(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
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| Verso | Original | Tradução Literal | Almeida Revisada e Atualizada | Inglês |
|---|---|---|---|---|
| 13 | כִּ֤י מִקְּטַנָּם֙ וְעַד־ גְּדוֹלָ֔ם כֻּלּ֖וֹ בּוֹצֵ֣עַ בָּ֑צַע וּמִנָּבִיא֙ וְעַד־ כֹּהֵ֔ן כֻּלּ֖וֹ עֹ֥שֶׂה שָּֽׁקֶר׃ | porque do menor e até mesmo o maior Todos entregue a para ganho e do profeta e até mesmo o sacerdote cada um age falsamente | porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à ganância, e tanto o profeta como o sacerdote usam de falsidade. | for from the least and of them even to the greatest Everyone [is] given to for gain and from the prophet and even to the priest every one deals falsely |
| 14 | וַֽיְרַפְּא֞וּ אֶת־ שֶׁ֤בֶר עַמִּי֙ עַל־ נְקַלָּ֔ה לֵאמֹ֖ר שָׁל֣וֹם ׀ שָׁל֑וֹם וְאֵ֖ין שָׁלֽוֹם׃ | e curaram o a ferida do meu povo sobre a ferida dizendo Paz paz quando não há paz | Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. | and They have healed - also the hurt ] of My people on .. .. .. saying Peace peace when no [there is] peace |
| 15 | הֹבִ֕ישׁוּ כִּ֥י תוֹעֵבָ֖ה עָשׂ֑וּ גַּם־ בּ֣וֹשׁ לֹֽא־ יֵב֗וֹשׁוּ גַּם־ הַכְלִים֙ לֹ֣א יָדָ֔עוּ לָכֵ֞ן יִפְּל֧וּ בַנֹּפְלִ֛ים בְּעֵת־ פְּקַדְתִּ֥ים יִכָּשְׁל֖וּ אָמַ֥ר יְהוָֽה׃ ס | Foram eles envergonhados quando abominação eles tinham cometido não Eles não se envergonharam não nem se envergonharam de todo Eles nem sequer eles não coram nem poderiam Portanto eles cairão entre aqueles que caem Na hora que eu os visito eles serão derrubados disse o SENHOR - | Serão envergonhados, porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto, cairão com os que caem; quando eu os castigar, tropeçarão, diz o SENHOR. | Were they ashamed when abomination they had committed not do Were they ashamed not do at all ashamed They did not even they blush neither could Therefore they shall fall among those who fall At the time [that] I visit them they shall be cast down said the LORD - |
| 16 | כֹּ֣ה אָמַ֣ר יְהוָ֡ה עִמְדוּ֩ עַל־ דְּרָכִ֨ים וּרְא֜וּ וְשַׁאֲל֣וּ ׀ לִנְתִב֣וֹת עוֹלָ֗ם אֵי־ זֶ֨ה דֶ֤רֶךְ הַטּוֹב֙ וּלְכוּ־ בָ֔הּ וּמִצְא֥וּ מַרְגּ֖וֹעַ לְנַפְשְׁכֶ֑ם וַיֹּאמְר֖וּ לֹ֥א נֵלֵֽךְ׃ | Assim diz o SENHOR Fiquem de pé nos caminhos e vejam e perguntem caminhos para os antigos Onde está o caminho é bom e andem nele e encontrarão descanso mas suas almas disseram não andarão | Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos. | Thus says the LORD Stand in the ways and see and ask paths for the old Where .. .. .. the way [is] good and walk in and you shall find rest but your souls they said not do walk |
| 17 | וַהֲקִמֹתִ֤י עֲלֵיכֶם֙ צֹפִ֔ים הַקְשִׁ֖יבוּ לְק֣וֹל שׁוֹפָ֑ר וַיֹּאמְר֖וּ לֹ֥א נַקְשִֽׁיב׃ | Também eu estabelecerei sobre vós vigias Ouvi ao som da trombeta Mas eles disseram não Ouvir | Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos ao som da trombeta; mas eles dizem: Não escutaremos. | Also I set over watchmen Listen to the sound of the trumpet But they said not do Listen |
| 18 | לָכֵ֖ן שִׁמְע֣וּ הַגּוֹיִ֑ם וּדְעִ֥י עֵדָ֖ה אֶת־ אֲשֶׁר־ בָּֽם׃ | Portanto ouçam nações e saibam ó congregação o que o que em | Portanto, ouvi, ó nações, e informa-te, ó congregação, do que se fará entre eles! | Therefore hear you nations and know O congregation - what in |
| 19 | שִׁמְעִ֣י הָאָ֔רֶץ הִנֵּ֨ה אָנֹכִ֜י מֵבִ֥יא רָעָ֛ה אֶל־ הָעָ֥ם הַזֶּ֖ה פְּרִ֣י מַחְשְׁבוֹתָ֑ם כִּ֤י עַל־ דְּבָרַי֙ לֹ֣א הִקְשִׁ֔יבוּ וְתוֹרָתִ֖י וַיִּמְאֲסוּ־ בָֽהּ׃ | Ouça terra eis Eu [sou] trarei mal sobre povo este até mesmo o fruto dos seus planos Porque a mim palavras não ouviram nem à minha lei mas rejeitaram nela | Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei. | Hear O earth behold I [am] will bring evil on people this [even] The fruit of their plans Because to me words not do listened nor to my law but rejected in |
