Enciclopédia de Juízes 8:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 8: 25

Versão Versículo
ARA Disseram eles: De bom grado as daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali uma argola do seu despojo.
ARC E disseram eles: De boa mente os daremos. E estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali um pendente do seu despojo.
TB Eles responderam: De boa vontade as daremos. Estenderam uma capa, e cada um deles deitou ali as arrecadas do seu despojo.
HSB וַיֹּאמְר֖וּ נָת֣וֹן נִתֵּ֑ן וַֽיִּפְרְשׂוּ֙ אֶת־ הַשִּׂמְלָ֔ה וַיַּשְׁלִ֣יכוּ שָׁ֔מָּה אִ֖ישׁ נֶ֥זֶם שְׁלָלֽוֹ׃
BKJ E eles responderam: Voluntariamente nós os daremos. E eles estenderam uma veste, e nela todo homem lançou os brincos do seu despojo.
LTT E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada homem dentre eles lançou ali uma argola do seu despojo.
BJ2 "Dá-los-emos de boa vontade," responderam. Ele estendeu, pois, a sua capa, e cada um deles lançou nela um anel do seu despojo.[v]
VULG Qui responderunt : Libentissime dabimus. Expandentesque super terram pallium, projecerunt in eo inaures de præda :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 8:25

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
  1. O Ciúme de Efraim (8:1-3)

Insatisfeitos com aquilo que eles consideraram um papel de menor importância na vitória — e provavelmente desejosos de compartilhar não apenas a glória, mas também os despojos da guerra — os homens de Efraim reclamaram amargamente a Gideão. "Por que você nos insultou não pedindo nossa ajuda desde o início?". E contenderam com ele fortemente (1). A idéia básica da palavra hebraica que expressa esse clima pode ser traduzida como "pegar o outro pelos cabelos".

A resposta de Gideão foi uma obra prima da conciliação: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim [ou a sua parte no final da batalha] melhores do que a vindima de Abiezer [aquilo que meus homens fizeram no início]? (2). Abiezer era a família de Gideão e esta referência pode indicar que a maior parte dos 300 homens com os quais a batalha foi ganha fizessem parte ou fossem próxi-mos do clã de Gideão. Orebe e Zeebe foram entregues nas mãos dos efraimitas. Nada do que Gideão tinha alcançado, disse ele, era digno de se comparar a isso. Diante dessas palavras, a sua ira se abrandou para com ele (3; cf. Pv 15:1).

16.Ceticismo de alguns Oficiais (8:4-9)

Gideão e seus trezentos soldados cruzaram o rio Jordão, já cansados, mas ainda perseguindo (4) seus inimigos. Em Sucote o líder pediu comida aos habitantes da cidade para poder alimentar seus soldados famintos e assim concluir sua vitória com a captura de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas (4,5). Sucote era uma cidade no vale do Jordão, próxima a Zaretã, no território de Gade. Hoje o local é conhecido como Tell Ahsas, cerca de 2 quilômetros ao norte do Jaboque. Sucote também era o nome do primeiro local de acampamento de Israel depois de saírem de Ramessés, na fronteira do Egito (Êx 12:37).

Os oficiais de Sucote responderam com desdém: "Mas você ainda não os capturou", deixando implícito que, se eles ajudassem um punhado de camponeses cansados e este grupo fosse mais tarde derrotado pelos reis poderosos, estes voltariam para executar a vingança. A resposta de Gideão foi: "Quando o Senhor entregar estes dois fugitivos em minhas mãos eu voltarei e ferirei a sua carne com os espinhos do deserto e com os abrolhos" (6,7).
O mesmo pedido foi feito em Penuel, com resultados idênticos. Penuel é chamada uma vez de Peniel (Gn 32:30) e significa "a face de Deus". Era originalmente um local de acampamento a leste do Jordão, próximo ao rio Jaboque. Tornou-se cidade na época de Gideão. Não é possível identificar o local atualmente. A resposta de Gideão foi: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre, provavelmente uma fortaleza na qual os cidadãos poderiam se refugiar em tempos de perigo. Talvez a própria Penuel não tivesse muros de proteção.

Como no caso da atitude dos efraimitas, a reação dos homens de Sucote e Penuel claramente mostra quão fraca era a associação entre as tribos de Israel no tempo dos juízes. Havia muita luta e ciúme entre elas. Até mesmo os poderosos reinos de Davi e Saul foram divididos basicamente pelas mesmas razões.

  1. Gideão Captura dois Reis (8:10-12)

Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor, um lugar a leste do mar Morto, no vale de Sirhan, cuja localização exata é desconhecida. O enorme exército de Midiã foi reduzido a 15 mil homens; 120 mil caíram na batalha e o resto foi espalhado. Subiu Gideão pelo caminho dos que habitavam em tendas (11), pela rota das caravanas que levava para o oriente de Noba e Jogbeá. Jogbeá, "elevado", é a moderna Hirbet-Ajbetah. Noba era evidentemente um local próximo.

Os midianitas estavam totalmente desprevenidos. Talvez não esperavam que Gideão os perseguisse até tal distância no deserto. O ataque repentino de um pequeno bando de israelitas foi mais uma vez bem-sucedido. Os dois reis foram capturados e todo o exército se afugentou (12), aterrorizado e tomado pelo pânico.

  1. Gideão Cumpre sua Palavra (8:13-17)

Gideão voltou de sua batalha antes do nascer do sol (13) ou, como diz literalmen-te o hebraico, "pela subida (ou colina) de Heres", um local desconhecido. Ele capturou um jovem de Sucote e o interrogou. O jovem descreveu os príncipes (14), ou seja, escreveu os nomes de 77 oficiais e anciãos da cidade. O termo príncipes talvez se refira a líderes militares. E, anciãos refere-se aos chefes das famílias que governavam o distrito.

Ao chegar à cidade, Gideão exibiu seus cativos àqueles que o insultaram anteri-ormente. E tomou os anciãos daquela cidade, e espinhos do deserto, e abro-lhos e com eles ensinou aos homens de Sucote (16). É difícil interpretar estas palavras de outra maneira que não seja a morte por tortura, embora F. F. Bruce cite D. W. Thomas para sugerir que um significado alternativo da raiz da palavra traduzido como ensinou seja "tenha feito calar e subjugado"» A fortificação em Penuel foi derrubada e a população masculina foi morta.

  1. Gideão Executa Zeba e Salmuna (8:18-21)

A seguir, Gideão executou os reis midianitas capturados. A razão para esta busca incansável se torna clara agora. Já havia acontecido um massacre de homens em Tabor algum tempo atrás, dirigido pelos dois reis que estavam agora sob o poder de Gideão. Em função do interrogatório conduzido pelos líderes de Israel, descobriu-se que os executa-dos eram irmãos de sangue de Gideão e sua atitude de matar os midianitas responsáveis foi tomada como uma vingança de sangue (Dt 19:12-13). Quando ocorria um assassinato, o parente mais próximo do falecido, chamado em hebraico de goel, tinha a obrigação de executar o assassino tão logo o encontrasse (Nm 35:19-21). Zeba e Salmuna poderiam ter recebido misericórdia se tivessem agido com misericórdia.

Jéter, o primogênito de Gideão, ainda era um garoto. Quando seu pai ordenou-lhe que matasse os prisioneiros, ele se afastou, com medo. Os próprios reis pediram que Gideão 'realizasse o trabalho para poupá-los da desgraça maior de morrerem nas mãos de um menino. As luetas que estavam no pescoço dos seus camelos (21), ou seja, as luas crescentes em miniatura usadas como ornamentos ou como amuletos, eram feitas geralmente de ouro e elas se tornaram parte dos despojos.

  1. O Éfode de Ouro (8:22-28)

Os israelitas propuseram que Gideão se tornasse seu rei e estabelecesse uma mo-narquia hereditária. Gideão, porém, rejeitou o pedido, dando a entender que sua convic-ção era que Israel deveria ser uma teocracia, ou seja, um governo no qual Deus controla-ria por meio de agentes de sua escolha: Sobre vós eu não dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o Senhor sobre vós dominará (23).

