagem poética para a ajuda divina, do mesmo modo como dizemos "que os céus o ajudem". Outra interpretação vê nas estrelas uma alusão a Gênesis 15:5, onde a semente de Abraão é descrita como as estrelas do céu.

O versículo 21 descreve o meio usado por Deus para destruir o exército cananeu. O Quisom cheio varreu os soldados inimigos que tentaram cruzá-lo e o solo se transformou num pântano no qual as carruagens atolaram. Pisaste, ó minha alma, a força (21) -i.e., tu os esmagaste sob teus pés, tal como o grão no tempo da debulha (Jr 51:33) ou as uvas no lagar (9.27; Jr 25:30), os homens de força e poder.

O versículo 22 sugere que os condutores das carruagens lançaram seus cavalos sem ferraduras com tamanha violência sobre o terreno duro que seus cascos foram quebrados e os animais ficaram incapacitados para a batalha, uma possível razão para Sísera ter abandonado sua carruagem e fugido a pé Também é provável que isso descreva a fuga em pânico dos cavalos diante do aumento do nível do rio, abandonados por seus conduto-res mas ainda presos às suas carruagens atoladas.
Um dos grandes trechos desta porção das escrituras é encontrado no versículo 23: a maldição de Meroz, porque seus moradores não vieram... em socorro do Senhor, com os valorosos. Esta comunidade do norte da Palestina pode ser Khirbet Marus, cerca de 12 quilômetros ao sul de Quedes-Naftali. Mas não é conhecida a ocasião em particular do fracasso de seus habitantes. Porém, há aqui uma vívida expressão do des-contentamento divino com aqueles que reconhecem sua obrigação no Reino, mas não fazem algo em relação a ela. Nos dias em que o inimigo é forte, é pecado deixar de sair a serviço do Senhor.

e. A morte de Sísera (5:24-27). Esta estrofe do cântico de Débora é o paralelo poético ao relato em prosa de 4:17-22. Ele cumpre a predição da profetisa que disse que o crédito da destruição de Sísera não iria para Baraque, mas para uma mulher (4,9) : Bendita seja sobre as mulheres Jael, mulher de Héber, o queneu (24). Em taça de príncipes lhe ofereceu manteiga (ou nata —ARA). Já se sabia que o leite e seus derivados contribuíam para o relaxamento e o sono. Uma vez que era costume que as mulheres beduínas montas-sem as tendas, a estaca e o malho eram ferramentas familiares a Jael. Rachou-lhe a cabeça, talvez ao desacordá-lo com um golpe do martelo antes de enfiar-lhe a estaca.

O versículo 27 é interpretado na LXX no sentido de indicar que Sísera possa ter estuprado Jael antes de ter caído no sono e que o assassinato daquele homem foi uma vingança por sua honra. O texto massorético, ao contrário, deixa implícito que se trata de uma descrição poética da morte de Sísera.

f A miséria dos inimigos do Senhor (5:28-31). A patética ansiedade da mãe de Sísera é descrita no versículo 28. Olhando pela janela, ela exclamava pela grade que cobria a abertura: "Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os passos dos seus carros?". As mais sábias das suas damas (29) lhe restabeleceram a confiança e, de fato, ela mesma respondeu: "Porventura não achariam e repartiriam despojos? Uma ou duas moças a cada homem? Para Sísera despojos de várias cores bordados de ambas as bandas, para os pescoços daqueles que tomam o despojo?" (30).

O ponto culminante da conclusão do cântico de Débora surge na primeira parte do versículo 31:

Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que o amam sejam como o sol quando sai na sua força.

Outra geração de paz seguiu-se à destruição das forças de Sísera: E sossegou a terra quarenta anos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
*

5.1-32

“O Cântico de Débora” é famoso por sua antigüidade e pela sua notável qualidade literária.

* 5:2

os chefes se puseram à frente em Israel. A liderança é um tema principal em Juízes.

* 5:4

de Seir... desde o campo de Edom. O monte Seir era a cordilheira principal que passava por Edom, o ponto de partida de Israel para as batalhas de conquista (Dt 33:2). Deus é retratado como o grande Guerreiro indo à frente do seu povo.

* 5.4, 5

a terra estremeceu... diante do SENHOR. Deus é retratado como um guerreiro que emprega os elementos criados como armas. O retrato de Deus dominando a tempestade é duplamente apropriado: ao derrotar Sísera mediante um aguaceiro (v. 20) Deus refuta a alegação de Baal de ser este o senhor das tempestades.

* 5.6, 7

cessaram as caravanas. A liderança fracassada de Israel tinha resultado no caos e no domínio por estrangeiros. Não era como nos dias em que Deus tinha sido o guerreiro indo adiante de Israel (vs. 4-5). As caravanas já não passavam pelas estradas, pois essas eram inviáveis por causa dos opressores estrangeiros e dos salteadores. Ninguém oferecia proteção.

* 5:7

mãe em Israel. Os príncipes não queriam assumir a liderança (subentendido no v. 2), mas uma mulher foi suscitada para conduzir Israel. Contrastar esse “mãe em Israel” com a desesperançosa mãe de Sísera (v. 28).

* 5:8

Escolheram-se deuses novos, então a guerra estava às portas. Essa é uma representação poética do ciclo do pecado e do castigo (2.11-19). A idolatria traz sofrimento à cidade.

* 5:9

se ofereceram. Mais adiante no cântico, há uma comparação muito pungente entre os que foram voluntários para a luta e aqueles que, por algum motivo, se recusaram (v. 13-23).

* 5:10

cavalgais jumentas brancas. Jumentas eram cavalgadas pela nobreza; o cântico é dirigido aos chefes mencionados nos vs. 2, 9.

* 5:11

atos de justiça do SENHOR. Esses atos de justica do Senhor são sua intervenção e a derrota dos inimigos do seu povo. São estes os seus julgamentos na terra (conforme Ap 15:4).

* 5:15

grande discussão. A falta da participação de Rúben, Gileade, Dã e Aser (v. 17) demonstra que Israel não estava unido.

* 5:20

pelejaram as estrelas. A participação dos céus significa que Deus estava intervindo, lutando como o Guerreiro divino do céu. Historicamente, esse texto tem sido interpretado como sendo fundamento bíblico para a astrologia, mas isso distorce o significado da passagem.

* 5.23 Meroz. Uma cidade de localização incerta.

* 5.24-27

Essa seção do cântico forma um paralelo estreito com a narrativa de 4:18-22.