| 20 | לָמָּה־ זֶּ֨ה לִ֤י לְבוֹנָה֙ מִשְּׁבָ֣א תָב֔וֹא וְקָנֶ֥ה הַטּ֖וֹב מֵאֶ֣רֶץ מֶרְחָ֑ק עֹלֽוֹתֵיכֶם֙ לֹ֣א לְרָצ֔וֹן וְזִבְחֵיכֶ֖ם לֹא־ עָ֥רְבוּ לִֽי׃ ס | Por que propósito para incenso para mim de Sabá para Mim vem e a cana doce país de um país distante suas ofertas queimadas não são aceitáveis e seus sacrifícios nem doces para mim | Para que, pois, me vem o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras longínquas? Os vossos holocaustos não me são aprazíveis, e os vossos sacrifícios não me agradam. | For what purpose to there to me incense to Me from Sheba comes and the cane sweet country from a distant your burnt offerings not [are] acceptable and your sacrifices nor sweet to - |
| 21 | לָכֵ֗ן כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה הִנְנִ֥י נֹתֵ֛ן אֶל־ הָעָ֥ם הַזֶּ֖ה מִכְשֹׁלִ֑ים וְכָ֣שְׁלוּ בָ֠ם אָב֨וֹת וּבָנִ֥ים יַחְדָּ֛ו שָׁכֵ֥ן וְרֵע֖וֹ [יֹאבֵדוּ כ] (וְאָבָֽדוּ׃ ק) פ | Portanto Assim diz o SENHOR eis-me aqui colocarei diante povo este obstáculos e tropeçarão nos os pais e os filhos juntos vizinho e seu amigo perecerão | Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que ponho tropeços a este povo; neles cairão pais e filhos juntamente; o vizinho e o seu companheiro perecerão. | Therefore Thus says the LORD behold I will lay before people this stumbling blocks and shall fall in the fathers and the sons the together neighbor and his friend - - shall perish - - |
| 22 | כֹּ֚ה אָמַ֣ר יְהוָ֔ה הִנֵּ֛ה עַ֥ם בָּ֖א מֵאֶ֣רֶץ צָפ֑וֹן וְג֣וֹי גָּד֔וֹל יֵע֖וֹר מִיַּרְכְּתֵי־ אָֽרֶץ׃ | Assim diz o SENHOR Eis um povo vem do país do norte um e nação grande será levantada dos confins da terra | Assim diz o SENHOR: Eis que um povo vem da terra do Norte, e uma grande nação se levanta dos confins da terra. | Thus says the LORD Behold a people comes country from the north a and nation great shall be raised from the remote of the earth |
| 23 | קֶ֣שֶׁת וְכִיד֞וֹן יַחֲזִ֗יקוּ אַכְזָרִ֥י הוּא֙ וְלֹ֣א יְרַחֵ֔מוּ קוֹלָם֙ כַּיָּ֣ם יֶהֱמֶ֔ה וְעַל־ סוּסִ֖ים יִרְכָּ֑בוּ עָר֗וּךְ כְּאִישׁ֙ לַמִּלְחָמָ֔ה עָלַ֖יִךְ בַּת־ צִיּֽוֹן׃ | arco lança eles segurarão cruel eles e não fazer misericórdia sua voz como o mar ruge e sobre cavalos eles montam colocados em formação como homens para a batalha contra você Ó filha de Sião | Trazem arco e dardo; eles são cruéis e não usam de misericórdia; a sua voz ruge como o mar, e em cavalos vêm montados, como guerreiros em ordem de batalha contra ti, ó filha de Sião. | on bow and spear They shall lay hold [are] cruel they and not do mercy their voice like the sea roars and on horses they ride set in array as men for the battle against you O daughter of Zion |
| 24 | שָׁמַ֥עְנוּ אֶת־ שָׁמְע֖וֹ רָפ֣וּ יָדֵ֑ינוּ צָרָה֙ הֶחֱזִיקַ֔תְנוּ חִ֖יל כַּיּוֹלֵדָֽה׃ | Ouvimos a a fama tornou-se fraca nossas mãos angústia tomou posse como de uma mulher em trabalho de parto | Ao ouvirmos a sua fama, afrouxam-se as nossas mãos, angústia nos toma e dores como de parturiente. | We have heard - the fame become feeble our hands anguish has taken hold pain as of a woman in childbirth |
| 25 | אַל־ [תֵּצְאִי כ] (תֵּֽצְאוּ֙ ק) הַשָּׂדֶ֔ה וּבַדֶּ֖רֶךְ אַל־ [תֵּלֵכִי כ] (תֵּלֵ֑כוּ ק) כִּ֚י חֶ֣רֶב לְאֹיֵ֔ב מָג֖וֹר מִסָּבִֽיב׃ | nem ir - vão - para o campo e pelo caminho não andar - andem - pois a espada do inimigo o medo ao redor | Não saias ao campo, nem andes pelo caminho, porque o inimigo tem espada, e há terror por todos os lados. | nor - - do go - into the field and by the way nay - - walk - for the sword of the enemy fear [is] on every side |