Em resposta, ele fez um pedido para que sua parte nos despojos tomados dos midianitas fossem os pendentes ou anéis do nariz tomados dos inimigos mortos ou capturados. Porquanto eram ismaelitas (24) talvez queira dizer que eles eram comer-ciantes nômades. Tecnicamente, os ismaelitas eram descendentes de Hagar (Gn 25:12) ; os midianitas, de Quetura (Gn 25:2). Mas os dois termos foram usados amplamente e nem sempre com precisão. Um uso liberal similar é encontrado no livro de Gênesis, no relato da venda de José ao Egito (cf. Gn 37:28), onde os comerciantes são chamados de ismaelitas ou midianitas. Também pode ser o caso de os descendentes de Ismael serem chamados de midianitas porque viviam em Midiã. Certamente não é necessário supor duas linhas de dois relatos separados que possam ter sido confundidos por um compila-dor do pós-exílio que tentou harmonizá-los!

Os israelitas prontamente assentiram ao pedido de Gideão e estenderam uma capa (25) na qual cada um dos soldados colocou os pingentes que tinham retirado. O peso total foi de mil e setecentos siclos de ouro (26), cerca de 19 quilos. Além disso, havia outros ornamentos, como colares e pendentes, a veste púrpura da realeza e as correntes do pescoço dos camelos. Com isso, Gideão fez um grande éfode, talvez apenas um troféu de guerra. O significado original de éfode era o de uma roupa usada por um sacerdote (1 Sm 22.18), uma capa ou um manto sacerdotal. O AT prescreve que o sumo sacerdote deveria usar um bastante caro, tecido em ouro, de pano azul, púrpura, carmesim, de linho fino torcido, ornamentado com ouro e pedras (Êx 28:4-14). Qualquer que fosse a natureza do éfode de Gideão, o que ele queria que fosse um inofensivo símbolo de uma grande vitória transformou-se em tropeço a Gideão e a toda sua família (27). Toda a nação passou a venerar aquele objeto com a natural afinidade que a natureza humana corrompida tem pela idolatria. Não é necessário presumir que o próprio Gideão tenha adorado este éfode, pois seu nome está registrado no Novo Testamento entre os fiéis (I-lb 11.32). No máximo ele considerou aquilo como um símbolo do Deus verdadeiro.

A adoração do éfode é uma exceção ao padrão normal do livro de Juízes, i.e., Israel começou a resvalar para o abismo da idolatria antes da morte do juiz.' Todavia a derrota de Midiã sinalizou um outro período de 40 anos de paz para Israel.

21. A Morte de Gideão (8:29-32)

Depois de Midiã ter sido derrotada, Gideão voltou e habitou em sua casa (29) em Ofra. Ele teve diversas esposas e foi pai de 70 filhos. Em antecipação a um desenvolvi-mento posterior, um deles é destacado dos outros: Abimeleque (31), filho de uma concubina que morava em Siquém. Abimeleque, nome comum na Palestina, significa "pai de um rei". Também era o nome (ou o título) de reis filisteus que viveram nos dias de Abraão (Gn 20:2) e Isaque (Gn 26:6-8). Gideão morreu em idade madura e foi enterrado no sepulcro de seus pais em Ofra.

SEÇÃO III

A CONSPIRAÇÃO DE ABIMELEQUE

Juízes 8:33 — 9.57

  1. A INFIDELIDADE DE ISRAEL, 8:33-35

Quando Gideão faleceu, Israel mais uma vez mostrou-se infiel para com Deus e as pessoas se prostituíram (a chamada analogia profética que descreve a idolatria como infidelidade a um cônjuge verdadeiro) após os baalins, e puseram a Baal-Berite por Deus (33). Baalins eram os ídolos locais ou deuses cananeus da Natureza. Baal-Berite, ou "senhor de uma aliança", também era conhecido como o Deus Berite (9,46) e aparente-mente era o nome que promovia a adoração em Siquém. O Senhor Deus de Israel foi rapi-damente esquecido e, com Ele, a casa de Gideão sentiu uma pontada de ingratidão pelo fato de a nação ter logo se esquecido da libertação que aquele homem promovera.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 8 versículo 25
Conforme Ex 32:2-3 A entrega destes objetos valiosos dá a impressão de ser o pagamento de um tributo exigido por alguém que tinha autoridade.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
*

8.1-3 O conflito aqui entre Efraim e Gideão é semelhante ao conflito entre Efraim e Jefté; ver 12:1-6.

* 8.4-21

Gideão tem problemas com os homens de Sucote e de Penuel, e acaba castigando os dois grupos por não lhe terem ajudado na perseguição dos líderes midianitas.

* 8:22

Domina sobre nós. Gideão foi um juiz tão notável que o povo queria torná-lo rei.

* 8:23

o SENHOR vos dominará. Esse versículo, assim como 1Sm 8:7-9, demonstra que o reinado em Israel foi um erro. Mesmo assim, Juízes demonstra que se tornara necessário. Sem rei, a sociedade desintegrava-se (21.25).

* 8:24

dai-me... as argolas. Embora Gideão rejeitasse o reino, agia como rei (v. 30 e 31).

* 8:27

estola sacerdotal. A estola sacerdotal genuína do sumo sacerdote era usada para buscar a vontade do Senhor (1Sm 23:9-11; 30:7,8).

se prostituiu. Gideão, o maior dos juízes até Samuel, deu ao povo ocasião para pecar (2.17 e notas).

um laço a Gideão e à sua casa. O pai de Gideão tinha sido idólatra (6.25), e agora Gideão caiu no mesmo pecado.

* 8:31

Abimeleque. Gideão dá ao filho da sua concubina o nome de “Abimeleque” (“meu pai é rei”), apesar de Gideão ter alegado não querer ser rei. Ver vs. 23, 24.

* 8.33 – 9.57 A história de Abimeleque demonstra o desastre que o tipo errado de rei podia vir a ser. Abimeleque era um antilibertador, um opressor do povo, e um violador da aliança. Sua história suscita a pergunta de quem deve ser rei (9.2, 8-20, 28, 29). Tendo em vista essa pergunta, é significante que Abimeleque e Saul se assemelhem em aspectos importantes (9.23, nota; 9.54, nota). Assim fica subentendido que Saul era o mesmo tipo de rei que Abimeleque. A mensagem aos leitores de Juízes era que não deveriam querer que Isbosete, filho de Saul, fosse o seu rei, assim como Israel não tinha desejado Abimeleque, filho de Gideão.

* 8:33

Baal-Berite. Lit. “Baal (senhor) da aliança.” Esse deus era uma imitação falsa do Deus que realmente era o Senhor da aliança. Ver 9.4, nota.

* 8:34

não se lembraram. Lembrar-se de Deus e das suas obras salvíficas é o primeiro passo na obediência à aliança (2.10, nota).

* 8:35

nem usaram de benevolência. Ver 9.5, 16-19.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
8.1-3 Os líderes da tribo do Efraín se sentiram desprezados porque Gedeón não lhes tinha pedido que se unissem à batalha, mas sim os tinha deixado no lugar para que "limpassem" aos madianitas que escapassem ("o rebusco") assim é que o confrontaram com ira. Gedeón assegurou aos líderes do Efraín que seus lucros tinham sido maiores que os de seu próprio clã (Abiezer). Sua diplomática explicação assinalou que esta força de retaguarda tinha conseguido capturar aos generais dos inimigos, isolando aos líderes de seus soldados. Não todos os trabalhos necessários estão nos postos de liderança altamente visíveis. Muito do trabalho necessário de qualquer empresa bem-sucedida é considerado por muitos como trabalho sujo. Mas dito trabalho é vital para que uma grande tarefa fique feita. Os engenheiros e os milionários podem desenhar e financiar um elegante edifício, mas são os pedreiros os que executam o trabalho. O orgulho faz que procuremos reconhecimento. Está você contente sendo o pedreiro de Deus, ou se sente ressentido pelo trabalho que Deus lhe deu?

