Cartas de Uma Morta
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OS MORTOS ANÔNIMOS, O SOLDADO DESCONHECIDO
Houve, porém, na grande assembleia, que ouvia aquela voz estranha, um surdo clamor de protesto. "Serenai o vosso ânimo!" – objetou-lhes calmamente. "Em vão levantais o vosso clamor de protesto. . . Ouvi-me. Tendes vos preparado convenientemente para saber a verdade. Já não podeis integrar as fileiras de combatentes que fornecem mão forte à nefasta política da incompreensão das leis divinas. Para a Terra, em cuja face presumis continuar, sois mortos anônimos, sois o soldado desconhecido. Aprouve à magnanimidade da Providência que aqui fôsseis acolhidos suavemente, sem abalos prejudiciais.
Vossos corpos estão muito distantes, no regaço da Terra benfazeja, estraçalhados por forças cegas e assassinas.
Ingressastes em outra vida. Compete-vos, portanto, esquecer os vossos dias, aniquilados pelo ódio execrando!
Considerai a lei de amor que deve unir todas as almas como laço eterno e sacrossanto!"
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