O Evangelho no Lar

O Evangelho no Lar, na doutrina espírita, é uma prática de estudo e reflexão sobre os ensinamentos de Jesus, com o objetivo de harmonizar o ambiente familiar e promover o desenvolvimento moral e espiritual.

Palavras de Vida Eterna - Capítulo CXX

NOS DOMÍNIOS DO BEM

Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse compor obrigação, mas espontâneo – Paulo (Filemon, 1:
14)


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“Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo.” — PAULO (Fm 1:14)


É das Leis evolutivas que todos os agentes inferiores da Natureza sirvam em regime de compulsória.

Pedras são arrancadas ao berço multimilenário para que obedeçam nas construções.

Tombam vegetais, a duros lances de força, para se fazerem mais úteis.

Animais sofrem imposições e pancadas, a fim de se entregarem à prestação de serviço.

Alcançando, no entanto, a razão, por atestado de madureza própria, o Espírito é chamado ao livre arbítrio, por filho do Criador que atingiu a maioridade na Criação. Chegado a essa fase, ilumina-se pela chama interior do discernimento, para a aquisição das experiências que lhe cabe realizar, de modo a erguer seus méritos, podendo, em verdade, escolher o caminho reto ou sinuoso, claro ou escuro, em que mais se apraza.

Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente…

Escrevendo a Filêmon, disse Paulo: “mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo.”

Assim, também, o Divino Mestre para conosco. Aqui e ali, propõe-nos, de maneira direta ou indireta, ensinamentos e atitudes, edificações e serviços, mas espera sempre por nossa resposta voluntária; de vez que a obra da verdadeira sublimação espiritual não comporta servos constrangidos.




(Reformador, setembro 1962, página 194)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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O Evangelho Segundo o Espiritismo - CAPÍTULO IV

NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

Ressurreição e reencarnação
• Item 15 •


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Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?" A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela tornarei."
"Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação." Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: "Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.

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