8:5, 9 Os líderes do Sucot e Peniel se negaram a ajudar ao Gedeón, provavelmente por temor à vingança do Madián se ele falhava (o exército do Gedeón era de 300 homens perseguindo 15,000). Deveram haver-se dado conta que a vitória era segura porque Deus estava com o Gedeón. Mas estavam tão preocupados com salvar-se a si mesmos que nunca pensaram no poder que Deus tem para salvar.

Devido ao temor ou à preocupação por nós mesmos, possivelmente não possamos reconhecer a presença de Deus em outras pessoas e portanto nos perdemos a vitória de Deus. Logo, temos que enfrentar às amargas conseqüências por não haver unido às forças daqueles que Deus escolheu para realizar sua obra. Já que a obra de Deus prevalecerá com ou sem você, uma se rapidamente aos que estão envoltos em uma tarefa divina, emprestando ajuda com seu tempo, dinheiro, talentos e oração.

8:11 Os madianitas estavam escapando para o deserto, onde viviam os nômades moradores de lojas. Não esperavam que Gedeón os seguisse até tão longe.

8.15-17 Gedeón cumpriu a advertência que tinha feito em 8.7. É muito difícil determinar se este ato de vingança estava justificado ou se devia ter deixado a Deus o castigo. Gedeón era o líder que Deus tinha designado, mas os chefes do Sucot e Peniel se negaram a ajudá-lo por temor ao inimigo. Demonstraram não ter nem fé nem respeito para Deus e para o homem que O tinha eleito para salvá-los. Devemos ajudar a outros porque é o correto, seja que por isso obtenhamos ou não algum benefício pessoal.

8:20, 21 Era humilhante para um rei ser matado por um menino porque se veria a desigualdade entre ambos ("como é o varão, tal é sua valentia"). Os dois homens queriam evitar tal desgraça, assim como a morte lenta e dolorosa que um espadachim inexperiente poderia infligir.

ABIMELEC

A gente que deseja poder sempre ultrapassa em número a aqueles que são capazes de usar o poder sabiamente uma vez que o têm. Possivelmente se deva a que o poder tem uma forma de apoderar-se e controlar à pessoa que o usa. Isto acontece especialmente nos casos nos que se herda o poder que não se merece. A vida do Abimelec nos mostra o que acontece quando a ambição de poder corrompe o julgamento.

A posição do Abimelec na família do Gedeón como filho de uma concubina deveu ter originado uma grande tensão entre ele e os muitos outros filhos do Gedeón. Um contra setenta: Com tais probabilidades uma pessoa pode ser esmagada ou se faz cruel. É óbvio qual direção escolheu Abimelec. A posição do Gedeón como guerreiro e juiz tinha colocado ao Abimelec em um ambiente de poder; a morte do Gedeón lhe deu a oportunidade a este filho de provar o poder. Uma vez que começou o processo, os resultados desastrosos foram inevitáveis. Uma pessoa sedenta de poder não se satisfaz quando o obtém, só se volta mais sedenta. Esta sede consumiu a vida do Abimelec. À larga, não pôde tolerar nenhuma ameaça a seu poder.

Por este tempo, a posse tinha trocado: Abimelec já não tinha o poder, o poder o tinha a ele. Uma lição que podemos aprender de sua vida é que nossas metas controlam nossas ações. A quantidade de controle é proporcional à importância da meta. A meta mais importante do Abimelec era ter poder. Sua ambição de poder o levou não só a aniquilar a seus irmãos, mas também a cidades inteiras que se negaram a submeter-se a ele. Nada mais que a morte podia deter seu impulso sangrento de conquista. Que irônico resulta que tenha sido ferido fatalmente por uma mulher! O contraste que existe entre o Abimelec e os grandes personagens das Escrituras é maiúsculo. Abimelec queria controlar à nação; em troca eles estavam dispostos a ser controlados Por Deus.

Pontos fortes e lucros:

-- O primeiro que se automóvel declarou rei do Israel

-- Qualificado estrategista tático e organizador

Debilidades e enganos:

-- Ambicioso de poder e cruel

-- Extremamente crédulo

-- Aproveitou a posição de seu pai sem imitar seu caráter

-- Fez matar a sessenta e nove de seu setenta meio irmãos

Dados gerais:

-- Onde: Siquem, Aruma, Tebes

-- Ocupações: Rei (autoproclamado), juiz, perturbador político

-- Familiares: Pai: Gedeón. Seu único irmão sobrevivente: Jotam

Versículos chave:

"Assim pagou Deus ao Abimelec o mal que fez contra seu pai, matando a seus setenta irmãos, e todo o mal dos homens do Siquem o fez Deus voltar sobre suas cabeças, e veio sobre eles a maldição do Jotam filho do Jerobaal" (Jz 9:56-57).

Sua história se relata em Juizes 8:31-9.57. Também se menciona em 2Sm 11:21.

8:23 O povo queria fazer rei ao Gedeón, mas ele assinalou que Deus governaria sobre eles. Apesar de suas contradições, Gedeón nunca perdeu de vista a importância, tanto para a nação como para o indivíduo, de pôr a Deus em primeiro lugar. É Deus o primeiro em sua vida? Se o for, deve afetar cada dimensão de seu quehacer, não só sua participação na igreja.

8:26, 27 Os que eram muito enriquecidos punham ornamentos em seus camelos como uma maneira de exibir suas riquezas. As mulheres, do mesmo modo, usavam quantidades exorbitantes de jóias, freqüentemente até quinze pares de brincos. Também se usavam as jóias para a boa sorte. Depois que Gedeón chegou ao poder, parecesse que se deixou levar pela acumulação de riqueza. À larga, isto conduziu aos israelitas à idolatria.

8:27 Um efod era um objeto de vestir feita de linho que levavam os sacerdotes sobre seu peito. Era considerado santo (Ex 28:5-35; Ex 39:2-24; Lv 8:7-8). Gedeón provavelmente tinha bons motivos para fazer um efod (uma lembrança visível que comemorava a vitória). Infelizmente, o povo começou a adorar o efod como se fora um ídolo. É triste que muitas decisões que provêm de bons motivos têm negativos resultados. Possivelmente ninguém se detém perguntar "O que pode sair mau?" ou "Há alguma possibilidade de uma conseqüência negativa?" Em seus planos e decisões, tome um tempo para antecipar como uma boa idéia pode converter-se em um problema potencial.

8:31 Esta relação do Gedeón com uma concubina deu como resultado um filho que destroçou a família do Gedeón e provocou uma tragédia à nação. A história do Gedeón ilustra o fato de que os heróis em batalha não sempre são heróis na vida diária. Gedeón dirigiu à nação mas não pôde dirigir a sua família. Sem importar quem você seja, o relaxamento moral lhe causará problemas. Que tenha ganho uma batalha contra a tentação não significa que automaticamente vá superar a seguinte. Devemos ser constantemente cuidadosos com as tentações. Algumas vezes, logo depois de uma vitória, Satanás ataca mais forte.

8:33 Baal-berit significa "Baal (senhor) do pacto". A adoração deste ídolo possivelmente tenha combinado elementos tanto da religião israelitas como da cananea.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
F.'S Ephod GIDEÃO (8: 22-32)

22 Então os homens de Israel disseram a Gideão: Domina tu sobre nós, tanto tu, e teu filho, eo filho de teu filho; . porquanto nos livraste da mão de Midiã 23 Gideão lhes disse: Eu não te dominará, nem meu filho sobre vós. Jeová te dominará 24 E disse Gideão a eles, eu faria um pedido de vocês, para que vocês me dar a cada um as arrecadas do seu despojo. (Para eles tinham arrecadas de ouro, porquanto eram ismaelitas.) 25 E eles responderam: De boa vontade dar-lhes. E estenderam uma capa, e deles deitou ali cada um, as arrecadas do seu despojo. 26 e do peso dos brincos de ouro que ele pediu, mil e setecentos siclos de ouro; afora os crescentes, e os pingentes, e as vestes roxo que estava sobre os reis de Midiã, e além das cadeias que estavam prestes pescoços dos seus camelos. 27 E fez Gideão um éfode, e colocá-lo em sua cidade, em Ofra E todo o Israel se prostituiu ali após ele; e tornou-se um laço para Gideão e para sua casa. 28 Assim foram abatidos os midianitas diante dos filhos de Israel, e eles levantaram a cabeça, não mais. E a terra teve sossego por quarenta anos nos dias de Gideão.