* 5:32

em paz quarenta anos. A terminação padronizada liga o cântico de Débora e Baraque com o cap. 4 (conforme 2.19; 3.11).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5.1ss A música e os cantos eram uma parte apreciada da cultura do Israel. O capítulo 5 é uma canção, possivelmente composta pela Débora e Barac. Lhe pôs música à história da grande vitória do Israel registrada no capítulo 4. Este cântico de vitória foi acompanhado por uma grande celebração. Proclamava a grandeza de Deus ao lhe dar o crédito pela vitória. Foi uma maneira excelente de preservar e contar de novo a maravilhosa história de geração em geração. (No quadro do Exodo 15 se dá uma lista de outras canções da Bíblia).

5.1ss Na vitória, Barac e Débora cantaram louvores a Deus. As canções de louvor centram nossa atenção em Deus, dão-nos uma saída para uma celebração espiritual e nos recordam a fidelidade de Deus e seu caráter. Seja que se encontre em meio de uma grande vitória ou em um grande dilema, o cantar louvores a Deus pode ter um efeito positivo em sua atitude.

5:8 A guerra era o resultado inevitável quando o Israel decidia seguir a deuses falsos. Embora Deus tinha dado ao Israel instruções claras, o povo não pôs em prática as palavras de Deus. Sem Deus como centro de sua vida nacional, logo as pressões externas começaram a ser maiores que o poder para resolver e foram presa fácil para seus inimigos. Se você está permitindo que um desejo de reconhecimento, anseia de poder ou amor ao dinheiro governem sua vida, poderá encontrar-se sitiado pelo inimigo: estresse, ansiedade, enfermidade, fadiga. Ponha a Deus no centro de sua vida e receberá o poder que necessita para brigar contra eles e destrui-los.

DEBORA

São estranhos os líderes sábios. Levam a cabo grandes quantidades de trabalho sem envolver-se diretamente porque sabem fazê-lo através de outras pessoas. Têm a capacidade de ver o panorama completo, o que freqüentemente escapa a aqueles diretamente envoltos, assim são bons mediadores, conselheiros e estrategistas. Débora encaixa perfeitamente nesta descrição. Ela tinha todas estas habilidades de líder, e tinha uma notável relação com Deus. O discernimento e a confiança que Deus outorgou a esta mulher a colocou em uma posição única no Antigo Testamento. Débora se encontra entre as mulheres mais sobressalentes da história.

Sua história mostra que não tinha ambição de poder. Ela queria servir a Deus. Ante qualquer reconhecimento, o crédito o dava a Deus. Não negava nem resistia a sua posição na cultura como mulher e como esposa, mas tampouco nunca permitiu que isto a estorvasse. Sua história mostra que Deus pode realizar grandes costure através de pessoas que estão dispostas a ser guiadas pelo.

A vida da Débora nos apresenta uma provocação em várias formas. Recorda-nos a necessidade de estar disponíveis tanto para Deus como para outros. Respira-nos a fazer o máximo esforço no que podemos fazer em lugar de nos preocupar com o que não podemos fazer. Débora nos desafia a ser líderes sábios. Mostra-nos o que uma pessoa pode obter quando Deus tem o controle.

Pontos fortes e lucros:

-- A quarta e a única mulher juiz do Israel

-- Habilidades especiais de mediadora, assessora e conselheira

-- Quando lhe chamou para ser líder, pôde planejar, dirigir e delegar

-- Conhecida por seu poder profético

-- Autora de canções

Lições de sua vida:

-- Deus escolhe aos líderes de acordo com suas normas, não com as nossas

-- Líderes sábios escolhem bons ajudantes

Dados gerais:

-- Onde: Canaán

-- Ocupações: Profetisa e juiz

-- Familiares: Marido: Lapidot

-- Contemporâneos: Barac, Jael, Jabín do Hazor, Sísara

Versículo chave:

"Governava naquele tempo ao Israel uma mulher, Débora, profetisa, mulher do Lapidot"

(Jz 4:4).

Sua história se relata em Juizes 4, 5.

5.15-17 E quatro tribos -Rubén, Galaad (ou Gad ou Manasés), Dão e Aser- foram acusadas de não dar uma mão de ajuda na batalha. Não se dão as razões pelas quais se negaram a ajudar a seus companheiros israelitas, mas possivelmente sejam quão mesmas os deteve o princípio quando deviam expulsar aos cananeos: (1) falta de fé na ajuda de Deus, (2) falta de esforço, (3) temor do inimigo e (4) temor de inimizar-se com aqueles com os que faziam negócios e por quem estava prosperando. Esta desobediência mostrou uma falta de entusiasmo para os planos de Deus.

FUNÇÕES DOS JUIZES

Por sobre o estilo individual de liderança de cada juiz, cada um deles demonstrou que

Os juizes do Israel podiam ser:

Salvadores (libertadores) e redentores (Gedeón) ou mediadores e administradores (Tola)

Fornecedores de descanso e paz (Aod e Jair) ou rudes, pequenos ditadores (Jefté)

Famosos e poderosos (Sansón) ou trabalhadores esquecidos incansáveis (Elón e Abdón)

Líderes da nação (Otoniel e Débora) ou heróis


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
B. o poético CANÇÃO (5: 1-31)

Bruce afirma:

A canção de Debora foi preservada do BC do século 12 com sua linguagem praticamente não moderno. ... É evidente que foi composta no dia seguinte da vitória que comemora.

É "o julgamento quase unânime dos estudiosos" que sua origem era "contemporâneo com os eventos que descreve. ... Assim como uma fonte para a história do período, é insuperável."

A canção é arbitrariamente dividido em seis estrofes de comprimento comparável na ASV. Este artificialidade da estruturação equilibrada da canção é rebaixado por alguns, mas não parece ser uma preocupação séria na imagem sobre-tudo retratado pela canção. Este equilíbrio de seis estrofes bastante iguais por estudiosos competentes, embora a crítica não acima, não coloca nenhum problema grave para o nosso estudo.

1. Louvor (5: 1-5)

1 Então cantaram Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele dia, dizendo:

2 Por que os líderes assumiu a liderança em Israel,

Para que o povo se ofereceu voluntariamente,

Bendizei ao Senhor.

3 Ouve, ó reis; dá ouvidos, ó príncipes!

Eu, mesmo eu, Cantarei ao Senhor;

Cantarei louvores ao Senhor, o Deus de Israel.

4 Senhor, quando tu saíste de Seir,

Quando tu caminhaste fora do campo de Edom,

A terra tremeu, os céus também caiu,

Sim, as nuvens caiu água.

5 Os montes se abalaram diante do Senhor,

Mesmo Sinai, da presença do Senhor, o Deus de Israel.

A canção de Debora começa com louvor por causa da vitória que o Senhor realizou por Israel. Essencialmente, esta canção foi dedicada ao Senhor por causa de sua presença ativa com seu povo e sua ordenação dos elementos da natureza contra os inimigos do Seu povo. Há evidente nesta canção um sentimento quase esmagadora de participação divina na cena global, começando com o apelo de Deus para Debora e Barak e culminando na batalha vitoriosa contra Sísera. Do primeiro ao último tinha sido o Senhor.

