Versões:
(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida
7:1
PORVENTURA não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?
7:2
Como o cervo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga.
7:3
Assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.
7:4
Deitando-me a dormir, então digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar na cama até à alva.
7:5
A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada, e se fez abominável.
7:6
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.
7:7
Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
7:8
Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.
7:9
Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
7:10
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
7:11
Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
7:12
Sou eu porventura o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
7:13
Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
7:14
Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras;
7:15
Pelo que a minha alma escolheria antes a estrangulação; e antes a morte do que estes meus ossos.
7:16
A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias.
7:17
Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
7:18
E cada manhã o visites, e cada momento o proves?
7:19
Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
7:20
Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
7:21
E por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
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| Verso | Original | Tradução Literal | Almeida Revisada e Atualizada | Inglês |
|---|---|---|---|---|
| 1 | הֲלֹא־ צָבָ֣א לֶאֱנ֣וֹשׁ [עַל־ כ] (עֲלֵי־ אָ֑רֶץ ק) וְכִימֵ֖י שָׂכִ֣יר יָמָֽיו׃ | não tempo designado para o homem - - sobre e - e seus dias de um assalariado também como os dias | Não é penosa a vida do homem sobre a terra? Não são os seus dias como os de um jornaleiro? | not [Is there] an appointed time to man - - on and - and his days of a hireling also like the days |
| 2 | כְּעֶ֥בֶד יִשְׁאַף־ צֵ֑ל וּ֝כְשָׂכִ֗יר יְקַוֶּ֥ה פָעֳלֽוֹ׃ | como um servo deseja ardentemente a sombra e como um assalariado busca a recompensa de seu trabalho | Como o escravo que suspira pela sombra e como o jornaleiro que espera pela sua paga, | As a servant earnestly desires the shadow and as a hireling looks for [the reward of] his work |
| 3 | כֵּ֤ן הָנְחַ֣לְתִּי לִ֭י יַרְחֵי־ שָׁ֑וְא וְלֵיל֥וֹת עָ֝מָ֗ל מִנּוּ־ לִֽי׃ | Assim sou feito para possuir para meses de vaidade e noites cansativas são designadas para mim | assim me deram por herança meses de desengano e noites de aflição me proporcionaram. | So am I made to possess to months of vanity and nights wearisome are appointed to |
| 4 | אִם־ שָׁכַ֗בְתִּי וְאָמַ֗רְתִּי מָתַ֣י אָ֭קוּם וּמִדַּד־ עָ֑רֶב וְשָׂבַ֖עְתִּי נְדֻדִ֣ים עֲדֵי־ נָֽשֶׁף׃ | Quando Eu me deito e eu digo quando devo me levantar e ir embora a noite e estou cheio de agitações para lá e para cá até o amanhecer do dia | Ao deitar-me, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me revolver na cama, até à alva. | When I lie down and I say when shall I arise and be gone the night and I am full of tossings to and fro to the dawning of the day |
| 5 | לָ֘בַ֤שׁ בְּשָׂרִ֣י רִ֭מָּה [וְגִישׁ כ] (וְג֣וּשׁ ק) עָפָ֑ר עוֹרִ֥י רָ֝גַ֗ע וַיִּמָּאֵֽס׃ | está vestido Minha carne com vermes - - torrões - de poeira minha pele está quebrada e se torna repugnante | A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; a minha pele se encrosta e de novo supura. | is clothed My flesh with worms - - clods - of dust my skin is broken and become loathsome |
| 6 | יָמַ֣י קַ֭לּוּ מִנִּי־ אָ֑רֶג וַ֝יִּכְל֗וּ בְּאֶ֣פֶס תִּקְוָֽה׃ | Meus dias são mais rápidos do que um tear e são gastos fora esperança | Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e se findam sem esperança. | My days are swifter than a weavershuttle and are spent outside hope |
| 7 | זְ֭כֹר כִּי־ ר֣וּחַ חַיָּ֑י לֹא־ תָשׁ֥וּב עֵ֝ינִ֗י לִרְא֥וֹת טֽוֹב׃ | Lembre-se que vento minha vida não fazer mais meu olho ver bom | Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem. | O remember that [is] wind my life not do more my eye see good |
| 8 | לֹֽא־ תְ֭שׁוּרֵנִי עֵ֣ין רֹ֑אִי עֵינֶ֖יךָ בִּ֣י וְאֵינֶֽנִּי׃ | não verá olho daquele que viu teus olhos em e eu não | Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos me procurarão, mas já não serei. | no me shall see The eye of him who has seen [more] your eyes in and I not |
