Versões:

(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


2:1
E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judeia no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,
2:2
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.
2:3
E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.
2:4
E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.
2:5
E eles lhe disseram: Em Belém de Judeia; porque assim está escrito pelo profeta:
2:6
E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.
2:7
Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera.
2:8
E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
2:9
E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
2:10
E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande alegria.
2:11
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra.
2:12
E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
A fuga para o Egito. A matança dos inocentes
2:13
E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.
2:14
E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.
2:15
E esteve lá até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
2:16
Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.

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Pesquisando por Mateus 2:1-16 nas obras literárias.

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Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

mt 2:1
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 312
Allan Kardec
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Saulo Cesar Ribeiro da Silva

mt 2:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
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mt 2:16
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva
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Amélia Rodrigues

mt 2:1
Trigo de Deus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: -1
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
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mt 2:2
Luz do Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
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mt 2:16
Vivendo Com Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
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Eliseu Rigonatti

mt 2:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Eliseu Rigonatti
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Wesley Caldeira

mt 2:2
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11449
Capítulo: 9
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
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Autores diversos  

mt 2:16
Caderno de mensagens

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos  
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José Herculano Pires

mt 2:16
Chico Xavier Pede Licença

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Diversos
José Herculano Pires
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Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

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Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
Huberto Rohden
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CARLOS TORRES PASTORINO

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Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 17
CARLOS TORRES PASTORINO
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mt 2:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 26
CARLOS TORRES PASTORINO
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Locais

BELÉM
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Nome Atual: Belém
Nome Grego: Βηθλεέμ
Atualmente: Palestina
Cidade a 777 metros de altitude. Seu nome em hebraico significa casa do pão. Situa-se a sudoeste de Jerusalém cerca de 10 quilômetros. Possui cerca de 12.000 habitantes. Nos tempos de Jesus, a cidade de Belém pertencia à região da Judéia. A cidade fica no alto de uma colina – fortaleza natural. Possivelmente a origem da cidade está em Efrata, da família de Belém. Em Belém, Rute uma moabita, (nora de Noemi) se encontrou com Boaz, casou-se e teve Obede, pai de Jessé, pai de Davi. Desde os tempos de Boaz, até o tempo de Davi, cerca de 1000 anos antes do nascimento de Jesus, Belém foi uma aldeia muito pequena. E ainda hoje, os campos de Belém conservam a mesma fertilidade e exuberância da Antiguidade. Na época do ministério de Jesus, Belém era uma cidade pequena. Jesus nunca visitou Belém em seu ministério. Hoje a cidade cresceu, pertence à Israel e vive principalmente do comércio.

EGITO
Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.

ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

JERUSALÉM
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.

JUDÉIA
Atualmente: ISRAEL
Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul. Deserto da Judéia corresponde a faixa de terra despida, pedregosa e de aspecto agreste, que percorre quase toda a costa ocidental do Mar Morto. I Samuel 17:28 e Números 23:28

JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.

Judeia

Judeia (do hebraico יהודה "louvor", Yəhuda ; em hebreu tiberiano Yəhûḏāh), em árabe: يهودية, Yahudia, em grego: Ἰουδαία, Ioudaía; em latim: Iudaea) é a parte montanhosa do sul de Israel, entre a margem oeste do mar Morto e o mar Mediterrâneo. Estende-se, ao norte, até as colinas de Golã e, ao sul, até a Faixa de Gaza, correspondendo aproximadamente à parte sul da Cisjordânia.

Atualmente, a Judeia é considerada parte da Cisjordânia pelos árabes, enquanto para o governo israelense a região é a Judeia e a Samaria, excluindo Jerusalém Oriental. A Organização das Nações Unidas utilizou-os em 1948 para se referir à parte sul da atual Cisjordânia.

No terceiro milénio anterior à Era Cristã começaram a surgir as primeiras cidades, certamente em contacto com as grandes civilizações que se desenvolveram nos vales do Nilo e a Mesopotâmia. Quando os hebreus chegaram à terra de Canaan, a região encontrava-se já ocupada pelos cananeus. O povo hebreu, originalmente um clã semita que se refugiara no Egito devido a uma fome em Canaã, passou a ser escravizado após a morte de seu protetor, José do Egito, o que durou por 430 anos. Sob a liderança de Moisés, deixaram o cativeiro no Egito por volta de 1447 a.C., segundo o Livro do Êxodo. De início, fixaram-se nas regiões localizadas a oeste do mar Morto, mas pouco a pouco, liderados por Yehoshua ben Nun, derrotaram os Cananeus, e ocuparam as margens do Mediterrâneo e as terras do norte de Canaan.