A espontaneidade de louvor se reflete na origem contemporânea desta canção. Imediatamente Israel, liderado por Debora, irrompeu em louvor jubiloso.

Esta nota de louvor espontâneo, eufórica para a presença de Deus é parte da herança da tradição judaico-cristã. Uma e outra vez, as pessoas dentro desta tradição deram louvor a Deus, porque eles tiveram a oportunidade vital para o fazer. O Senhor vivo ainda está presente ativamente, e consciência de sua grande livramento ainda ocasiões elogiar.

2. A opressão (5: 6-11)

6 Nos dias de Sangar, filho de Anate,

Nos dias de Jael, as estradas estavam desocupadas,

E os viajantes atravessou valados.

7 Cessaram as aldeias em Israel, cessaram,

Até que eu, Débora,

Que eu levantei por mãe em Israel.

8 Escolheram deuses novos;

Em seguida, a guerra estava às portas;

Havia um escudo ou lança

Entre quarenta mil em Israel?

9 Meu coração é para os guias de Israel,

Que se ofereceu voluntariamente entre as pessoas:

Bendizei ao Senhor.

10 Informe dele , vós que montar em burros brancos,

Vós, os que sentam-se em ricos tapetes;

E vós que andais pelo caminho.

11 Longe do barulho de arqueiros, nos lugares onde se tiram águas,

Não deve ensaiam os atos de justiça do Senhor,

Mesmo os atos de justiça de seu governo em Israel.

Então o povo do Senhor desceu para os portões.

A canção se relaciona a evolução da sequência cronológica. A opressão tornou-se crítica. A localidade incluída a planície de Esdrelon e do vale de Jezreel. A tribo de Issacar, que tinham herdado essa área era especialmente em perigo e impotente para afastar o poder de Sísera. No entanto, o controle dessa área não era só opressivo à tribo local, mas as estradas estavam desocupadas (v. Jz 5:6 ). Rotas de viagem normalmente ocupados ligação Mesopotâmia e Egito passou por este território. Estas artérias principais da viagem e comércio eram agora não utilizado, comprometendo, assim, o comércio internacional. Além disso, a unidade da liga tribal de Israel era impossível. As tribos do norte, como Asher, Naftali, Zabulon e Dan foram isolados das tribos do centro e sul. A cena toda é representado graficamente pela referência para viajar tendo trocado a partir das auto-estradas para os subprodutos maneiras. Aqui os viajantes poderiam mover-se com menor probabilidade de detecção pelo poder dominante.

O cenário internacional ofereceu poucas perspectivas de alívio dessa opressão. Egito, assim como a Mesopotâmia, não estava em posição de interferir com ambições de Sísera para um império em expansão. Essas duas nações estavam ocupados com suas próprias preocupações internas.

As tribos de Israel estavam despreparados e mal organizada. Não havia equipamentos insuficientes para colocar o suficiente israelitas armados no campo de batalha para oferecer resistência séria a Sísera.

3. Roll Call (5: 12-18)

12 Desperta, desperta, Débora;

Desperta, desperta, proferem uma canção:

Levanta-te, Baraque, e leva para longe teu cativeiro, filho de Abinoão.

13 Então veio um restante dos nobres e do povo;

Então desceu o Senhor por mim contra os poderosos.

14 De Efraim desceram tinham a sua raiz em Amaleque;

Depois de ti, Benjamim, entre os teus povos;

Fora de Maquir desceram os,

E de Zebulom os que lidar com o pessoal do marechal.

15 E os príncipes de Issacar estavam com Débora;

Como era Issacar, assim era Barak;

Into the vale precipitaram-se a seus pés.

Junto aos ribeiros de Rúben

Havia grandes as resoluções do coração.

16 Porque sattest tu entre os currais,

Para ouvir as tubulações para as ovelhas?

Junto aos ribeiros de Rúben

Havia grandes as resoluções do coração.

17 Gileade ficou além do Jordão:

E Dan, por que se deteve com seus navios?

Aser se assentou no porto dos mares,

E morada junto aos seus portos.

18 Zebulom era um povo que expôs suas vidas até à morte,

E também Naftali, nas alturas do campo.

Primeira chamada para despertar para a ocasião foram Debora e Barak. Eles resolveram libertar seus povos dos cananeus. Assim, as tribos de Israel foram convocados. Aqueles que responderam indicar a localidade ameaçada pela tirania de Sísera. Efraim, Benjamin, Maquir (Manassés), Zabulão e Neftali se reuniram para ajudar Issacar. Especialmente as duas tribos que estavam mais próximos ao sofrimento causado por Sísera foram citados por heroísmo. Zabulon era um povo que expôs suas vidas até à morte, e Naftali, nas alturas do campo (v. Jz 5:18 ).

Quatro tribos receberam castigos severos para a sua falta de resposta ao chamado às armas. Eles foram Reuben, Gilead (Gad), Dan e Asher, todos localizados na periferia da área conturbada. Enquanto Reuben teve grandes as resoluções do coração e grandes as resoluções do coração , não havia nenhuma ação decisiva (vv. Jz 5:15 , Jz 5:16 ). Esta foi a essência da repreensão. Mais do que o sentimento piedoso e pensamentos de compaixão eram necessários. Assistência ostensiva foi chamado para, mas o perigo parecia muito longe. No entanto, o compositor da canção de Debora olhou para Sísera como uma ameaça para toda a Israel.

4. Battle (5: 19-23)

19 Os reis saíram e lutou;

Pelejaram os reis de Canaã,

Em Taanaque junto às águas de Megido:

Eles levaram nenhum ganho de dinheiro.

20 Do céu lutaram as estrelas,

A partir dos seus cursos pelejaram contra Sísera.

21 O rio Quisom os arrastou,

Esse antigo rio, o rio Quisom.

Ó minha alma, marchar com força.

22 Então os horsehoofs estampar

Em razão das galopar, os galopar de seus fortes.

23 Curse Meroz, disse o anjo do Senhor,

Curse acremente destes habitantes,

Porque eles não vieram em socorro do Senhor,

Para a ajuda de Jeová contra os poderosos.

Pela primeira vez, após a liquidação em Canaã a maioria das tribos agiu unidos. É possível colocar Debora a meio caminho no período dos juízes. Grande parte do crédito por trazer sobre este esforço conjunto deve ser atribuída ao gênio ungidos pelo Espírito e coragem desta mulher-profetisa.

