Versões:
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
O decreto. O sonho do rei é interpretado por Daniel
2:1
E NO segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono.
2:2
E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
2:3
E o rei lhes disse: Tive um sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
2:4
E os caldeus disseram ao rei em siríaco: Ó rei, vive eternamente! dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.
2:5
Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O que foi me tem escapado; se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo;
2:6
Mas se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dons, e dádivas, e grande honra; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.
2:7
Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação.
2:8
Respondeu o rei, e disse: Percebo muito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o que eu sonhei me tem escapado.
2:9
Por consequência, se me não fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa: pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo: portanto dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação.
2:10
Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira cousa semelhante dalgum mago, ou astrólogo, ou caldeu.
2:11
Porquanto a cousa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne.
2:12
Então o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia.
2:13
E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.
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BABILÔNIA
Atualmente: IRAQUECidade junto ao Rio Eufrates, foi capital do império babilônico da Mesopotâmia meridional. O povoamento da Babilônia na baixa Mesopotâmia, foi formado pelos sumérios e acádios, por volta de 3000 a.C. Foi desta região que emigrou o patriarca Abraão que deu origem ao povo hebreu. Hamurabi foi o fundador do primeiro Império Babilônico. Conseguiu unificar os semitas e sumérios. Durante seu governo (1728 a.C.-1686 a.C.), cercou a capital com muralhas, restaurou templos importantes e outras obras públicas. Implantou um código de leis morais, o mais antigo da história e que ficou conhecido como o Código de Hamurabi no qual estabeleceu regras de vida e determinou penas para as infrações, baseadas na lei do olho por olho, dente por dente. A Babilônia foi um centro religioso e comercial de grande importância na Antigüidade. Suas muralhas tinham cerca de 100 metros de altura, equivalente a um edifício de 34 andares. A largura destas muralhas correspondia a largura de uma rua, com capacidade para que dois carros pudessem andar lado a lado. Os assírios foram gradualmente conquistados pelos babilônicos, que tinham o auxílio dos medas, entre 626 e 612 a.C., ano em que Nínive finalmente foi tomada. A Babilônia tornou-se a nova ameaça e os egípcios, pressentindo o perigo, partiram em socorro à Assíria, mas foram derrotados pelos babilônicos na batalha de Carquemis, em 604. O rei Jeoaquim de Judá, passou a pagar tributo a Nabucodonosor da Babilônia como relata II Reis 24. O império babilônico não teve vida longa. Em menos de um século, já sofria grandes pressões. Em 538 a.C., Quando Belsasar participava, juntamente com sua corte de uma grande festa, os exércitos medo-persas invadiram a Babilônia colocando fim ao domínio babilônico.
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JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA
639-605 a.C.O EXÍLIO DE JUDÁ
604-582 a.C.DANIEL E NABUCODONOSOR
605-562 a.C.POVOS E LÍNGUAS
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
A QUEDA DA BABILÔNIA E O DECRETO DE CIRO
562-537 a.C.JARDIM DO ÉDEN
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