| 26 | בַּת־ עַמִּ֤י חִגְרִי־ שָׂק֙ וְהִתְפַּלְּשִׁ֣י בָאֵ֔פֶר אֵ֤בֶל יָחִיד֙ עֲשִׂ֣י לָ֔ךְ מִסְפַּ֖ד תַּמְרוּרִ֑ים כִּ֣י פִתְאֹ֔ם יָבֹ֥א הַשֹּׁדֵ֖ד עָלֵֽינוּ׃ | Filha do meu povo cinge com saco e revolve-te em cinzas tu luto como por um filho único faz para ti lamentação amargos pois repentinamente virá o saqueador sobre nós | Ó filha do meu povo, cinge-te de cilício e revolve-te na cinza; pranteia como por filho único, pranto de amarguras; porque, de súbito, virá o destruidor sobre nós. | O daughter of my people gird [thee] with sackcloth and wallow yourself in ashes you mourning [as for] an only son make to lamentation most bitter for shall suddenly come the spoiler on |
| 27 | בָּח֛וֹן נְתַתִּ֥יךָ בְעַמִּ֖י מִבְצָ֑ר וְתֵדַ֕ע וּבָחַנְתָּ֖ אֶת־ דַּרְכָּֽם׃ | torre coloquei entre o meu povo fortaleza para que saibas e testarás seus caminhos deles | Qual acrisolador te estabeleci entre o meu povo, qual fortaleza, para que venhas a conhecer o seu caminho e o examines. | [for] you a tower I have set among My people a fortress that you may know and try - their way |
| 28 | כֻּלָּם֙ סָרֵ֣י סֽוֹרְרִ֔ים הֹלְכֵ֥י רָכִ֖יל נְחֹ֣שֶׁת וּבַרְזֶ֑ל כֻּלָּ֥ם מַשְׁחִיתִ֖ים הֵֽמָּה׃ | Todos eles são dolorosos rebeldes caminhando com difamações são de bronze e ferro todos são estão corruptos eles | Todos eles são os mais rebeldes e andam espalhando calúnias; são bronze e ferro, são todos corruptores. | They all [are] grievous rebels walking with slanders [they are] bronze and iron all are corrupt they |
Pesquisando por Jeremias 6:13-28 nas obras literárias.
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Referências em Outras Obras
CARLOS TORRES PASTORINO
Locais
DOR
ISRAELSIÃO
Atualmente: ISRAELMonte Sião
Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E
Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.
A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.
Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel
Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.
A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.
De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel
Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.
No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.
Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.
Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.
A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.
Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.
Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").
Sabá
Sabá (em hebraico: שבא, transl. Sh'va, árabe: سبأ, Sabaʼ, ge'ez, amárico e tigrínia: ሳባ, Saba) foi um antigo reino mencionado nas escrituras judaicas (o Antigo Testamento cristão) e no Alcorão. Sua exata localização histórica é disputada pela região sul da península Arábica e o leste da África; o reino poderia tanto situar-se na atual Etiópia, no atual Iêmen, ou até mesmo em ambos.
O templo mais antigo da Arábia, chamado Marã Bilquis ("palácio de Bilquis", nome árabe para a rainha de Sabá), foi descoberto recentemente em Maribe, sul do Iêmen, considerada por muitos como a capital de Sabá. Esta cidade foi construída entre o segundo e o primeiro milênios antes de Cristo. Localizada numa situação estratégica, Sabá floresceu através do comércio de mercadorias, tanto da Ásia, como de África, incluindo o café, proveniente da região etíope de Quefa.[carece de fontes?]
Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. Provavelmente, a população de Sabá seria uma mistura de povos africanos e da Arábia e, de facto, estudos linguísticos recentes indicam que as línguas semitas do Oriente Médio podem ter-se originado a partir das línguas cuchíticas da Etiópia. Por outro lado, na África oriental ainda se encontram muitos grupos étnicos com tradição matrilinear.
A visão acadêmica predominante é que a narrativa bíblica sobre o reino de Sabá foi baseada na civilização antiga de Saba, na Arábia do Sul, em contradição com várias tradições locais de diferentes países. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman escrevem que "o reino sabeu começou a florescer somente a partir do século VIII a.C" e que a história de Salomão e Sabá é "uma peça anacrônica do século VII para legitimar a participação de Judá no lucrativo Comércio da Arábia". O Museu Britânico afirma que não há evidências arqueológicas para tal rainha, mas que o reino descrito como dela era Saba, "o mais antigo e mais importante dos reinos da Arábia do Sul". Kenneth Kitchen data o reino entre 1200 a.C e 275 d.C com sua capital, Ma'rib. O reino caiu após uma guerra civil longa, mas esporádica, entre várias dinastias iemenitas que reivindicavam a realeza, resultando na ascensão do extinto Reino Himiarita.
O reino de Sabá é mencionado diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, na Tábua das Nações (Gênesis
Na tradição ortodoxa etíope, o últimos destes três Sabás, o filho de Joctã, é considerado o antepassado primordial do componente original semita na sua etnogênese, enquanto Sabtá e Sabtecá, filhos de Cuxe, são considerados como os ancestrais do elemento cuchítico.
O historiador judaico-romano Flávio Josefo descreve o lugar chamado de Sabá como uma cidade real, cercada por muros, na Etiópia, que Cambises II teria chamado posteriormente de Meroé. Segundo ele, "ela era cercada bem de longe pelo Nilo, além de outros rios, o Astápo e o Astabora", o que oferecia proteção tanto de exércitos inimigos quanto das cheias dos rios. De acordo com Josefo, a conquista de Sabá teria trazido grande fama a um jovem príncipe egípcio, ao mesmo tempo em que expôs seu passado pessoal como uma criança escrava chamada Moisés.
O Kitab al-Magall ("Livro dos Rolos", considerado parte da literatura clementina) e a Caverna dos Tesouros mencionam uma tradição na qual, após o reino ter sido fundado pelos filhos de Sabá (filho de Joctã), houve uma sucessão de sessenta governantes mulheres até a época solomônica. A tradição bíblica da "Rainha de Sabá" (conhecida por Makeda na tradição etíope e Bilqis na tradição islâmica) faz a sua primeira aparição na literatura mundial no Livro dos Reis (1:10), que descreve sua viagem para Jerusalém, atrás da fama do rei Salomão.
Graças à sua ligação com a rainha, Sabá tornou-se uma localidade muito ligada a um certo prestígio nacional, e diversas dinastias reais já alegaram descendência da união entre a rainha de Sabá e o rei Salomão, principalmente na Etiópia e na Eritreia, onde Sabá esteve tradicionalmente ligada ao antigo reino axumita.
A localização do reino mencionado na Bíblia foi muito disputada. Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman sugerem que o reino estava localizado na Arábia do Sul. Devido à conexão com a rainha de Sabá, o local tornou-se intimamente ligado ao prestígio nacional, e várias casas reais reivindicaram descendência da rainha de Sabá e Salomão. Segundo a obra etíope medieval Kebra Nagast, Sheba estava localizada na Etiópia. Ruínas em muitos outros países, incluindo Sudão, Egito, Etiópia e Irã, foram creditadas como Sabá, mas com apenas evidências mínimas. Até um monumento maciço de terra dos iorubás na Nigéria, conhecido como Eredô de Sumbô, é considerado pela tradição oral iorubá construído em homenagem ao poderoso aristocrata Oloye Bilikisu Sungbo, que costuma ser a rainha Bilqis.
Comentários
Beacon
Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadoresChamplin
Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestanteGenebra
Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)Matthew Henry
Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.Wesley
Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo AnglicanoRussell Shedd
Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.NVI F. F. Bruce
Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da BíbliaMoody
Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, BatistaDúvidas
Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas HoweFrancis Davidson
O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Apêndices
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
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HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
O COMÉRCIO REALIZADO POR SALOMÃO
970-930 a.C.A TABELA DAS NAÇÕES
GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
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