29 E Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. 30 Gideão teve setenta filhos de sua coxa; pois ele tinha muitas mulheres. 31 E a sua concubina que estava em Siquém, ela também lhe deu um filho, e chamou o seu nome Abimeleque. 32 Gideão, filho de Joás, numa boa velhice, e foi sepultado na sepultura de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.

Encaminhamento de sucesso de Gideão dos midianitas desenhou as tribos de Israel. Ele foi elevado a um lugar de força e liderança e foi oferecido o cargo de rei. Aqui foi um grande teste de lealdade de Gideão a Deus. Para aceitar o reinado violaria a teocracia, e esta violação ele se recusou a cometer. Sua resposta à sua oferta foi um intransigente, Jeová te dominará (v. Jz 8:23 ).

Gideão rebateu o pedido dos homens de Israel com um pedido de sua autoria. Ele pediu que cada um dar-lhe os brincos do seu despojo (v. Jz 8:24 ). Aqueles que se juntou em recolhendo os despojos da vitória sobre os midianitas voluntariamente entregou-los, e Gideão fez um éfode deles e configurá-lo em Ofra, sua cidade natal em Manassés. A referência à estola sacerdotal aqui, como em Jz 17:5 , parece ser um pouco enigmático. Exatamente o que o éfode era, os estudiosos não estão certos.Possivelmente depois de tudo Gideão tomou crédito indevido para si mesmo para as vitórias obtidas fazendo-se um símbolo de sua liderança que roubou de Deus a glória e virou o povo à idolatria.

Ofra tinha sido um lugar memorável para Gideão. Aqui o anjo do Senhor lhe apareceu, enquanto ele furtivamente colhida de grãos em uma prensa de vinho. Aqui, ele desafiou Baal, destruindo o altar de Baal. Aqui ele ergueu um altar ao Senhor, e adoraram. É interessante, então, que em Ofra Gideão colocou a estola sacerdotal, o que provavelmente foi destinado para lembrar o que Deus havia realizado através de Gideão.

Qualquer que tenha sido a razão para fazer a estola sacerdotal e colocá-lo em Ofra, o objeto se tornou uma fonte de tentação e levou Israel a pecar: All Israel se prostituiu depois que ele (v. Jz 8:27 ). Mesmo memoriais bem-intencionados para bênçãos e vitórias divinas pode tornar-se, involuntariamente, objetos de idolatria que corrompem a adoração de Deus e impede o progresso espiritual.

Assim Gideão, que tinha derrubado Baal-adoração, involuntariamente preparou o caminho de volta à idolatria. Aparentemente Gideão pretende que a estola sacerdotal em Ofra de glorificar a Deus, mas aos poucos ele levou para longe de Deus. Um originalmente boa intenção por parte de Gideão ficou atualizado em uma má ação por Israel. Isso já aconteceu muitas pessoas bem-intencionadas.

VI. Abimeleque, Tola, JAIR (Jz 8:33)

33 E sucedeu que, como Gideão estava morto, que os filhos de Israel voltaram, e se prostituíram após a Baal, e fez Baal-Berite por deus. 34 E os filhos de Israel não se lembraram do Senhor seu Deus, que os livrara da mão de todos os seus inimigos ao redor; 35 nem eles mostrou bondade para com a casa de Jerubaal, que é Gideão, segundo todo o bem que ele havia feito a Israel.

A libertação dos midianitas não impressionar os israelitas por muito tempo, de acordo com o historiador sagrado. Nem Deus nem Gideão foi lembrado com gratidão. Israel não se lembraram Jeová ... nem eles mostrou bondade para com a casa de Jerubaal, que é Gideão ... (vv. Jz 8:34 , Jz 8:35 ). Este foi o padrão cíclico início novamente. No entanto, o Senhor não castiga o povo na forma usual, Assim, a história de Abimeleque mostra alguma variação.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
  • Ele controlou seus sentimentos (8:1-3)
  • O exército original não incluía Efraim (6:35), contudo Manassés, a tribo irmã, foi convocada para a batalha. Mais tarde, Gideão cha-mou a tribo de Efraim para captu-rar dois príncipes famosos, e essa tribo fez o que ele lhe pedira. Mas ela fora provocada! Como é fácil a carne agir mesmo quando Deus dá uma grande vitória. Gideão poderia "repreendê-la", mas, em vez de fa-zer isso, praticouPv 15:1: "A resposta branda desvia o furor". E melhor dominar nossos sentimen-tos que conquistar uma cidade (Pv 16:32), e se Gideão ofendesse seus irmãos nunca mais poderia tê-los de volta (Pv 18:19). Líderes piedosos devem saber controlar os próprios sentimentos.

  • Gideão, o concessor (8:4-35)
  • Gideão e seus 300 homens perse-guem os dois reis midianitas, mas os homens de Sucote e Penuel não os ajudam. A atitude deles provo-cou Gideão, que prometeu se vin-gar. Parece que esse é o início de sua apostasia, pois certamente Deus lidaria com esses homens rebeldes da sua maneira (Rm 12:19). O exér-cito pegou os midianitas de surpresa quando os reis sentiam-se confian-tes (8:11), e Gideão, em sua marcha de regresso, puniu os homens de Su-cote e Penuel com espinhos do de-serto e abrolhos (8:16-17). Depois, ele matou os dois reis que haviam matado seus irmãos.

    Devemos sempre prestar aten-ção à tentação do pecado após conseguir uma grande vitória, pois Satanás ataca-nos sutilmente quan-do menos esperamos. A nação pe-diu que Gideão se tornasse seu rei e estabelecesse uma dinastia, mas ele se recusou a fazer isso. "O Senhor vos dominará." No entanto, Gideão aproveitou a oportunidade para pe-dir uma coisa menor — todas as ar-golas deles. Esse parecia um presen-te adequado para um grande liberta-dor; contudo, tenha em mente que essas jóias de ouro se associavam à adoração de ídolos. Na verdade, o versículo 21 descreve ornamentos em forma de meia-lua, que estão ligados à adoração da lua. Leia Ge 35:1-4 para ver a associação entre brincos e idolatria.

    Gideão fez uma "estola sacer-dotal" (ou imagem) idólatra com os 31:7 quilos de ouro que arrecadou. Satanás, com as argolas, conseguiu o que os midianitas não conseguiram com a espada. É triste ver o ho-mem que destruiu o altar de Baal instituir um ídolo próprio. Infeliz-mente, toda a nação afastou-se de Deus e adorou o novo deus (v. 27). Quando Gideão morreu, a nação voltou imediatamente à adoração de Baal (v. 33).

    A história subsequente da famí-lia de Gideão não é encorajadora.

    Ele teve muitos filhos e filhas com suas "muitas mulheres" (v. 30), mas todos eles foram mortos (com ex-ceção de Jotão) pelo filho da con-cubina de Gideão, cujo nome era Abimeleque (v. 31; Jz 9:1-7). Além disso, a nação não tratava a famí-lia de Gideão, antes que todos seus membros fossem mortos, com bene-volência (v. 35). O coração pecador esquece com rapidez do Senhor (v. 34) e das pessoas que lhe serviram fielmente.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
    8.1 Aqui se manifesta o espírito independente da tribo de Efraim que, dentro de uns dois séculos, causaria a divisão definitiva dos reinos de Israel e Judá (conforme 12.1; 1Rs 12:16-11). Entende-se a hesitação da parte de Gideão, em convocar os efraimitas, por ser ele um membro da tribo de Manassés, o qual foi posto em segundo lugar por Jacó (Gn 48:14-22). Gideão queria evitar a aparência de quem aspirava à preeminência no poder.

    8.2 Os rabiscos... a vindima de Abiezer. Um exemplo clássico da verdade registrada em Pv 15:1, "A resposta branda desvia o furor".