Exército móvel de Sísera, movendo-se rapidamente por meio dos carros de ferro, atacaram os exércitos unidos das tribos de Israel no rio Quisom. No entanto, uma grande tempestade inundou a área de batalha, e as inundações Quisom os cocheiros orgulhosos e seus corcéis de distância. Esta vitória excepcional pode ser explicada somente pelo que Deus fez através da implementação de forças naturais. A canção de Debora expressa claramente a fé do antigo Israel no Deus do céu e da terra. Mais do que os fenômenos naturais são aqui os envolvidos. O caráter histórico da atividade de Deus é inerente à fé de Israel.

A referência a Meroz no versículo 23 é altamente incerto. Uma provável explicação é que ele se refere a uma aldeia em Issacar perto da cena da batalha que se recusou a se unir aos israelitas, possivelmente por medo de represálias de Sísera. Se isso for verdade ele ilustra o desprazer de Deus sobre aqueles que por falta de fé considerar a sua própria segurança e bem-estar mais altamente do que o curso do Reino de Deus.

5. Jael (5: 24-27)

24 Bendita mulheres devem ser Jael,

A mulher de Heber, o queneu;

Blessed será ela mulher acima na tenda.

25 Ele pediu água, e ela lhe deu leite;

Ela trouxe a manteiga em um prato nobre.

26 Ela colocou a mão para a tenda-pin,

E sua mão direita para martelo dos trabalhadores;

E com o martelo ela feriu Sísera, ela feriu na cabeça;

Sim, ela perfurou e golpeou através de seus templos.

27 Aos pés dela ele se encurvou, caiu, ficou estirado;

Aos pés dela ele se encurvou, caiu:

Onde ele se encurvou, ali caiu morto.

Algumas das tribos de Israel e Meroz foram apontados com a crítica justificável. Eles foram acusados ​​de omissão em um momento de crise que exigiu coragem resoluta. Sua omissão indicaram a sua falta de fé.

Por outro lado, outras tribos, juntamente com Jael, um queneu, foram citados para a ação corajosa. A tenda de Heber, o queneu, não estava longe de cena de batalha. Após a forte chuva e do rio inundado tinha causado o exército de Sísera a entrar em pânico, Sísera estava correndo para sua própria vida. Em sua fuga, ele veio até a tenda de Heber.

Jael, mulher de Heber, enquanto manifesta ética atrozes, expressa a fé e lealdade que conquistou para ela a aclamação da canção de Debora. O paradoxo parece difícil de resolver. Jael pode ter sido responsável pela conduta errada, mas toda a ponto de a canção de Debora é que uma crise exigiu uma ação contra um agressor. O Deus de Israel espera o seu povo para enfrentar a crise com fé corajosa. Mesmo uma mulher estrangeira expressou sua lealdade. Para isso, ela foi justamente elogiado. A ação de Jael, embora não isento de dificuldades morais a partir do ponto de vista contemporâneo, fica em cores vivas contraste com a indecisão de tribos que estavam na periferia. Esta mulher exatamente no meio da região criticamente oprimidos deu um contributo memorável para a vitória sobre Sísera.

6. A mãe de Sísera (5: 28-31)

28 Através da janela, ela olhou para trás, e gritou:

A mãe de Sísera chorou pela grade:

Por que o seu carro que tarda em vir?

Por que demora o rumor das suas carruagens?

29 Seus senhoras sábias respondeu ela,

Sim, ela respondia a si mesma,

30 Porventura não encontrado, já que não repartem os despojos?

Uma ou duas donzelas a cada homem?

Para Sísera despojos de estofos tintos,

A despojos de estofos tintos bordados,

Roupas bordadas em ambos os lados de tingido, sobre os pescoços os despojos?

31 Então, vamos todos os teus inimigos perecer, ó Senhor:

Mas deixe-os que o amam, como o sol quando se levanta na sua força.

E a terra teve sossego por quarenta anos.

A cena final na canção de Debora é a da mãe de Sísera aguardando ansiosamente o retorno de seu filho, que nunca mais voltará. Ela e seus assistentes judiciais desesperadamente esperança contra a esperança. A cena permanece inacabada, e ficamos a imaginar o impacto que a notícia da morte de seu filho tinha sobre esta mãe de espera.

A canção de Debora fecha com a oração que todos os inimigos do Senhor pode perecer e que os amigos do Senhor pode trazer bênçãos sobre a terra (v. Jz 5:31 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
  • Débora e Baraque (caps. 4—5)
  • A nação caíra tão baixo que agora uma mulher a julgava, o que era humilhante para os homens naque-la sociedade predominantemente masculina (veja Is 3:12). Durante 20 anos 1srael oprimiu os cananeus, e Deus suscitou essa profetisa a fim de liderá-lo no caminho para a vi-tória. Primeiro, ela chamou Bara-que para libertar a nação (4:1-7) e até deu-lhe o plano de batalha que recebeu do Senhor. Em geral, o rio Quisom ficava seco, mas Deus esta-va mandando uma grande tempes-tade que inundaria o leito do rio, e os carros de ferro ficariam presos (veja 4:3 e 5:20-22). Embora He- breus 11:32 cite Baraque como um homem de fé, aqui o vemos como um homem que depende de Débo-ra para vencer. Na verdade, Deus usou duas mulheres para libertar os judeus — Débora, a profetisa, e Jael (vv. 18-24). É interessante comparar Baraque e Sansão. Ambos estavam associados a mulheres, mas em um caso esse fato leva à vitória, e no outro, à derrota. Baraque liderou 10 mil homens no monteTabor, crendo na promessa de Deus transmitida por sua serva, Débora. O Senhor, quaisquer que tenham sido as fra-quezas de Baraque, ainda honrou-o por sua fé. Débora, em seu cântico de vitória (cap. 5), bendiz ao Senhor pela disposição do povo em lutar na batalha (vv. 2,9). Entretanto, ela também cita o nome de algumas tri-bos que foram muito covardes para lutar (5:16-17). A batalha aconteceu "junto às águas de Megido", onde o rio Quisom desliza do monte Tabor. Sísera e seu exército pensaram que os carros de ferro os fariam vencer, mas foram os carros que os levaram à derrota! Deus mandou uma gran-de tempestade (5:4-5 e 20-22) que transformou a planície em um char-co, e o inimigo não pôde atacar.

    Nesse dia, Israel obteve uma grande vitória, liderada por Baraque e pla-nejada por Débora.

