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Capítulo XLVI

Tarefas mútuas


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Porque se rogue na Terra auxílio aos Amigos Espirituais, não admitas estejam eles sem necessidade do teu concurso.

Os corações se entrelaçam e as vidas se tocam, à feição das estradas e das fontes que se identificam nos mesmos objetivos.


Aqui, alguém esmorece na provação, abeirando-se do suicídio.

Nesse mesmo lugar, sentinelas invisíveis de abnegação te aguardam a presença e o apoio, para que inicies a obra socorrista com a frase humanitária e encorajadora que essas mesmas sentinelas saberão suplementar.


Ali, esse ou aquele obreiro da beneficência está prestes a cair em desânimo…

Benfeitores do Mais Além te esperam junto de semelhante trabalhador, de modo a que promovas ligeiro gesto de auxílio, capaz de transferi-lo das cinzas da tristeza para as fontes da esperança.


Mães agoniadas estão desfalecentes entre o desalento e a penúria…

Emissários do Bem contam contigo para alguma demonstração de fraternidade, junto delas, incumbindo-se de te manipular a colaboração em recursos providenciais para socorrê-las.


Crianças infelizes se aproximam da delinquência…

Mensageiros da Vida Superior, em derredor, te pedem amparo que transformarão em reconforto e assistência, em benefício dos pequeninos.


Amigos da Caridade, renteando com irmãos enfermos e necessitados em lares e hospitais, recintos de tratamento e instituições outras, te solicitam o socorro possível que se encarregam de converter em colaboração eficiente, no apoio a eles, qualquer que seja a migalha de proteção que lhes possas oferecer.


Amor é solidariedade.

Progresso é intercâmbio.

Auxilia e auxiliar-se-te-á.

Ilumina a estrada de alguém e estarás iluminando a ti mesmo.

Abençoa o próximo e teus caminhos se farão abençoados.

Ajuda-te sempre, especialmente ajudando aos outros, e o Céu te ajudará. ()




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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