Atos 2:1-41

Atos 1 Atos 3
Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


A descida do Espírito Santo
2:1
E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
2:2
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
2:3
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
2:4
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
2:5
E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
2:6
E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
2:7
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
2:8
Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
2:9
Partos e medas, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judeia, e Capadócia, Ponto e Ásia,
2:10
E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
2:11
Cretenses e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
2:12
E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
2:13
E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.
O discurso de Pedro
2:14
Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Varões judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.
2:15
Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia.
2:16
Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
2:17
E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
2:18
E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas naqueles dias, e profetizarão;
2:19
E farei aparecer prodígios em cima, no céu: e sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumo.
2:20
O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue antes de chegar o grande e o glorioso dia do Senhor;
2:21
E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
2:22
Varões israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;
2:23
A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
2:24
Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;
2:25
Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido;
2:26
Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança.
2:27
Pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;
2:28
Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; com a tua face me encherás de júbilo.
2:29
Varões irmãos seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.
2:30
Sendo pois ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono.
2:31
Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo: que a sua alma não foi deixada no Hades, nem a sua carne viu a corrupção.
2:32
Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
2:33
De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
2:34
Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita,
2:35
Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.
2:36
Saiba pois com certeza toda a casa d?Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
As primeiras conversões
2:37
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
2:38
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
2:39
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.
2:40
E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
2:41
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;

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Diversos

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Através do Tempo

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Capítulo: 44
Francisco Cândido Xavier
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Luz no Lar

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Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
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Visão Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
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Andre Luiz

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Estude e Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
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Irmão X

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Lázaro Redivivo

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Capítulo: 12
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Irmão X
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André Luiz

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Mecanismos da mediunidade

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Missionários da Luz

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Conduta Espírita

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Capítulo: 27
Página: 99
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
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Espíritos Diversos

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O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 67
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
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Emmanuel

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Seara dos Médiuns

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Capítulo: 8
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
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Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

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Vinha de Luz

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Capítulo: 103
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Palavras de Vida Eterna

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Capítulo: 0
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Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
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Emmanuel
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Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Página: 35
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
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Instrumentos do Tempo

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Capítulo: 34
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
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Cinquenta Anos Depois

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
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Amélia Rodrigues

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Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
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Léon Denis

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Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: -14
Léon Denis
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Humberto de Campos

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Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos
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Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

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Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 198
Huberto Rohden
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CARLOS TORRES PASTORINO

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Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO
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Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO
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Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO
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Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
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Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO
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Locais

ÁSIA
Atualmente: ÁSIA
Continente asiático

CAPADÓCIA
Região. Atos 2:9

CIRENE
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Nome Atual: Xaate (próx.)
Nome Grego: Κυρήνη
Atualmente: Líbia

História:
Mitologia

Segundo Diodoro Sículo, a cidade foi fundada pelo deus Apolo, em honra a Cirene, filha de Hipseu, uma jovem muito bela da Tessália que ele raptou e levou para a Líbia.

O período grego

Cirene foi fundada em 630 a.C.. Era uma colônia dos gregos lacedemônios vindos da ilha grega de Thera (antigamente chamada de Calliste, e atualmente de Santorini), liderados pelo rei Bato, a dez milhas do seu porto, Apolônia (Marsa Sousa).

A cidade cresceu bastante durante o reinado de Bato II, neto do fundador Bato, quando vários colonos da Grécia chegaram, e derrotou um exército egípcio. Logo tornou-se a principal cidade da Líbia, e estabeleceu relações comerciais com todas as cidades gregas, atingindo o auge de sua prosperidade sob seus próprios reis no século V a.C..

Logo depois de 460 a.C. tornou-se uma república, e depois da morte de Alexandre III da Macedônia (323 a.C.), quando passou para a dependência dos lágidas.

Ofelas, o general que ocupou a cidade em nome de Ptolemeu I Sóter, governou-a de forma quase independente até a sua morte, quando o genro de Ptolemeu, Magas, recebeu o governo do território. Em 276 a.C. Magas coroou-se o rei e declarou a independência, casando-se com a filha do rei selêucida e formando com ele uma aliança para invadir o Egito. A invasão foi mal-sucedida e, em 250 a.C., após a morte de Magas, a cidade foi reintegrada ao Egito ptolomaico.

A Cirenaica tornou-se parte do império Ptolemaico, controlado a partir de Alexandria, e passou para o domínio romano em 96 a.C. quando Ptolemeu Ápion legou a Cirenaica a Roma. Em 74 a.C. o território foi formalmente transformado em província romana.

O período romano

Os habitantes de Cirene na época de Sula (cerca de 85 a.C.) estavam divididos em quatro classes: cidadãos, fazendeiros, estrangeiros residentes e judeus, que formavam uma inquieta minoria. Ptolemeu Ápion, antigo governante da cidade, a legara aos romanos, mas ela manteve sua autonomia. A Cirenaica tornou-se uma província romana dez anos mais tarde; e se sob os Ptolemeus a população judaica da cidade gozava de direitos iguais aos do resto da população, agora ela se encontrava cada vez mais oprimida pela população grega. As tensões chegaram em seu ponto máximo com as insurreições dos judeus durante os períodos de Vespasiano (73) e, especialmente, no de Trajano (117). Esta revolta foi debelada por Márcio Turbo, mas não sem que antes morresse um grande número de pessoas. De acordo com Eusébio de Cesareia a violência do episódio deixou a Líbia despovoada a tal ponto que alguns anos mais tarde novas colónias tiveram de ser estabelecidas ali pelo imperador Adriano para que se mantivesse a viabilidade de um estabelecimento humano contínuo na região.

