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(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


102:3
Porque os meus dias se consomem como fumo, e os meus ossos ardem como lenha.
102:4
O meu coração está ferido e seco como a erva, pelo que até me esqueço de comer o meu pão.
102:5
Já os meus ossos se pegam à minha pele, em virtude do meu gemer doloroso.
102:6
Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
102:7
Velo, e sou como o pardal solitário no telhado.
102:8
Os meus inimigos me afrontam todo o dia: os que contra mim se enfurecem, me amaldiçoam.
102:9
Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida.
102:10
Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
102:11
Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.
102:12
Mas tu, Senhor, permanecerás para sempre, e a tua memória de geração em geração.
102:13
Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
102:14
Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
102:15
Então as nações temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra a tua glória,
102:16
Quando o Senhor edificar a Sião, e na sua glória se manifestar,
102:17
E atender à oração do desamparado, e não desprezar a sua oração.
102:18
Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao Senhor.
102:19
Porquanto olhara desde o alto do seu santuário: desde os céus o Senhor observou a terra;

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Verso Original Tradução Literal Almeida Revisada e Atualizada Inglês
3 כִּֽי־ כָל֣וּ בְעָשָׁ֣ן יָמָ֑י וְ֝עַצְמוֹתַ֗י כְּמוֹ־ קֵ֥ד נִחָֽרוּ׃ Porque são consumidos em fumaça meus dias e meus ossos como uma lareira Uma lareira são queimados Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha. For are consumed in smoke For my days and my bones a hearth A hearth are burned
4 הוּכָּֽה־ כָ֭עֵשֶׂב וַיִּבַ֣שׁ לִבִּ֑י כִּֽי־ שָׁ֝כַ֗חְתִּי מֵאֲכֹ֥ל לַחְמִֽי׃ é ferido como a erva e murchou meu coração para que que eu me esqueça de comer meu pão Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão. is struck like grass and withered My heart so that I forget to eat my bread
5 מִקּ֥וֹל אַנְחָתִ֑י דָּבְקָ֥ה עַ֝צְמִ֗י לִבְשָׂרִֽי׃ da intensidade do meu gemido partiu-se meus ossos à minha carne Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer. of the loudness of my groaning cleave my bones to my flesh
6 דָּ֭מִיתִי לִקְאַ֣ת מִדְבָּ֑ר הָ֝יִ֗יתִי כְּכ֣וֹס חֳרָבֽוֹת׃ Eu sou como um pelicano do deserto Eu sou como uma coruja do deserto Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas. I am like a pelican of the wilderness I am like an owl of the wilderness
7 שָׁקַ֥דְתִּי וָאֶֽהְיֶ֑ה כְּ֝צִפּ֗וֹר בּוֹדֵ֥ד עַל־ גָּֽג׃ Eu observo e sou como um pardal sozinho no o topo da casa Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados. I watch and am as a sparrow alone on the house top
8 כָּל־ הַ֭יּוֹם חֵרְפ֣וּנִי אוֹיְבָ֑י מְ֝הוֹלָלַ֗י בִּ֣י נִשְׁבָּֽעוּ׃ todo o dia reprocham meus inimigos aqueles que estão loucos em contra mim estão jurados Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome. all the day reproach my enemies they who are mad in against me are sworn
9 כִּי־ אֵ֭פֶר כַּלֶּ֣חֶם אָכָ֑לְתִּי וְ֝שִׁקֻּוַ֗י בִּבְכִ֥י מָסָֽכְתִּי׃ Porque cinzas como pão Porque eu comi e minha bebida com choro misturado Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida, For ashes like bread For I have eaten and my drink with weeping mixed