    8.5 Sucote. Uma cidade situada no caminho da invasão dos midianitas. Ele desejava manter a neutralidade, com receio da vingança dos midianitas, pois não confiava na impressionante vitória de Gideão. O mesmo acontece com os crentes que, por falta de fé e por temerem o mundo, acomodam-se ao pecado. Cansados. Porque percorreram cerca de 80 km na perseguição. Prepararam-se a princípio, apenas para um possível e repentino ataque, nos dias da perseguição.

    8.10 Carcor. O resto das forças midianitas, sem dúvida, se julgaria seguro naquele lugar, com boa distância, ao leste do Mar Morto, sem contar com a persistência de Gideão.

    8.12 Desbaratou. O original dá a entender que o restante do exército midianita fora espalhado, após completa perda de coesão e de coragem. Nunca mais levantaram a cabeça (28).

    8.14 Por escrito. Indicação dos resultado, largamente propalados da descoberta do alfabeto, possibilitando a um jovem de Sucote e a Gideão a capacidade de escrever e ler.

    8.16 Anciãos. Os líderes da cidade, não necessariamente velhos. A tortura, com a qual foram punidos, salienta a gravidade da sua traição, pela falta de fé no poder de Deus. Severa lição. Lição das mais severas será o julgamento final (Jo 3:36, 2Co 5:10).

    8.21 Ornamentos. A palavra hebraica só aparece aqui e em Is 3:18. Muitos deles já apareceram nas escavações arqueológicas da Palestina.

    8.22.23 Domina sobre nós. Desejosos de galardoar e aproveitar a boa liderança do herói, vencedor dos midianitas, os israelitas ofereceram a Gideão e seus descendentes a posição de rei. Ao recusar, Gideão demonstrou sua humildade e fé. Achou que a monarquia não seria compatível com a vocação de Israel, mas sim uma teocracia governada diretamente por Deus. A instituição da monarquia, nos dias de Samuel, é reconhecida como uma concessão especial de Deus por causa do pecado e da falta de fé, de Seu povo (1Sm 8:7; 1Sm 12:6-9 encontramos uma descrição da estola do sumo sacerdote, à qual estava ligada o Urim e a Tumim. Estes tinham a finalidade de revelar a vontade de Deus. Ainda que não fosse essa a intenção de Gideão, tal estola tornara-se objeto de adoração imprópria, à moda cananéia.

    8.30 Como no caso de Salomão, em que a prosperidade trouxe desgraça pela prática desenfreada da poligamia (comum naqueles tempos).
    8.31 Abimeleque. Lit. "meu pai um rei”. O costume de então era que tais filhos (vindos de concubinas) ficassem na casa de suas mães.

    8.33 Baal-Berite. Lit. "Baal (deus) da aliança". Note-se até onde os israelitas se tinham afastado do Deus da Aliança.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 1 até o 35
    O papel dos efraimitas (7.24—8.3). A maior tribo na região montanhosa central não foi chamada, mas agora a fuga desordenada dos midianitas vai em sua direção. Depois de bloquearem o lugar de passagem e matarem os dois príncipes, eles confrontam Gideão em algum lugar da Transjordânia. A sua raiva por não terem sido chamados é suavizada pelo recurso à diplomacia, e a narrativa continua, v. 24. as águas do Jordão à frente deles até Bete-Bara; desconhecidas. Possivelmente uma corrupção de “os lugares de passagem do Jordão”, que não são mencionados em outro lugar. v. 25. Orebe [...] Zeebe; conforme Is 10:26Sl 83:11,Sl 83:12.

    Gideão persegue Zeba e Zalmuna (8:4-21). Gideão e o seu bando de 300 homens agora se propõem a dar continuidade à vitória destruindo os líderes. Está claro que nada menos do que a captura desses dois chefes dos grupos nômades iria convencer as tribos distantes acerca da realidade da nova ordem proposta. Aparentemente surpreendendo os midianitas uma segunda vez já dentro do seu território (o “exército estava descuidado”, ARC, v. 11, lit. “seguro”), Gideão e os seus homens prenderam os líderes. Ao voltar pelo caminho pelo qual viera, Gideão parou para executar a sua vingança contra as cidades dos israelitas que se haviam negado a dar provisões aos seus homens cansados. Finalmente, nos v. 18-21 descobrimos pela primeira vez que Zeba e Zalmuna eram responsáveis pela morte dos irmãos de Gideão em alguma escaramuça anterior, e o ato final do drama é mais parecido com a antiga vingança de sangue do que com o procedimento numa guerra.
    Se levarmos em consideração a incapacidade de sociedades antigas para exercer encarceramento de longa duração e reconhecermos a inevitabilidade de aborrecimentos externos e de disputas civis internas enquanto Zeba e Zalmuna estivessem vivos, podemos mais facilmente justificar a execução deles. Gideão, na sua justificativa pessoal definitiva (v. 19), talvez tenha se afastado muito da regra áurea, mas havia razões mais fortes para a morte imediata deles. O tratamento dado a Sucote e a Peniel da mesma forma precisa ser compreendido à luz do seu contexto antigo. Os líderes dessas cidades não somente haviam demonstrado ceticismo acerca da validade da reforma javista empreendida por Gideão, mas fizeram de tudo para forçar o seu colapso definitivo, sendo isso uma clara violação do seu juramento de lealdade a Israel.
    v. 5. Sucote: em geral, considerado como Tell Deir ‘Alia imediatamente ao norte do uádi Jaboque. Sucote, como Peniel, estava dentro dos limites de Israel, e o centro de culto talvez tenha sito hostil às reformas de Gideão. v. 6. Ainda não está em seu poder..:, lit. “Ainda não está em suas mãos a palma da mão?”, que provavelmente reflete o costume antigo de colecionar as mãos dos mortos. Zeba e Zalmuna: os nomes, como “Cuchã-Risataim”, provavelmente são paródias criadas pelo autor, dando o significado “sacrifício” e “proteção negada”. A sua forma original é desconhecida. v. 7. rasgarei a carne de vocês-, a NEB traz “vou debulhar os seus corpos”, i.e., vou usar espinheiros como ferramenta para debulhar, v. 8. Peniel-. conforme Gn 32:24-32. Provavelmente o lugar gêmeo de Tulul eddahab às margens do Jaboque, próximo de Sucote. v. 9. Quando eu voltar triunfante-. heb. sãlôm, que é melhor traduzido por “com vitória” do que “em paz”, v. 10. Carcor. no deserto da Transjordânia, a 230 quilômetros a sudeste do lugar de passagem do Jordão, v. 11. a leste de Nobá e Jogbeá-. o primeiro local não está identificado. O segundo, provavelmente é Khirbet el Jubeihat em direção a Aman a partir de Sucote. v. 12. derrotando também o exército-, “o exército se derreteu” (NEB), refletindo uma palavra de raiz árabe, parece se adequar ao contexto.

    v. 13. subida de Heres-, o lugar é desconhecido. v. 14. um jovem de Sucote-, heb. na‘ar pode ser um moço ou um servo de posição inferior. Conforme 7.10. O incidente reflete a difusão da escrita após a introdução do alfabeto em c. 1400 a.C. v. 16. castigando-os\ NEB: “disciplinando”, uma mudança do “debulhar” do v. 7, que algumas versões mantêm aqui (conforme BJ: “rasgou o povo de Sucot”). v. 18. em Tabor. monte Tabor (conforme 4.6), ao norte do monte Moré. O incidente é apresentado aqui pela primeira vez. Vemos agora uma segunda motivação da briga pessoal de Gideão com os dois reis. v. 19. filhos de minha própria mãe-, irmãos por parte de mãe. v. 20. Jéter, seu filho mais velho-, se os reis tivessem sido mortos por um rapaz muito jovem, isso teria aumentado a desgraça de sua morte.