No século XII a.C., os chamados povos do mar, entre eles os filisteus, ocuparam as planícies litorâneas. As constantes lutas entre os dois povos terminaram com a vitória dos hebreus.

No século X a.C., Israel aproveitou o enfraquecimento dos grandes impérios vizinhos para expandir o seu território. O país, que alcançou o seu apogeu ao longo dos reinados de David e Salomão, foi mais tarde dividido em dois reinos: Israel, ao norte, fundada pelo Rei Jeroboão I e que fora invadido pelos Assírios, e Judá, ao sul. Israel foi transformado em tributário da Assíria. Logo após subir ao trono, em 721 a.C., Sargão II conquistou o país e deportou a maior parte de seus habitantes. No sul, o reino de Judá conservou sua precária independência até 587 a.C., quando Nabucodonosor II o arrasou e deportou sua população para a Babilónia. Em 539 a.C., quando o xá aquemênida Ciro, o Grande apoderou-se da Babilônia, este permitiu que muitos hebreus pudessem regressar à sua região. Depois da conquista do Império Aquemênida pelo macedônio Alexandre o Grande, a terra de Canaan ficou submetida à influência helenística.

Após a Conquista da região pelos gregos, a Judeia é invadida pelo Império Romano. Com os romanos é que a região ficará conhecida como Palestina. Segundo Flávio Josefo, o nome Palestina ocorre depois das guerras Judaica-Romana.




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
















































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista




































Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe












Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson












John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora






Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia






Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová



































































Apêndices

Israel nos dias de Jesus








Gênesis e as viagens dos patriarcas








Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus








Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)








Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)









Mapas Históricos

A Agricultura de Canaã








ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO








HERODES, O GRANDE

40-4 a.C.







HERODES, O GRANDE, RECONSTRÓI O TEMPLO

19-4 a.C.







PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS








JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO








GEOLOGIA DA PALESTINA








O NASCIMENTO DE JESUS

c. 5 a.C.







HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA








A GEOGRAFIA DA PALESTINA








O CLIMA NA PALESTINA








As condições climáticas de Canaã








CIDADES DO MUNDO BÍBLICO








OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.








Colaboradores

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Fraternidade Espírita Vinha de Luz

José Arnaldo Fernandes Filho - Belo Horizonte Minas Gerais
Os magos
Mateus 2:1-12

CAPÍTULO 7 - OS MAGOS 
 
Segundo relata o evangelista Mateus, quando Jesus nasceu em Belém, uns magos vieram do Oriente e passaram por Jerusalém à procura do menino que seria rei dos judeus. 
 
Diziam-se guiados por uma estrela e vinham render-lhe homenagens. 
 
Observe, leitor amigo: 
 
O evangelista fala em uns magos. Não há nenhuma referência à sua suposta condição de reis, como são conhecidos. 
 
A tradição os chamou Melchior, Gaspar e Baltazar, representando três raças - a semítica, a branca e a negra. 
 
Sugerem escritores medievais que eram em maior número, mais de dez. 
 
Presume-se que teriam vindo da Arábia, da Babilônia e da Pérsia. 
 
*** 
 
Ele foi, realmente, muito grande, imenso - na maldade! 
 
Sanguinário, não vacilava em eliminar qualquer pessoa que se lhe opusesse. 
 
Conta-se que mandou matar seus filhos Alexandre, Aristóbulo e Antipater, bem como sua esposa Mariana, atendendo a caprichos ou temeroso de que lhe usurpassem o poder. 
 
Diz a lenda que Herodes determinou, antes de morrer, sinistra providência: 
 
Enquanto seu corpo fosse velado no anfiteatro, em Jericó, os homens mais famosos e estimados da cidade deveriam ser executados, a fim de que houvesse muita tristeza e muitas lágrimas em seus funerais. 
 
O cruel governante ocupa lugar de destaque entre os piores facínoras da História. 
 