    Contudo, não é Baraque que mata o general Sísera. Essa tarefa cabe a outra mulher, Jael. Os que- neus eram amigáveis com Israel (Jz 1:16Jz 1:16) por causa da ligação deles com a família de Moisés (Jz 4:11), mas eles também eram amigáveis com Jabim, o rei cananeu. Em ge-ral, na cultura oriental, um homem não entra na tenda de uma mu-lher, mas Jael persuadiu Jabim, o fez sentir-se confortável e, depois, matou-o. A "estaca" provavelmen-te era uma estaca de madeira usa-da nas tendas. Sua obra é bendita no cântico de Débora (5:24-27), embora algumas pessoas achem difícil entender essa obra. Com certeza, quando as tropas de Ba-raque pegassem Sísera, elas o ma-tariam, pois ele era inimigo do Senhor (5:31), não inimigo pesso-al de Jael. Ela estava ajudando Is-rael a lutar as batalhas do Senhor. Duas mulheres regozijam-se em vitória (Débora e Jael), porém uma (a mãe de Sísera) clama em sofri-mento (5:28-30).

    Em 5:6-8, observe a descrição do estado lamentável da sociedade de Is-rael nessa época. O povo estava tão temeroso que se mudava das aldeias para as cidades fortificadas, e era pe-rigoso viajar pelas estradas principais. O declínio na vida social e moral da nação era uma conseqüência inevitá-vel do declínio espiritual dela.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    5.1 O cântico de Débora é reconhecido como um dos melhores exemplos de uma ode de triunfo, preservada na literatura hebraica. Provavelmente fez parte de uma antologia de poesia (cf.Nu 21:14; Js 10:13 e 2Sm 1:18). Foi Débora que compôs o cântico, segundo o v 7. O convite lançado no v 12 não é considerado incoerente com a sua autoria.

    5.2 Os chefes se puseram à frente de Israel, lit., "no quebrantamento dos quebradores em Israel”, ou, ainda, outra possibilidade seria. "Quando mechas de cabelos compridos apareceram em Israel". Neste último caso referir-se-ia à prática de deixar os cabelos crescerem para cumprir com seus votos (cf.Nu 6:5, Nu 6:18; indicando que era uma guerra santa, à qual o povo se dedicara de corpo e alma. • N. Hom. "O Louvor do Senhor no Mundo" está seguro:
    1) Quando Seu povo se oferece voluntariamente à Sua causa (2);
    2) Quando os líderes despertados da apatia e conclamados à ação se oferecem de todo coração (9, 12, 13);
    3) Quando o Senhor Todo-Poderoso vai à frente, na luta (4; conforme He 2:10; 2Co 2:14-47).

    5.4 Os céus gotejaram. Talvez uma referência ao aguaceiro que contribuiu para a derrota dos cananeus (4.15n).

    5.5 Sinai. É o mesmo Deus onipotente da Aliança que guiou o Povo Escolhido na travessia do deserto que, ultimamente, abriu o caminho da vitória para as forças de Israel (conforme 4.15n).

    5:6-8 Descreve a condição desolada da região norte de Israel, sujeita à extorsão dos cananeus. Cessaram as caravanas. Plena anarquia reinava, de modo que a prática do comércio se tornou impossível.

    5.8 Escolheram-se deuses novos. O motivo da miséria é sempre a substituição do único Deus por deuses falsos. Quarenta mil. O número de homens disponíveis para a formação do exército.

    5:15-17 De honra e de glória são coroados os corajosos voluntários de Israel. Denúncia merecida vem sobre as tribos que colocaram sua segurança individual acima do desafio dos seus irmãos. Dã. Aparentemente ainda não havia migrado para o norte. Sua terra logo foi tomada pelos filisteus, forçando seu deslocamento para o norte da Galiléia.

    5.19 Reis. Uma aliança de reis de cidades, com suas forças armadas, juntaram-se a Jabim, rei de Hazor, principal cidade da região norte. Taanaque, junto às águas de Megido. É a opinião dos entendidos que Taanaque e Megido dificilmente poderiam pertencer à mesma época. Há uma indicação aqui de que Megido já não era mais habitada, nesta conjuntura. O nível VII, das escavações desta cidade, foi destruído entre 1150-1125 a.C., indicando a época desta vitória de Israel sobre seus inimigos.

    5.20 Pelejaram as estrelas. No fim, a justiça predominará. A própria natureza flagelará os rebeldes contra Deus.

    5.23 Meroz. Uma cidade desconhecida que deixou de participar da luta; ainda que localizada próxima à área de batalha. Não vieram em socorro do Senhor. É pressuposto que Deus se identifica integralmente com Seu povo, enquanto este for obediente. No NT, o Senhor Jesus Cristo, por meio do Seu Espírito, participa da igreja verdadeira que é Seu Corpo, formando assim a comunhão dos santos (1Co 12:12, 1Co 12:13). Por isso, o prejudicar, a "um destes pequeninos que crêem em mim", é severamente condenado (conforme Mt 18:6), enquanto o socorrer e o apoiar aos filhos de Deus é fazê-lo a Cristo (Mt 25:45).

    5:28-30 A ansiedade no coração provocada pela demora do comandante do exército cananeu é dramatizada pela conversa imaginada da mãe de Sísera, consigo e com as damas. Uma vez que era o costume do capitão supervisionar a distribuição dos despojos, é sugerido que a demora seria devido à vastidão dos despojos. Estofos de várias cores. Os artigos mais finos e valiosos eram reservados para o comandante. No lugar de bordados se vestira de pano de saco e cinzas. Moças, lit. "mulher nova", "rapariga", destaca a miséria das mulheres, ao caírem sob o poder dos invasores.

    5.31 Os que te amam. A conclusão do cântico se torna clara: os que se rebelam contra o Senhor perecem; porém os que o amam e servem-no serão exaltados como o Sol (conforme Dn 12:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    O relato poético (5:1-31)
    No cap. 5, não temos somente um segundo relato paralelo da batalha, mas uma das peças mais antigas e mais sofisticadas da poesia hebraica que sobreviveu daquela época. Os eruditos concordam que o cerne do poema é quase contemporâneo aos eventos descritos, e com freqüência é considerado mais confiável do que o cap. 4. Enquanto estivermos apreciando a confiabilidade histórica dessa testemunha, precisamos ter em mente dois fatores muito importantes. Em primeiro lugar, no estilo poético é comum encontrar hipérbole e linguagem figurada. Em segundo lugar, o silêncio acerca de algo no poema (e.g., a respeito de Jabim) tem de ser considerado simplesmente um silêncio — ele não é a negação do evento ou da pessoa que está omitindo. Com essas ressalvas, há pouco nos dois relatos que não possa ser facilmente harmonizado e nada que torne necessária a hipótese de fontes conflitantes.
    O poema (v. NBD, “Poesia”, acerca de comentários sobre o estilo), geralmente conhecido como “cântico de Débora” (embora Baraque esteja incluído no título, mas conforme v. 7 etc.), pode ser chamado também de “hino da vitória” ou “ode do triunfo”. A sugestão popular vê nele a celebração cantada como parte da cerimônia de renovação da aliança (A. Weiser, ZAW 71 [1959] p. 67-97), embora a evidência para esse contexto continue sendo uma conjectura. O cântico dá toda a glória pela vitória a Javé, o Deus da aliança de Israel. O poema pode ser dividido de diversas formas, mas os tópicos complementares da bênção e da maldição parecem proeminentes em todo ele. Confere-se bênção a Javé pelos seus atos (v. 4,5), pelos voluntários que estão dispostos a se levantar (v. 2,9), pela derrota do inimigo (v. 19-22) e pela morte de Sísera (v. 24-27). Bênção é devida especificamente também a Jael (v. 24-27) e Débora, junto com as tribos que aceitaram o chamado de Deus para a batalha (v. 13-18). De modo oposto, a maldição é o destino de Meroz (v. 23), das tribos que não responderam ao chamado (v. 13-18), de Sísera (v. 24-27) e da mãe de Sísera (v. 28,30). Finalmente, todos os inimigos do Senhor são amaldiçoados, enquanto os que o amam são abençoados como o sol quando se levanta na sua força (v. 31).