Cirene
Cirene era capital da Líbia no Império Romano. Atos 2:10

Cirene inicia sua importância na história bíblica através da dispersão dos judeus. A cidade é mencionada no Segundo Livro dos Macabeus, sendo o livro considerado pelo seu autor como um resumo de uma obra de cinco volumes de autoria de um judeu helenizado conhecido por Jasão de Cirene (tanto a Igreja Católica como a Ortodoxa consideram o Segundo Livro dos Macabeus como deuterocanônico; as igrejas protestantes não consideram-no em seu cânone).

Cirene também é mencionada várias vezes no Novo Testamento, mas sempre referida como origem de personagens ou grupo de pessoas. O mais conhecido é Simão de Cirene, citado nos evangelhos, que carregou a cruz de Cristo (Marcos 15:21 e paralelos).

Já no livro de At, habitantes dessa cidade estavam presentes no dia de Pentecostes em Jerusalém (Atos 2:10). Ainda em Jerusalém são citados os judeus de Cirene que foram juntos com os de Alexandria e das províncias da Cilícia e da Ásia, para discutir com Estevão, os quais pertenciam a chamada "Sinagoga dos Libertos" (Atos 6:9). Após o martírio de Estevão os cristãos se dispersaram e muitos foram até Antioquia, onde os que eram de Cirene pregavam aos gregos sobre Jesus Cristo (Atos 11:20). E em Atos 13:1 é citado Lúcio de Cirene como um dos profetas e doutores da igreja de Antioquia.

Decadência

O principal produto de exportação de Cirene através de boa parte de sua história, o sílfio, uma erva medicinal que ilustrava a maioria das moedas de Cirene, acabou sendo colhido até a extinção, e a competição comercial de Cartago e Alexandria reduziu o comércio da cidade. Cirene, com o seu porto de Apolônia (Marsa Susa), permaneceu um importante centro urbano até o terremoto de 262. Após o desastre o imperador Cláudio, o Gótico restaurou Cirene, dando-lhe o nome de Claudiópolis, mas o restauro foi pobre e precário e a decadência atingiu Cirene de forma irremediável. Catástrofes naturais e um profundo declínio económico ditam a sua morte, e no ano de 365 um sismo particularmente devastador destruiu as suas poucas esperanças de recuperação. Amiano Marcelino a descreveu no século IV como uma cidade deserta, e Sinésio, um nativo de Cirene, a descreveu no século seguinte como uma vasta ruína à mercê dos nômades.

O capítulo final ocorreu em 643, com a conquista árabe. Das opulentas cidades romanas do norte de África e da Cirenaica pouco restaram. As ruínas de Cirene se encontram próximas à cidade moderna de Xaate, em território líbio.



EGITO
Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.

FRÍGIA
Atualmente: TURQUIA
Região. Atos 2:10

ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JUDÉIA
Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28

LÍBIA
Atualmente: LÍBIA
Localizada no norte da África é uma região desértica. Seus habitantes descendem de Put, filho de Cão, neto de Noé. (Jeremias 46:9; Daniel 11:43). Durante o Império Romano, Cirene foi a capital da Líbia. Esta cidade estava representada em Jerusalém no dia de Pentecostes relatado em Atos 2:9.

MESOPOTÂMIA
Atualmente: IRAQUE
Significa entre rios – é a planície situada entre os leitos dos rios Tigre e Eufrates. Estende-se desde os montes da Armênia ao norte, na atual Turquia, até o Golfo Pérsico ao sul no Kuweit. É a terra dos primeiros dias da história bíblica e o berço da humanidade. De acordo com as características geográficas e as mais recentes conclusões históricas e arqueológicas, o surgimento do homem ocorreu na Mesopotâmia. O Jardim do Éden existiu provavelmente num local próximo às nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Gênesis 2:10-14), embora alguns autores, indiquem a possibilidade de localização, próximo à foz desses rios e mesmo na região de Bahrein. A parte norte da Mesopotâmia é conhecida como Assíria e a parte sul como Babilônia ou Caldéia. As descobertas feitas pela arqueologia comprovam a existência de uma civilização com cerca de 5.000 anos. Em 1920 foi descoberto em Ur, móveis, utensílios e construções com características típicas de uma vida urbana com muito conforto.

Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante










































































































































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






















































Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
















































Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson


















John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia






Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová





























































































































































Apêndices

Gênesis e as viagens dos patriarcas








Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)








Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)








Reino de Davi e de Salomão









Mapas Históricos

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO








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JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO








As condições climáticas de Canaã








A Agricultura de Canaã








GEOLOGIA DA PALESTINA








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A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)







A GEOGRAFIA DA PALESTINA








PALESTINA - PARTE DO CRESCENTE FÉRTIL








ROMA

56 d.C.







OS ROMANOS

753 a.C - 1453 d.C.







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33-49 d.C.







VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO








A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.







OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.







AS CONQUISTAS DE DAVI

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OS PATRIARCAS NA PALESTINA









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