10 מִפְּנֵֽי־ זַֽעַמְךָ֥ וְקִצְפֶּ֑ךָ כִּ֥י נְ֝שָׂאתַ֗נִי וַתַּשְׁלִיכֵֽנִי׃ Por causa de da tua indignação e da tua ira porque tu me levantaste e me lançaste por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste. Because of Your indignation and Your wrath for you have lifted me up and cast me down
11 יָ֭מַי כְּצֵ֣ל נָט֑וּי וַ֝אֲנִ֗י כָּעֵ֥שֶׂב אִיבָֽשׁ׃ Meus dias como uma sombra que declina e eu como grama estou ressequido Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva. My days [are] like a shadow that declines and I like grass am withered
12 וְאַתָּ֣ה יְ֭הוָה לְעוֹלָ֣ם תֵּשֵׁ֑ב וְ֝זִכְרְךָ֗ לְדֹ֣ר וָדֹֽר׃ Mas Tu SENHOR para sempre permanecerá e a Tua lembrança de geração em geração e geração Tu, porém, SENHOR, permaneces para sempre, e a memória do teu nome, de geração em geração. But You O LORD forever shall endure and Your remembrance to generation and generation
13 אַתָּ֣ה תָ֭קוּם תְּרַחֵ֣ם צִיּ֑וֹן כִּי־ עֵ֥ת לְ֝חֶֽנְנָ֗הּ כִּי־ בָ֥א מוֹעֵֽד׃ você levantará terá misericórdia de em Sião porque o tempo ser gracioso para ela Sim chegou Para o designado Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora; you shall arise have mercy on on Zion for the time to be gracious her Yes has come For the appointed
14 כִּֽי־ רָצ֣וּ עֲ֭בָדֶיךָ אֶת־ אֲבָנֶ֑יהָ וְֽאֶת־ עֲפָרָ֥הּ יְחֹנֵֽנוּ׃ Porque se deleitam em teus servos suas pedras e o pó favorecem porque os teus servos amam até as pedras de Sião e se condoem do seu pó. For take pleasure in Your servants her stones and the dust favor
15 וְיִֽירְא֣וּ ג֭וֹיִם אֶת־ שֵׁ֣ם יְהוָ֑ה וְֽכָל־ מַלְכֵ֥י הָ֝אָ֗רֶץ אֶת־ כְּבוֹדֶֽךָ׃ temerão as nações o o nome do SENHOR todos os reis da terra o tua glória Todas as nações temerão o nome do SENHOR, e todos os reis da terra, a sua glória; so shall fear the nations - the name of the LORD And all the kings of the earth - Your glory
16 כִּֽי־ בָנָ֣ה יְהוָ֣ה צִיּ֑וֹן נִ֝רְאָ֗ה בִּכְבוֹדֽוֹ׃ Quando edificará o SENHOR Sião se manifestará em Sua glória porque o SENHOR edificou a Sião, apareceu na sua glória, When shall build up the LORD Zion he shall appear in His glory
17 פָּ֭נָה אֶל־ תְּפִלַּ֣ת הָעַרְעָ֑ר וְלֹֽא־ בָ֝זָ֗ה אֶת־ תְּפִלָּתָֽם׃ Ele considerará sobre a oração dos necessitados e não desprezará a sua oração atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces. He will regard about the prayer of the destitute and not do despise - their prayer
18 תִּכָּ֣תֶב זֹ֭את לְד֣וֹר אַחֲר֑וֹן וְעַ֥ם נִ֝בְרָ֗א יְהַלֶּל־ יָֽהּ׃ será escrito isto para a geração por vir e o povo que será criado louvará o SENHOR Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao SENHOR; shall be written This for the generation to come and the people whom shall be created shall praise the LORD
19 כִּֽי־ הִ֭שְׁקִיף מִמְּר֣וֹם קָדְשׁ֑וֹ יְ֝הוָ֗ה מִשָּׁמַ֤יִם ׀ אֶל־ אֶ֬רֶץ הִבִּֽיט׃ Pois olhou para baixo da altura do seu santuário o SENHOR dos céus contemplar a terra contemplar que o SENHOR, do alto do seu santuário, desde os céus, baixou vistas à terra, For he has looked down from the height of his sanctuary did the LORD From heaven behold the earth behold

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Locais

SIÃO
Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






























Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






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Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista












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O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson













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