    Ao longo de todo o poema, um retrato vívido é pintado das condições que prevaleciam antes, durante e depois da grande vitória de Javé contra o seu inimigo mais obstinado. Começando com o sumário da vida nos dias de Sangar (v. 6-8), continuando com o esboço da ordem da batalha à medida que as tribos são chamadas (v. 12-18) e culminando com os detalhes da fuga no Quisom (v. 19-22) e a morte de Sísera (v. 24-27), o poema conclui com o cântico de escárnio acerca da morte deste. Embora com base no poema possamos deduzir alguns detalhes da batalha, o seu propósito não é nos informar mas evocar o nosso louvor. E isso o poema faz de forma profunda, mesmo que simples.
    v. 2. Consagrem-se para a guerra os chefes de Israel', a BJ traz “os guerreiros soltaram a cabeleira”; isso reflete uma leitura possível dessa locução difícil em hebraico, mas faltam evidências para guerreiros com cabeleira em Israel. A locução paralela que segue é clara, louvem o Senhor: a chave para o propósito geral do cântico, v. 3. Ouçam, ó reis! Governantes, escuteml. um bom exemplo de paralelismo sinônimo, em que a segunda linha confirma e reforça a primeira. Na segunda parte do versículo, temos um paralelismo ascendente, ou em forma de degraus, em que cada linha ou locução acrescentada é somada à anterior.

    v. 4. 0 Senhor, quando saíste de Seir. nos v. 4,5, Deus é celebrado num retrato da sua poderosa teofania no Sinai. Esse tipo de narração do poder de Deus mostrado na natureza é comum na litania dos salmos (conforme He 3:3-58) e adequado aqui quando o controle de Deus sobre a natureza é a chave da vitória (v. 20,

    21). Temos aqui o retrato de uma tempestade muito intensa, destacando a tradição de raios e trovões no relato de Êxodo (Êx 19:16). Em Quisom, ao contrário do Sinai, é a chuvarada que é o fator decisivo. Edom: referências a Seir e Edom têm levado alguns estudiosos a buscar o monte Sinai a leste do vale da Arabá. Conforme Dt 33:2; Hc 3:3 e Sl 68:0,Dt 4:10 para incluir Efraim, Benjamim, Maquir (geralmente a metade oriental de Manassés, aqui provavelmente a ocidental — conforme Nu 26:29; Nu 27:1) e Issacar entre os que aceitaram o chamado. Entre os repreendidos, estão Rúben e Gileade (possivelmente Gade), na Transjordânia; Aser, no norte, próximo da costa dos fenícios; e Dã, que aparentemente ainda está na sua localização ao sul, na costa. A referência a Meroz (v. 23) é desconhecida, fazendo faltar somente as tribos de Judá e Simeão, as duas distantes geograficamente.

    v. 14. de Efraim [...] Amaleque-, lit. “de Efraim sua raiz está (em) Amaleque”. Conforme Jz

    12.15, mas alguns eruditos emendam ‘"mãlêq para ‘êmeq (vale). As mudanças de “sua raiz” são conjecturas, vara de oficial, lit. “a pena do escriba (sõpêr)”, provavelmente aqui alguém que contava os voluntários que se apresentavam. v. 15. Issacar. embora a batalha tivesse ocorrido no território deles, é estranho que o cap. 4 omita essa tribo. Com base em

    5.18, vemos que Naftali e Zebulom eram os líderes do conflito. Possivelmente Issacar e outros foram chamados a se juntar em um estágio posterior da batalha, líderes de\ a NEB, ao reordenar as palavras no hebraico, chega a “juntaram-se [...] na rebelião”, muita inquietação.: o texto hebraico da segunda linha incorpora pequenas mudanças da primeira. A AB encontra nessa variação um jogo de palavras que contrasta “comandantes orientados por ordens” com “comandantes covardes”.

    v. 17. Gileade: considerado por muitos, inclusive algumas versões antigas, como Gade. Conforme 10:7-18 e 11.1, em que essa identificação é mais difícil. Dã: talvez seja uma referência a danitas empregados por comerciantes ca-naneus ou filisteus. Conforme o cap. 18, aparentemente a ser datado depois de Débora, v. 19. Os reis de Ganaâ: Sísera e Jabim eram líderes de uma coalizão. Canaã na idade do bronze consistia em pequenas cidades-Estado, cada qual com o seu rei. Taanaque, junto às águas de Megido: Taanaque, uma cidade residencial menor, junto com o grande centro administrativo Megido, a 8 quilômetros a noroeste, estava localizada na beira da cadeia do Car-melo com vista para o Quisom. As duas foram destruídas em aproximadamente 1125 a.C. (P. W. Lapp, BA 30 [1967], p. 8-9), possivelmente em conseqüência da vitória de Débora. As águas, sem dúvida, são uma referência a alguns pântanos do Quisom nas proximidades de Taanaque. (Conforme D.A. Baly, Geography of the Bible, London, 1974, ed. rev., p. 125, 151). v. 20. Desde o céu lutaram as estre-las\ não há necessidade de concluir que os israelitas pensavam que as estrelas produziam a chuva, embora Ugarite forneça alguns paralelos interessantes. A poesia simplesmente indica uma origem celestial para a derrota de Sísera.

    v. 23. ajudar o Senhor: todos os participantes da liga deviam fidelidade primeiramente a Javé, como aquele que havia feito a aliança. Da mesma forma, ajudar irmãos crentes não é uma opção para os cristãos do Novo

    Testamento; é sua responsabilidade de aliança. Conforme 1Co 12:12-46. v. 24. a mais bendita das mulheres'. Jael, apesar da natureza cruel do seu ato violento, manteve a fidelidade da aliança com a nação à qual o seu povo havia sido unido. O fato de Héber ter feito a paz (heb. sãlôm, possivelmente um termo da aliança) com Jabim (4,17) era uma violação do seu compromisso anterior com Javé. v. 26. esmagou e traspassou suas têmporas: v.comentário Dt 4:21. Em um “cântico de escárnio” épico ou num “hino de vitória”, essas descrições vívidas eram esperadas.

    v. 28-30. O tom de ironia e de escárnio prevalece, e não simpatia, como alguns têm sugerido, v. 29. As mais sábias de suas damas: a explicação delas, que é bastante razoável, intensifica ainda mais a ironia. O leitor sabe que Sísera não vai retornar, v. 30. Uma ou duas moças [...] roupas Coloridas: os resultados comuns da vitória.

    v. 31. Assim pereçam todos os seus inimigos... o cântico termina com uma bênção e uma maldição. E a conclusão lógica de um hino que expressa responsabilidades pactuais com Javé e seu povo. O uso desse tipo de hino nas orações da comunidade seria uma extensão natural do seu propósito.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

    B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

    Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    VII. O CÂNTICO DE DÉBORA E BARAQUE. Jz 5:1-7; Jz 12:15). Após de ti vinha Benjamim (14). Quanto ao grito de guerra dos homens daquela tribo cfr. Dn 5:8. De Maquir (14). Geralmente era a parte oriental de Manassés; mas aqui talvez sejam as duas combinadas: a oriental e a ocidental. Passando com o cajado do escriba (14). Em hebraico: shebhet sopher. O cajado era talvez o símbolo ou emblema do ofício de escriba. A referência nesta altura (cerca de 1150 a.C.) a um escriba não é de surpreender, assim como a alusão à "cidade dos livros" em Jz 1:11. A escrita alfabética foi utilizada durante muitos séculos ao longo da costa da Síria, desde o primitivo alfabeto de Serabit, na península do Sinai (uma forma antiga do alfabeto original norte semítico, do qual o da Fenícia e outros alfabetos semíticos foram derivados), ao alfabeto cuneiforme de Ras Shamra (uma adaptação do dito alfabeto norte semítico). Grandes quantidades de papiro foram exportadas do Egito para a Fenícia cerca de 1100 a.C. Veja-se Jz 8:14.

    >Jz 5:17

    Gileade ficou dalém do Jordão (17). Referência à tribo de Gade que, como a de Rúben (16), não tomou parte na batalha. E Dã por que se deteve em navios? (17). Alusão provável à parte norte da tribo de Dã e aos barcos que tinha no lago Hule; mas poderá ser que o texto também se refira à mesma tribo, quando ainda habitava a costa ocidental de Canaã, apesar de já ter começado a emigrar para o norte (cfr. Jz 18:1 e segs.), e é certo alguns terem ficado para trás (cfr. Jz 13:2). Aser se assentou nos portos do mar (17). O território de Aser foi em breve invadido pelos fenícios. Em Taanaque, junto às águas de Megido (19), isto é, perto da torrente de Quisom. Possivelmente a cidade de Megido estava deserta nessa altura. Desde os céus pelejaram: até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera (20). Alude-se à cheia provocada pelas chuvas torrenciais que afundou os carros de Sísera. Cfr. Js 10:12 e segs. Meroz (23). Foi identificada com Kirbet Marus a cerca Dt 13:0. Rachou-lhe a cabeça (26). A palavra hebraica halaph (literalmente: "atravessar") aparece em 20:24.

    >Jz 5:28

    A mãe de Sísera... exclamava pela grade (28). O final do cântico é movimentado e colorido. Repare-se nesta cena da janela de acentuado sabor oriental. E até ela respondia a si mesma (29), como a convencer-se que tudo corria bem. Apesar da confiança tranqüilizadora das damas, não se calarão os seus pressentimentos. Uma ou duas moças a cada homem (30). A palavra moça (heb. raham) encontra-se na pedra moabita de Mesa (cerca de 850 a.C.) no sentido depreciativo de "moça" ou "criada". Despojos de várias cores de bordados (30). Os hebreus eram exímios na arte de tingir, como é fácil depreender-se da descrição das tendas do deserto e das vestes sacerdotais. Talvez que dos egípcios herdassem tal ciência. Escavações revelaram que o tingir as lãs era uma indústria destacada em Debir e Mispa de Benjamim. Para os pescoços do despojo (30). Segundo outra leitura teríamos: "um despojo para o meu pescoço". Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos (31). Invocando uma maldição sobre os inimigos do Senhor e uma bênção para os Seus amigos, a conclusão do cântico assemelha-se grandemente ao Sl 68:1-19.


    Dicionário

    Campo

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Morte

    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

    Naftali

    A minha luta. 1. o sexto filhode Jacó – e era filho de Bila (Gn 30:8). Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar em armas (Nm 1:43 – 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais novo – e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4:10 – 5.18 – 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa, assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29). Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (is 9:1Mt 4:13-15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali. Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.

    (Heb. “minha luta”). Segundo filho de Jacó e Bila, serva de Raquel. De acordo com a narrativa bíblica (Gn 30:8), ele recebeu este nome porque Raquel viu em seu nascimento um sinal de que Deus lhe dera uma vantagem em sua luta com a rival, sua irmã Lia. Depois do nascimento de Naftali, Raquel concebeu e deu à luz seus próprios filhos José e Benjamim. Naftali nunca mais foi mencionado, exceto nas bênçãos proferidas por Jacó e Moisés e só como patronímico da tribo que recebeu seu nome. Israel, de uma maneira um tanto obscura, refere-se a ele como “uma gazela solta” (Gn 49:21), enquanto Moisés, ao falar da prosperidade e do favor que a tribo experimentaria, especifica que sua localização territorial seria ao “sul do lago” (Dt 33:23). A herança que a tribo recebeu posteriormente indica que o lago em questão era o da Galiléia, onde Naftali se estabelecera ao norte e noroeste dele.

    Isaías, em uma de suas mais gloriosas profecias messiânicas, olhou para um tempo quando o desânimo e a tristeza seriam substituídos pela luz radiante das boas novas da salvação (Is 9:1-7). A terra de Zebulom e de Naftali seriam especialmente beneficiadas e não se pode ignorar o significado da vida e do trabalho de Cristo naquela região como cumprimento da esperança profética (cf Mt 4:12-16). E.M.


    Naftali [Luta] -

    1) Sexto filho de Jacó (Gn 30:8)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de NAFTALI 1, (Nu 1:43); (Js 19:32-39).

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Vida

    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.

    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24


    Zebulom

    Foi o décimo filho de Jacó (Gn30.20). Quando a tribo de Zebulom partiu do Egito contava 57.400 homens capazes de pegar em armas. Aproximadamente 40 anos mais tarde, o número de guerreiros elevava-se a 60.500. o território cedido a Zebulom, na Terra da Promissão, ficava de certo modo entre o mar de Tiberíades e o Mediterrâneo (Gn 49:13). A referência em Dt 33:19, ‘chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia’ tem sido interpretada no sentido de entregar-se mais tarde a respectiva tribo ao comércio, à pesca e à fundição de metais e do vidro. o rio Belo, cuja areia se adaptava à fabricação do vidro, corre no território de Zebulom. As ‘saídas’, a que se refere o vers. 18 do cap. 33 do Deuteronômio, são as da planície do Aca – e o monte a que se refere o vers. 19 é a eminência sagrada do Tabor, que Zebulom havia de repartir com issacar. o ‘caminho do mar’ (is 9:1), a grande estrada de Damasco ao Mediterrâneo, atravessava uma boa parte do território de Zebulom e devia ter o seu povo em comunicação com os negociantes da Síria, Fenícia e Egito. As tribos de Zebulom e Naftali distinguiram-se na guerra de Baraque e Débora contra Sísera, o general dos exércitos de Jabim. (*veja, também, Nm 1:9-30 – 26.26,27 – Js 19:10Jz 4:6-10 – 5.14,18.) As povoações de Nazaré, Caná, e Tiberíades estavam situadas dentro dos limites de Zebulom (is 9:1Mt 4:13-15).

    Décimo filho de Jacó; era filho de Lia, a qual ficou feliz com seu nascimento, principalmente por causa da rivalidade entre ela e sua irmã Raquel; por isso, chamou-o de Zebulom, para fazer um jogo com duas palavras, em que uma delas significa “dote” e a outra, “honra”. Assim, Gênesis 30:19-20 diz: “Lia concebeu outra vez, e deu a Jacó um sexto filho. Disse Lia: Deus me deu um excelente dote; desta vez o meu marido me tratará com honras, porque lhe dei seis filhos. E chamou-lhe Zebulom”.

    Os filhos de Zebulom nasceram antes de ele descer com seu pai para o Egito (Gn 35:23; Gn 46:14). Na bênção de Jacó sobre ele e seus descendentes foi-lhe prometida uma terra à beira-mar e uma fronteira que se estenderia até Sidom (Gn 49:13). A distribuição final da terra de Canaã entre as tribos dá apenas uma indicação de onde eram os limites. Entretanto, as regiões norte e oeste do vale de Esdralom faziam parte do território da tribo e no leste as fronteiras se estendiam na direção do sul do mar da Galiléia, mas não chegavam até lá. Para o sul o território de Zebulom ia até o monte Tabor e a oeste fazia divisa com o território da tribo de Aser (Js 19:10-16). É interessante notar que os registros disponíveis não indicam se era possível ter acesso por mar ao território de Zebulom. Existem, portanto, especulações de que a bênção de Jacó cumpriu-se de outras maneiras, talvez com uma extensão não registrada ao monte Carmelo, mencionada implícitamente por Josefo.

    Durante a peregrinação no deserto, a tribo de Zebulom era liderada por Elieabe, filho de Helom (Nm 2:7); ela acampava a leste do Tabernáculo, junto com a tribo de Judá. O juiz Elom pertencia a essa tribo (Jz 12:11-12) e Zebulom proporcionou 50:000 soldados com muitas armas para ajudar Davi, quando este marchou em Hebrom (1Cr 12:33). Grande parte dos membros desta tribo afastara-se do Senhor nos dias do rei Ezequias, embora alguns deles ainda fossem a Jerusalém para adorar ao Senhor (2Cr 30:18). Ela desapareceu depois que a Assíria invadiu Israel. Entretanto, a despeito do terrível juízo de Deus, Isaías profetizou — para testemunhar a fidelidade de Deus para com seu povo — que a terra “envilecida” de Zebulom e Naftali seria novamente enobrecida pelo Senhor (Is 9:1; veja também Ez 48:26-33). Esta profecia se cumpriu quando, conforme Mateus indicou, do meio das trevas o próprio Cristo trouxe a luz de Deus àquelas tribos, quando habitou em Cafarnaum (Mt 4:13-16). Apocalipse 7:8-9 nos lembra que os fiéis de Zebulom unir-se-ão aos salvos do mundo e estarão em pé diante do trono do Cordeiro. P.D.G.


    Zebulom [Habitação]


    1) Filho de Léia e de Jacó (Gn 30:19-20).


    2) Uma das 12 TRIBOS de Israel (Nu 1:31) e o seu território (Mt 4:13-16).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 5: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo.
    Juízes 5: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1235 a.C.
    H2074
    Zᵉbûwlûwn
    זְבוּלוּן
    o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
    (Zebulun)
    Substantivo
    H2778
    châraph
    חָרַף
    reprovar, escarnecer, blasfemar, desafiar, arriscar, criticar, censurar
    (betrothed)
    Verbo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H4791
    mârôwm
    מָרֹום
    altura
    (the high places)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5321
    Naphtâlîy
    נַפְתָּלִי
    o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
    (Naphtali)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo


    זְבוּלוּן


    (H2074)
    Zᵉbûwlûwn (zeb-oo-loon')

    02074 זבולון Z ebuwluwn̂ ou זבלון Z ebuluwn̂ ou זבולן Z ebuwlun̂ ;

    procedente de 2082, grego 2194 Ζαβουλων; DITAT - 526b

    Zebulom = “exaltado” n pr m

    1. o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
    2. a tribo descendente de Zebulom n pr loc
    3. a terra alocada para a tribo de Zebulom

    חָרַף


    (H2778)
    châraph (khaw-raf')

    02778 חרף charaph.

    uma raiz primitiva; DITAT - 749,750,751; v

    1. reprovar, escarnecer, blasfemar, desafiar, arriscar, criticar, censurar
      1. (Qal) reprovar
      2. (Piel) reprovar, desafiar, escarnecer
    2. (Qal) passar o inverno, passar a época da colheita, permanecer na época da colheita
    3. (Nifal) adquirir, noivar

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    מָרֹום


    (H4791)
    mârôwm (maw-rome')

    04791 מרום marowm

    procedente de 7311; DITAT - 2133h; n m

    1. altura
      1. altura, elevação, lugar elevado
        1. num lugar elevado (adv)
      2. altura
      3. orgulhosamente (adv)
      4. referindo-se aos nobres (fig.)

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    נַפְתָּלִי


    (H5321)
    Naphtâlîy (naf-taw-lee')

    05321 נפתלי Naphtaliy

    procedente de 6617, grego 3508 Νεφθαλειμ;

    Naftali = “luta” n pr m

    1. o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
    2. a tribo descendente de Naftali, o filho de Jacó n pr loc
    3. o território designado a tribo de Naftali

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)