O Evangelho no Lar

O Evangelho no Lar, na doutrina espírita, é uma prática de estudo e reflexão sobre os ensinamentos de Jesus, com o objetivo de harmonizar o ambiente familiar e promover o desenvolvimento moral e espiritual.

Caminho, Verdade e Vida - Capítulo LVI

LUCROS

“E o que tens ajuntado para quem será?” – Jesus. (Lucas 12:20.)


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“E o que tens ajuntado para quem será?” — JESUS (Lc 12:20)


Em todos os agrupamentos humanos, palpita a preocupação de ganhar. O espírito de lucro alcança os setores mais singelos. Meninos, mal saídos da primeira infância, mostram-se interessados em amontoar egoisticamente alguma coisa. A atualidade conta com mães numerosas que abandonam seu lar a desconhecidos, durante muitas horas do dia, a fim de experimentarem a mina lucrativa. Nesse sentido, a maioria das criaturas converte a marcha evolutiva em corrida inquietante.

Por trás do sepulcro, ponto de chegada de todos os que saíram do berço, a verdade aguarda o homem e interroga:

Que trouxeste?

O infeliz responderá que reuniu vantagens materiais, que se esforçou por assegurar a posição tranquila de si mesmo e dos seus.

Examinada, porém, a bagagem, verifica-se, quase sempre, que as vitórias são derrotas fragorosas. Não constituem valores da alma, nem trazem o selo dos bens eternos.

Atingida semelhante equação, o viajor olha para trás e sente frio. Prende-se, de maneira inexplicável, aos resultados de tudo o que amontoou na Crosta da Terra. A consciência inquieta enche-se de nuvens e a voz do Evangelho soa-lhe aos ouvidos: Pobre de ti, porque teus lucros foram perdas desastrosas! “E o que tens ajuntado para quem será?”




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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Tema relacionado: Bens materiais


O Evangelho Segundo o Espiritismo - CAPÍTULO XVI

NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON

Preservar-se da avareza
• Item 3 •


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Então, no meia do turba, um homem lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que divida comigo a herança que nos tocou. Jesus lhe disse: Ó homem! quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? E acrescentou: Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.

Disse-lhes a seguir esta parábola: Havia um rico homem cujas terras tinham produzido extraordinariamente e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que vou colher? Aqui está, disse, o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza. Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-teão a alma; para que servirá o que acumulaste?
É isso o que acontece àquele que amontoa tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus. (Lucas 12:13-21)
(1) Esta arrojada figura pode parecer um pouco forçada, pois que não se percebe que relação possa existir entre um camelo e uma agulha. Acontece, no entanto, que, em hebreu, a mesma palavra serve para designar um camelo e um cabo. Na tradução, deram-lhe o primeiro desses significados; mas é provável que Jesus a tenha empregado com a outra significação. É, pelo menos, mais natural.

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