| 9 | כָּלָ֣ה עָ֭נָן וַיֵּלַ֑ךְ כֵּ֥ן יוֹרֵ֥ד שְׁ֝א֗וֹל לֹ֣א יַעֲלֶֽה׃ | é consumida a nuvem e desaparece Assim aquele que desce para a sepultura não não subirá | Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. | is consumed [As] the cloud and vanishes away So he who goes down to the engrave not shall come up |
| 10 | לֹא־ יָשׁ֣וּב ע֣וֹד לְבֵית֑וֹ וְלֹא־ יַכִּירֶ֖נּוּ ע֣וֹד מְקֹמֽוֹ׃ | não ele não voltará mais para sua casa nem reconhecê-lo mais seu lugar | Nunca mais tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais. | not do He shall return more to his house neither know him any more shall his place |
| 11 | גַּם־ אֲנִי֮ לֹ֤א אֶחֱשָׂ֫ךְ פִּ֥י אֲֽ֭דַבְּרָה בְּצַ֣ר רוּחִ֑י אָ֝שִׂ֗יחָה בְּמַ֣ר נַפְשִֽׁי׃ | Portanto Eu [sou] não abstenho-me minha boca falarei na angústia do meu espírito queixarei-me na amargura da minha alma | Por isso, não reprimirei a boca, falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma. | Therefore I [am] not do refrain my mouth I will speak in the anguish of my spirit I will complain in the bitterness of my soul |
| 12 | הֲֽיָם־ אָ֭נִי אִם־ תַּנִּ֑ין כִּֽי־ תָשִׂ֖ים עָלַ֣י מִשְׁמָֽר׃ | mar eu ou um grande peixe que pões sobre vigia | Acaso, sou eu o mar ou algum monstro marinho, para que me ponhas guarda? | [Am] a sea I [am] or a whale that you set over a watch |
| 13 | כִּֽי־ אָ֭מַרְתִּי תְּנַחֲמֵ֣נִי עַרְשִׂ֑י יִשָּׂ֥א בְ֝שִׂיחִ֗י מִשְׁכָּבִֽי׃ | Quando Eu digo consolará minha cama aliviará comunica-te comigo meu sofá | Dizendo eu: consolar-me-á o meu leito, a minha cama aliviará a minha queixa, | When I say shall comfort My bed shall ease commune me my couch |
| 14 | וְחִתַּתַּ֥נִי בַחֲלֹמ֑וֹת וּֽמֵחֶזְיֹנ֥וֹת תְּבַעֲתַֽנִּי׃ | Então me assustas com sonhos através de visões aterrorizar-me | então, me espantas com sonhos e com visões me assombras; | Then you scare me with dreams me through visions terrify |
| 15 | וַתִּבְחַ֣ר מַחֲנָ֣ק נַפְשִׁ֑י מָ֝֗וֶת מֵֽעַצְמוֹתָֽי׃ | e escolhe estrangulamento minha alma morte em vez da minha vida | pelo que a minha alma escolheria, antes, ser estrangulada; antes, a morte do que esta tortura. | and chooses strangling So that my soul Death rather than my life |
| 16 | מָ֭אַסְתִּי לֹא־ לְעֹלָ֣ם אֶֽחְיֶ֑ה חֲדַ֥ל מִ֝מֶּ֗נִּי כִּי־ הֶ֥בֶל יָמָֽי׃ | Eu abomino não sempre viver Deixe-me sozinho porque vaidade para os meus dias | Estou farto da minha vida; não quero viver para sempre. Deixa-me, pois, porque os meus dias são um sopro. | I loathe not always [it] live Leave me alone for [are] vanity for my days |
| 17 | מָֽה־ אֱ֭נוֹשׁ כִּ֣י תְגַדְּלֶ֑נּוּ וְכִי־ תָשִׁ֖ית אֵלָ֣יו לִבֶּֽךָ׃ | O que homem que deves magnificar que deves colocar sobre teu coração | Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, | What [is] man that you should magnify that you should set on your heart |
| 18 | וַתִּפְקְדֶ֥נּוּ לִבְקָרִ֑ים לִ֝רְגָעִ֗ים תִּבְחָנֶֽנּוּ׃ | visita-lo todas as manhãs a cada momento tentar | e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova? | [that] And you should visit him every morning him every moment try |
| 19 | כַּ֭מָּה לֹא־ תִשְׁעֶ֣ה מִמֶּ֑נִּי לֹֽא־ תַ֝רְפֵּ֗נִי עַד־ בִּלְעִ֥י רֻקִּֽי׃ | Quanto tempo não não se afaste de mim nem não me deixe sozinho até engolir minha saliva | Até quando não apartarás de mim a tua vista? Até quando não me darás tempo de engolir a minha saliva? | How long not do depart from me nor let me alone until I swallow down my spittle |
| 20 | חָטָ֡אתִי מָ֤ה אֶפְעַ֨ל ׀ לָךְ֮ נֹצֵ֪ר הָאָ֫דָ֥ם לָ֤מָה שַׂמְתַּ֣נִי לְמִפְגָּ֣ע לָ֑ךְ וָאֶהְיֶ֖ה עָלַ֣י לְמַשָּֽׂא׃ | Pecado O que Devo fazer para você Ó preservador dos homens Por que Você me colocou como um alvo para para que eu seja sobre mim um fardo | Se pequei, que mal te fiz a ti, ó Espreitador dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado? | I have sinned What shall I do to you O you preserver of men Why have You set me as a mark to so that I am to a burden |
| 21 | וּמֶ֤ה ׀ לֹא־ תִשָּׂ֣א פִשְׁעִי֮ וְתַעֲבִ֪יר אֶת־ עֲוֹ֫נִ֥י כִּֽי־ עַ֭תָּה לֶעָפָ֣ר אֶשְׁכָּ֑ב וְשִׁ֖חֲרְתַּ֣נִי וְאֵינֶֽנִּי׃ פ | e por que não perdoar minha transgressão e levar embora minha minha iniquidade pois agora na poeira dormirei mas tu me procurarás de manhã eu não - | Por que não perdoas a minha transgressão e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó; e, se me buscas, já não serei. | and why not do pardon my transgression and take away - my iniquity for now in the dust shall I sleep but you shall seek me in the morning I not - |
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