    O erro fatal de Gideão (8:22-27). A parte final da vida do herói começa com uma das recusas mais nobres da história bíblica. A teocracia javista é mantida, e a monarquia hereditária é rejeitada com determinação. Mas a recusa é seguida imediatamente por um pedido muito estranho, cujo resultado final daria àquele juiz a pompa de um monarca oriental e um ponto focal para a infidelidade religiosa nacional. O manto sacerdotal transmitiu a algumas pessoas da própria família de Gideão idéias da monarquia que o seu pai havia recusado, enquanto entre o povo suscitou sentimentos mais bem satisfeitos pela prática religiosa cananéia. O reinado de Abi-meleque e a adoração de Baal-Berite foram o resultado.
    v. 22. Reine sobre nós\ hebraico rrísol. Três palavras diferentes para governo são usadas nesses dois capítulos. Gideão nunca é convidado a tornar-se rei (heb. mãlak), a palavra que é usada em toda a fábula de Jotão (9.8

    18), uma honra que o editor de Juízes também recusa a Abimeleque. v. 24. ismaelitas: tanto midianitas quanto ismaelitas reivindicavam descendência de Abraão por meio de mulheres diferentes (Gn 25:2; 16:15). Cf. ismaelitas e midianitas na história de José (Gn 37:25,28). v. 26. vinte quilos e meio\ v. nota de rodapé da NVI. v. 27. fazer um manto sacerdotal, uma parte da vestimenta do sacerdote (Êx 28:28,29; 35:27; Ex 39 e Jz 9:4). Essa divindade talvez tenha combinado elementos israelitas (javistas) e cananeus. v. 35. bondosos: a NEB traz “lealdade”, o que expressa o aspecto do hebraico hesed.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

    B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

    Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 8 do versículo 22 até o 32
    m) Gideão recusa governar (Jz 8:22-7). O Senhor sobre vós dominará (23). Deus era o único rei de Israel. Cfr. 1Sm 10:19. Porquanto eram ismaelitas (24), provavelmente comerciantes nômades. Este é um paralelo importante ao intercâmbio de ismaelitas e midianitas, que aparecem também no episódio da venda de José em Gn 37:25 e segs.; Gn 39:1. Diz-se que tanto Ismael como Midiã eram filhos de Abraão. Mil e setecentos siclos de oiro (26), cerca Dt 19:0, deve ser esta peça de vestuário diferente da veste sacerdotal do mesmo nome, embora C. F. Burney não concorde. Seja como for, parece que se destinava a ser usado nas práticas de adivinhação. E sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também um filho (31). A principal diferença entre os setenta filhos que procederam da sua coxa (30) e Abimeleque era provavelmente que os descendentes daqueles se contariam através da linha paterna, e os deste da linha materna, quer dizer, uns ficariam pertencendo à tribo do pai, Abiezer, e outros à família da mãe, Siquém.

    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Boa

    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.

    Boã

    dedo polegar

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.


    Capa

    substantivo feminino Peça do vestuário feminino, usada sobre as outras roupas, de fazenda ou pele, larga e sem mangas, com ou sem capuz, pendente dos ombros.
    Espécie de casaco de tecido leve mas impermeável, que se usa sobre outras roupas, como proteção contra a chuva.
    Cobertura de papel, cartolina, couro etc., que protege externamente um livro, uma revista ou outros trabalhos dessa natureza; os dizeres e desenhos impressos nessa cobertura.

    Capa Roupa comprida, usada por cima das outras roupas (Js 7:21); (Mt 5:40). V. MANTO.

    Deitar

    verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
    Exalar, trescalar: deitar um perfume.
    Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
    Meter na cama: deitar o bebê.
    Pôr, botar: deitar a língua de fora.
    Atirar, arremessar.
    verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

    Despojo

    Despojo Aquilo que se tirou do inimigo depois da vitória (Sl 119:162; Lc 11:22).

    Presa de guerra; roubar; saquear

    substantivo masculino Revestimento, enfeite ou cobertura, que se retirou, arrancou ou caiu: as folhas que caem são despojos; a pele e as penas dos animais são despojos.
    [Militar] Aquele que se considera adversário numa disputa; inimigo.
    Ação ou efeito de despojar, de retirar o adorno, a proteção; despojamento.
    substantivo masculino plural Os restos, sobras; fragmentos: despojos mortais.
    Etimologia (origem da palavra despojo). Do espanhol despojo.

    Estender

    verbo transitivo direto e pronominal Tornar mais amplo no tempo ou no espaço; alongar: estender a estadia; o mar estende-se de modo infinito.
    Fazer ficar maior; aumentar-se: ele estendeu suas capacidades; seu talento estendia-se com o tempo.
    Causar a propagação de; espalhar-se: estendeu a educação aos territórios mais remotos; a tragédia se estendeu pela cidade.
    Dispor-se de modo horizontal; ficar deitado; deitar-se: estendeu-se na cama; estendeu-a no berço.
    Causar a divulgação de; fazer com que fique conhecido; divulgar: estender críticas; a fofoca estendeu-se por todo o bairro.
    verbo transitivo direto e intransitivo Alongar fazendo com que se torne maior ou mais largo: os fios de metal se estendem por toda a propriedade.
    verbo bitransitivo e pronominal Conter em sim; abarcar, abranger: estende seus insultos a todos; sua vontade se estende a múltiplos trabalhos.
    verbo transitivo direto Esticar, geralmente, uma parte do corpo: estender as pernas.
    Figurado Direcionar os olhos para longe: sua visão estendia pelo horizonte.
    Abrir totalmente; desdobrar, desenrolar: estendeu o lençol sobre a cama.
    Colocar roupas no varal para secá-las: ela estendia os vestidos.
    Derrubar; fazer com que seja derrubado ao chão: estendeu-a com o tapa.
    Fazer a preparação do cavalo para corrida.
    [Popular] Lançar o laço para enlaçar a rês.
    verbo bitransitivo Entregar alguma coisa a alguém: estendi-lhe o presente.
    Demonstrar a dedicação; dedicar: seu esforço estendia noite afora.
    Dar ou presentear; cumprimentar: estendo meus parabéns ao noivo.
    verbo pronominal Prolongar-se na realização de alguma coisa; demorar-se: estendeu-se no desenvolvimento do exame.
    Falar ou escrever de maneira prolixa: estendeu-se sobre aquele tópico e não parava de falar.
    Etimologia (origem da palavra estender). Do latim extendo.is.

    Estender
    1) Levantar (Ed 9:5; Jo 21:18).


    2) Mover para a frente, oferecendo (Sl 18:16, RA; At 4:30).


    3) Espalhar; desdobrar (9:8).


    Mente

    A mente não é, de modo algum, um sistema unívoco. Possui funções as mais variadas, que atuam de modo orgânico, mas com relativa independência entre si, podendo, nos casos patológicos, desenvolver sinais e sintomas agrupados em síndromes ou entidades nosológicas pela semiologia psiquiátrica. Se a patologia e a anatomia falharam na tentativa de delimitar as sedes das funções mentais no cérebro humano, com raras exceções, isso não implica, todavia, que a mente seja um sistema homogêneo e uniforme. [...] Já foi dito que as pesquisas psicofisiológicas não foram capazes de delimitar, no cérebro humano, as respectivas cartografias das funções mentais. Para a posição espírita isso é compreensível, pois, segundo a mesma, o cérebro físico não é a matriz da mente, mas apenas o conjunto mais baixo das funções instrumentais da vida de relação. A mente tem sua localização na alma do indivíduo, distinta mas atuante no corpo material [...].
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    [...] Segundo a posição espírita, o núcleo da mente está localizado na alma, onde habita uma centelha da divindade. [...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    A mente é o equipamento sublime do Espírito, resultado de milênios incontáveis de evolução incessante, onde estão gravados, de maneira indelével, todos os recursos psicológicos de nossa personalidade: caráter, cultura, hábitos, aptidões, M sensibilidade, desejos, virtudes, vícios, amor, paixões, etc. Os recursos mentais variam de Espírito para Espírito, em função do livre-arbítrio de cada um no aproveitamento das experiências, na existência terrena.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    A mente em cada Espírito é semelhante à semente minúscula: já traz em si, em estado latente, as energias misteriosas e diretoras para a formação da árvore-existência no futuro.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    A mente do homem é alguma coisa de superetéreo, que ninguém, revestido de corpo físico, será capaz de explicar. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 1

    [...] A mente, essa alguma coisa que valoriza a matéria e a influencia, é a força ou movimento dominante no Universo. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 3