*** 
 
Em contato com os magos, ao ouvir notícia do nascimento de uma criança que seria coroada rei dos judeus, Herodes sobressaltou-se. 
 
Seu poder estava ameaçado! 
 
Astuto, tratou-os com gentileza e lhes recomendou que partissem à procura do menino que, segundo a profecia, estaria em Belém. Na volta, que o informassem. Pretendia visitá-lo. 
 
Sua intenção, obviamente, era eliminar a criança. 
 
Os magos partiram. 
 
Guiados pela estrela encontraram Jesus no estábulo e lhe renderam homenagens, oferecendo-lhe presentes - ouro, incenso e mirra. 
 
Segundo a tradição, ouro simbolizava a realeza de Jesus; incenso, sua elevada espiritualidade; mirra, uma substância vegetal usada para embalsamar cadáveres, antecipava que seria sacrificado, imolando-se no coroamento de sua missão. 
 
Avisados por uma revelação divina, em sonho, para que não voltassem a Herodes, os magos regressaram à sua terra por outro caminho. 
 
XXX 
 
Por sua vez, José sonhou com um anjo que lhe recomendou fugir para o Egito, porquanto Herodes pretendia matar o menino. 
 
A sagrada família partiu naquela mesma noite. 
 
Não tendo notícias dos magos e pressentindo que fora enganado, Herodes ficou furioso e mandou que seus soldados matassem, em Belém e cercanias, todos os meninos, até a idade de dois anos. 
 
Segundo estimativas, considerando-se a população da época, perto de 25 a 30 crianças foram barbaramente mortas para que o enviado celeste não sobrevivesse. 
 
O evangelista encerra o episódio com uma transcrição: 
 
Então se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: 
 
"Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem". 

A salvo com Maria e Jesus no Egito, José lá permaneceu até a morte de Herodes (4 d. C), quando outro anjo lhe recomendou, em sonho, que retornasse à Palestina. 
 
Obediente à orientação angélica, o carpinteiro regressou a Nazaré, onde Jesus viveria até o início de seu apostolado. 
 
Daí o chamarem "o nazareno". 
 
*** 

Temos aqui, em síntese, o relato evangélico que dá sequência aos acontecimentos que marcaram o nascimento de Jesus. 
 
A história oficial, que detalha os crimes de Herodes, não inclui a denominada matança dos inocentes. Sua autenticidade é duvidosa. 
 
Questionável também que se tratasse do cumprimento de uma profecia de Jeremias. Isso implicaria em admitir que, com séculos de antecedência, Deus planejara aquele horror. 
 
Herodes seria, então, mero agente da vontade celeste. Não poderia assumir responsabilidade porquanto estaria cumprindo uma determinação divina. 
 
Se o leitor amigo se der ao trabalho de ler todo o capítulo trinta e um, do Livro de Jeremias, no Velho Testamento, de onde foi retirada a citação de Lucas, verificará que a linguagem é densa e nebulosa, repleta de simbolismos e fantasias. 
 
Textos assim podem ser interpretados "à vontade do freguês", envolvendo até mesmo acontecimentos pouco prováveis como aquele genocídio infantil. 
 
A meu ver, portanto, estamos diante de uma interpolação. 
 
*** 
 
A visita dos magos evidencia que o nascimento de Jesus repercutiu além da Palestina, sob o ponto de vista espiritual. 
 
Certamente, em todas as latitudes, pessoas dotadas de grande sensibilidade, que hoje chamaríamos médiuns, foram informadas a respeito ou pressentiram que estava chegando nosso governador espiritual, com uma gloriosa mensagem de renovação para a Humanidade. 
 
Dentre as inúmeras denominações que receberam os médiuns, em todos os tempos, mago é uma delas. 
 
Especula-se a respeito da estrela. 
 
Seria um cometa? Ou a conjunção de dois ou três planetas? 
 
Nenhuma hipótese astronômica ajusta-se perfeitamente à estrela que guiava os magos. 
 
Pode ter sido um fenômeno mediúnico. 
 
Médiuns videntes, só os magos enxergavam a estrela que apontava para o oriente. 
 
Ou seria mero folclore. 
 
Assim como foram avisados em sonho para evitar o retorno por Jerusalém, poderiam receber informações sobre a localização do menino sem o aparato da estrela. 

*** 

Os fenômenos mais interessantes, envolvendo esta passagem evangélica, dizem respeito aos sonhos. 
 
Os magos foram avisados para não voltarem pelo mesmo caminho. 
 
José foi encaminhado ao Egito. 
 
Três anos depois o anjo lhe recomendou que retornasse à Galiléia. 
 
Os parapsicólogos debruçam-se sobre experiências dessa natureza, sem decifrá-las. 
 
O Espiritismo nos dá a explicação, muito simples: 
 
Enquanto o corpo dorme nosso Espírito transita pelo continente espiritual. 
 
Passamos um terço de nossa existência no Além. 
 
Amado Nervo diz com propriedade: 

O sono é um dos hemisférios da vida; é a própria vida continuada em outro plano. 

Os sonhos são pálidas lembranças desse.trânsito diário. 
 
A semelhança do que aconteceu com os magos e com José, recebemos avisos durante as horas de sono, nem sempre registrados com muita nitidez, envolvendo circunstâncias variadas, como nascimento e morte, enfermidade, sucessos ou insucessos, em atividades do dia-a-dia. 
 
Todos teríamos algo a comentar, envolvendo nossas próprias experiências. 
 
Um exemplo marcante diz respeito a uma senhora, mãe de dois adolescentes. 
 
Certo dia os meninos brincavam num parque, nas proximidades do lar, quando um automóvel passou em alta velocidade e os atropelou, matando-os. 
 
O casal sofreu muito. 
 
A mulher estava pior, sempre deprimida e infeliz. A vida perdera o sentido para ela. 
 
Certa manhã, acordou animada, com a certeza plena de que conversara com um dos filhos enquanto dormia. Ele lhe disse que não ficasse triste, porquanto ambos voltariam a nascer e seriam novamente seus filhos. 
 
O marido lembrou ser impossível. 
 
O médico já a alertara de que não teria mais filhos. 
 
Em nova consulta, naquele mesmo dia, foi confirmada a esterilidade. 
 
Ainda assim, ela permaneceu confiante na promessa do filho. 
 
Para surpresa de familiares e amigos, algum tempo depois engravidou e deu à luz dois gêmeos. 
 
Dois meninos! 
 
À medida em que eles se desenvolviam, confirmavam, por tendências e lembranças, que eram, efetivamente, os filhos mortos no acidente. 
 
O que mais os assustava era ir ao local onde ocorrera o acidente com os irmãos. 
 
Ficavam apavorados. 
 
Mil explicações podem ser ensaiadas pelos negadores contumazes. 
 
Nenhuma mais lógica, simples, racional: Os meninos retornaram. 

*** 
Nosso trânsito pelo plano espiritual, durante o sono, não objetiva a mera recepção de avisos. Ali desenvolvemos inúmeras atividades. 
 
Encontramos familiares, amigos, benfeitores... 
 
Podemos trabalhar, estudar, exercitar o bem... 
 
Mas podemos, também, sofrer a influência de Espíritos que nos perturbam, incutindo-nos idéias infelizes. 
 
Você talvez pergunte, caro leitor: 
 
Como aproveitar bem as horas noturnas? 
 
Como fazer para nos livrarmos de más influências, pondo-nos em contato com os bons Espíritos? 
 
Lembremos o velho ditado: 
 
Diz-me com quem andas e te direi quem és. Espiritualmente, podemos usar uma variante: 
 
Diz-me como és e te direi quem te acompanha. 
 
Isso vale para todos os momentos. Na vigília e, particularmente, durante as horas de sono, quando somos mais vulneráveis às influências espirituais. 
 
Os magos e José eram homens de bem, virtuosos e disciplinados. Favoreciam o contato com ben-leitores espirituais que os orientavam pelos melhores caminhos. 
 
Herodes, o Grande, era prepotente e maldoso. Daí as funestas ligações espirituais que lhe inspiravam as atrocidades que marcaram seu comportamento. 
 
Fácil concluir, quanto à natureza das influências que recebemos durante o sono: DEPENDE DE NÓS ! 

 

RICHARD SIMONETTI - LIVRO PAZ NA TERRA


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