    [...] é infinita e eterna, a mudar sempre, sempre a desenvolver-se, sempre a criar formas novas, tirando-as das velhas, nunca em repouso.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 3

    [...] A mente já se não apresenta como acidental intruso no reino da matéria; começamos a suspeitar que, antes, a devemos saudar como a criadora e governadora desse reino. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 3

    [...] é matéria num estado de rapidíssimas vibrações, e que, por ocasião da morte, embora deixemos na Terra o nosso cérebro físico, que é o seu instrumento, ela, na vida espiritual, continua a funcionar por meio do duplo etéreo do cérebro, o qual sobrevive à morte, juntamente com o restante do corpo espiritual.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    [...] a mente etérea é a sede da memória, da personalidade, de todas as qualidades que formam o nosso caráter, qualidades todas pertencentes ao etéreo. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    A mente relaciona manifestações que decorrem, no sistema solar, dos movimentos de translação e de rotação da Terra, limitando os espaços que passam pelo crivo das convenções estabelecidas e tornadas realidades, sempre porém, aparentes, porque em caráter relativo e não em acontecimento – fenômeno – absoluto. Não obstante, mesmo na estabelecida raia, a variação de conteúdos demonstra que somente o real existe, sendo o conceptual uma criação-limite necessária para a mente de cada indivíduo. Esse organograma de fases torna-se uma necessidade para o processo samsárico, a infinita roda das reencarnações. Face ao impositivo da consciência que estabelece as marcas temporais, o conceito do hoje assume a condição do que se pensa, do que se faz e do que se aspira. É resultado inevitável do já realizado – passado – promovendo a construção do que se realizará – futuro.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    A mente age de maneira vigorosa sobre o corpo, produzindo sensações e sentimentos, enquanto que este influencia poderosamente as emoções e o pensamento, tornando-se poderosa fonte de informações. A identificação dos impulsos mentais e sua interferência no comportamento físico, faculta ao indivíduo a real integração de ambos os elementos, cada um desvelando a sua realidade, numa intercomunicação consciente promotora de harmonia e, portanto, de felicidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Comandando as funções do corpo, a mente estabelece os parâmetros que devem ser atendidos, de forma que não haja exorbitância de funções nem desgastes das energias que podem ser canalizadas para outros misteres, inclusive para melhorar a própria qualidade de vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    A mente, em razão da captação do mundo externo, cujas mensagens ficam arquivadas, ora no subconsciente, momentos outros no inconsciente profundo, conforme o conteúdo de que constituem, transforma diversas dessas informações em verdadeiros fantasmas que atemorizam o indivíduo, terminando por levá-lo à desesperação. Quanto mais ele busca fugir dessas presenças, utilizando-se de mecanismos escapistas, mais se aturde, porquanto ignorar um problema de forma alguma o soluciona ou evita-o. A única maneira de vencê-lo é através do enfrentamento, da batalha inevitável que ocorre no campo mental, interiormente, substituindo tudo quanto é inquietante pelo seu cor respondente oposto, tranqüilizador, pacificante... É natural que muitas das necessidades da mente se traduzam através dos fenômenos orgânicos, produzindo sensações, quando primários, depois emoções, quando mais sutis e, por fim, espirituais, quando constituídos de sentido eterno, de significações transcendentes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    [...] a mente é capaz de elaborar processos dinâmicos que influenciam a saúde, preservando-a ou agredindo-a, de igual maneira trabalhando a estrutura emocional e comportamental da criatura humana. Faculdade exclusiva do homem e da mulher a mente, que processa informações e as exterioriza, comandando as aspirações que caracterizam cada nível de consciência em que estagia o ser, encarrega-se de proporcionar-lhe alegria de viver ou gera distúrbios variados que se expressam como doenças, resultantes não só dos processos cármicos que procedem de outras existências como também de vivências atuais e passadas próximas... Quando as doenças se encontram ínsitas no perispírito, que as imprime na organização física, na emocional ou na psíquica, a mente ainda aí desempenha um papel relevante, porquanto, compreendendo a ocorrência poderá modificar-lhe a manifestação mediante a resignação dinâmica, isto é, a aceitação da ocorrência com ação dignificadora, a fim de erradicar-lhe a causa, corrigindo-a M ou superando-a. Igualmente, através do amor será possível alteração do quadro patológico, desde que não vitalizado pelo desconserto emocional, recebe ondas de teor edificante, criando condições propiciatórias para a instalação da saúde. Por ser criativa, a mente interfere em todos os processos existenciais, em face da sua capacidade de gerar novas informações e produzir conteúdos sempre novos, ou deter-se nos clichês ancestrais que lhe impedem o desenvolvimento, a ampliação de campo para poder manifestar-se.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mente e doenças

    A criatura, portanto, através da mente, é dotada de grande possibilidade para gerar doenças ou não, conforme os seus padrões interiores de pensamentos e aspirações. Quando há predominância de sentimentos venais, de angústias, de anseios de vingança, de ódio, de ciúme, sem dúvida, o câncer, as cardiopatias, a depressão e outras enfermidades encontram campo vibratório para manifestar-se, prosseguindo sustentadas pelas emissões contínuas de mau humor e ressentimento. Analogamente, quando há uma contínua geração de otimismo, de esperança, de alegria de viver mesmo que sob injunções algo penosas, de amar, de orar, todo esse arsenal de emoções age em forma de estímulos saudáveis no sistema nervoso central que o irradia para todas as células, através do sistema endocrinológico e do imunológico, dando surgimento ou continuidade à saúde, ao bem-estar, à felicidade...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    A mente é usina poderosa que se encontra em ação permanente, mesmo quando o corpo se encontra adormecido, por sediar as mais elevadas expressões do ser espiritual, convertendo-se em dínamo gerador incessante, conforme a tônica dos pensamentos que sejam mantidos pelo agente eterno.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    A mente indisciplinada é rica de pensamentos e de imagens que induzem à posse, à conquista de tudo quanto fere os sentidos sem atender a sede de harmonia que deveria predominar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    A mente indisciplinada imprime impulsos orgânicos que sempre tendem a produzir sensação, prazer imediato, distante dos sentimentos de compaixão, de amor e de caridade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    A mente, em razão da ancestralidade do seu desenvolvimento, fixa-se demasiadamente no ego através do cérebro, no qual tem as suas raízes, sendo a sua uma linguagem pertinente aos valores que lhe dizem respeito, permanecendo exclusivista... Nesse sentido, as suas análises sempre partem do princípio egocêntrico, mantendo-se os interesses nesse contexto. [...] A mente, que produz ansiedade, que vagueia de pensamento em pensamento, buscando o novo, o diferente, proporcionando inquietação, extrapola os limites e perde-se em reflexões negativas, que culminam em depressões ou distúrbios outros não menos inquietantes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O altruísmo

    O mundo mental, das aspirações e ideais, é o grande agente modelador do mundo físico, orgânico. Conforme as propostas daquele, têm lugar as manifestações neste.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    [...] ainda é a grande incógnita para aqueles que tudo tentam explicar em termos fisiológicos.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 25

    Nossa mente é fulcro energético, criando forças que se associam, ao plano espiritual, com energias semelhantes.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 39

    A mente humana é um ímã de potencial elevado. Inconsciente desse poder intrínseco da sua natureza psíquica, a criatura humana abusa de tão preciosa dádiva conferida pela Criação, e, enredada na ganga de aspirações subalternas, apraz-se em acionar aquelas energias ao sabor das paixões deturpadoras a que geralmente se apega. É um potencial, pois a mente humana demora a serviço do bem como do mal, consoante o impulso vibratório fornecido pela vontade atuante. À custa de muito pensar em determinado assunto, de insistentemente desejar a concretização desta ou daquela particularidade entrevista pela imaginação no plano íntimo – exercendo, assim, atração magnética irresistível –, não raro a criatura realiza aquilo que levou tempo a modelar no pensamento, porque, por si mesma, se vai preparando para as possibilidades de consecução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas telas do infinito• Pelos Espíritos Adolfo Bezerra de Menezes e Camilo Castelo Branco• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 3

    No dia em que a Medicina conseguir detectar na mente o fulcro causal e o núcleo controlador de todas as atividades e ocorrências biopsicofísicas, poderá inaugurar nova era para a saúde e o bem-estar dos povos; e através da terapêutica de eliminação do ódio e da cupidez, do orgulho e da intemperança, provará que Jesus estava certo quando garantiu a posse da Terra aos mansos de coração.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a nossa mente funciona qual autêntico gerador de força magnética, a expandir-se através de pensamentos e palavras. Quando nos mantemos equilibrados na serenidade, suas emissões são sempre salutares, favorecendo harmonia ao nosso derredor. Entretanto, se nos dominam a cólera, o rancor, o ciúme, ou qualquer outro sentimento de agressividade, desregulamos os centros de energia mental e passamos a emitir, qual instalação elétrica em curto-circuito, forças destruidoras que comprometem nossa estabilidade espiritual e a salubridade do ambiente em que nos detemos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O que os pais devem saber

    [...] toda mente é dínamo gerador de força criativa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    M O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam aí os seus fundamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    A organização mental é um instrumento que, ajustado ao Evangelho, deixa escapar as vibrações harmoniosas do amor, sem cujo domínio a vida em si prosseguirá desequilibrada, fora dos objetivos superiores, a que indiscutivelmente se destina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mente [...] é a sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 76

    [...] núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] nossa mente é um ponto espiritual limitado, a desenvolver-se em conhecimento e amor, na espiritualidade infinita e gloriosa de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é um centro psíquico de atração erepulsão.[...] é uma entidade colocada entre for-ças inferiores e superiores, como obje-tivos de aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada mente é um verdadeiro mundo de emissão e recepção e cada qual atrai os que se lhe assemelham. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    [...] A mente é a orientadora desse universo microscópico [o cérebro], em que bilhões de corpúsculos e energias multiformes se consagram a seu serviço. Dela emanam as correntes da vontade, determinando vasta rede de estímulos, reagindo ante as exigências da paisagem externa, ou atendendo às sugestões das zonas interiores. Colocada entre o objetivo e o subjetivo, é obrigada pela Divina Lei a aprender, verificar, escolher, repelir, aceitar, recolher, guardar, enriquecer-se, iluminar-se, progredir sempre. Do plano objetivo, recebe-lhe os atritos e as influências da luta direta; da esfera subjetiva, absorve-lhe a inspiração, mais ou menos intensa, das inteligências desencarnadas ou encarnadas que lhe são afins, e os resultados das criações mentais que lhe são peculiares. Ainda que permaneça aparentemente estacionária, a mente prossegue seu caminho, sem recuos, sob a indefectível atuação das forças visíveis ou das invisíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 4

    [...] O plano mental de cada um de nós não é vaso de conteúdo imaginário: é repositório de forças vivas, qual o veículo físico de manifestação, que nos é próprio, enquanto peregrinamos na crosta planetária.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 7

    [...] A mente humana, ainda que indefinível pela conceituação científica limitada, na Terra, é o centro de toda manifestação vital no planeta. [...] A usina humana é repositório de forças elétricas de alto teor construtivo ou destrutivo. Cada célula é minúsculo motor, trabalhando ao impulso mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 49

    A mente é o espelho da vida em toda parte. [...] Definindo-a por espelho da vida, reconhecemos que o coração lhe é a face e que o cérebro é o centro de suas ondulações, gerando a força do pensamento que tudo move, criando e transformando, destruindo e refazendo para acrisolar e sublimar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5


    Mente
    1) Sede e faculdade do pensamento, da reflexão e da lembrança; intelecto; entendimento; CORAÇÃO 2, (RA: (1Rs 10:2); (Jr 51:50)

    2) Sede e faculdade do pensamento moral e espiritual; CORAÇÃO 2; ALMA; ESPÍRITO 1, (RA: (Sl 7:9); (Cl 2:18).

    mente s. f. 1. Faculdade de conhecer; inteligência, poder intelectual do espírito. 2. Entendimento, alma, espírito. 3. Disposição para fazer alguma coisa. 4. Idéia, resolução. 5. Concepção, imaginação. 6. Intenção, intuito, plano, tenção.

    Pendente

    adjetivo Pendurado; que está pendurado ou suspenso: luminária pendente.
    Colocado de maneira inclinada: prateleiras pendentes.
    Propenso; que expressa vontade para fazer alguma coisa: o contrato está pendente.
    [Jurídico] Que ainda não passou pelo julgamento ou não foi decidido: ação pendente.
    Sem resolução até o momento: empréstimo pendente.
    Subordinado; que depende de algo: a cirurgia está pendente do tempo do médico.
    Concentrado; que está muito compenetrado.
    Diz-se do fruto que ainda está no pé; que ainda não foi colhido.
    substantivo masculino Nome comum para o brinco usado na orelha: ainda não colocou os pendentes.
    Etimologia (origem da palavra pendente). Do latim pendens.entis.

    Este ornamento foi um dos presentes que o servo de Abraão deu a Rebeca, em nome do seu amo: ‘Então lhe pus o pendente no nariz’ (Gn 24:47). É costume em muitas partes do oriente, mesmo na atualidade, usarem as mulheres argolas no nariz, usualmente na venta direita, que é perfurada em baixo, ao meio. São de ouro, e geralmente têm duas pérolas, estando um rubi colocado entre elas.

    Pendente Brinco (Pv 25:12).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 8: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E disseram eles: De boa vontade os daremos. E estenderam uma capa, e cada homem dentre eles lançou ali uma argola do seu despojo.
    Juízes 8: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1169 a.C.
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H5141
    nezem
    נֶזֶם
    anel, argola de nariz, brinco
    (an earring)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6566
    pâras
    פָּרַשׂ
    espalhar, estender, estirar, quebrar em pedaços
    (I will spread abroad)
    Verbo
    H7993
    shâlak
    שָׁלַךְ
    jogar, lançar, arremessar, atirar
    (and she cast)
    Verbo
    H7998
    shâlâl
    שָׁלָל
    presa, pilhagem, despojo, saque
    (the spoil)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8071
    simlâh
    שִׂמְלָה
    as roupas dele
    (his clothes)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    נֶזֶם


    (H5141)
    nezem (neh'-zem)

    05141 נזם nexem

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1338a; n m

    1. anel, argola de nariz, brinco
      1. argola de nariz (ornamento feminino)
      2. brinco (ornamento de homens ou mulheres)

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    פָּרַשׂ


    (H6566)
    pâras (paw-ras')

    06566 פרש paras

    uma raiz primitiva; DITAT - 1832; v.

    1. espalhar, estender, estirar, quebrar em pedaços
      1. (Qal)
        1. estender, mostrar
        2. estender completamente
      2. (Nifal) ser dispersado, ser espalhado
      3. (Piel)
        1. dispersar
        2. espalhar

    שָׁלַךְ


    (H7993)
    shâlak (shaw-lak)

    07993 שלך shalak

    uma raiz primitiva; DITAT - 2398; v

    1. jogar, lançar, arremessar, atirar
      1. (Hifil)
        1. jogar, lançar, jogar fora, lançar fora, soltar, lançar ao chão
        2. lançar (sortes) (fig.)
      2. (Hofal)
        1. ser jogado, ser lançado
        2. ser jogado fora
        3. ser lançado ao chão
        4. ser jogado (metáf)

    שָׁלָל


    (H7998)
    shâlâl (shaw-lawl')

    07998 שלל shalal

    procedente de 7997; DITAT - 2400a; n m

    1. presa, pilhagem, despojo, saque
      1. presa
      2. saque, despojo, pilhagem (de guerra)
      3. pilhagem (privado)
      4. lucro (sentido ambíguo)

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שִׂמְלָה


    (H8071)
    simlâh (sim-law')

    08071 שמלה simlah

    talvez por permuta com o fem. de 5566 (com a idéia de uma capa na forma do objeto que está debaixo); DITAT - 2270a; n. f.

    1. coberta, capa, manta, roupa, traje, vestimenta, um pano

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo