Cartas do Evangelho
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CARTA AOS EMPREGADOS
Casimiro Cunha
Se és, meu amigo, empregado Daquela ou dessa expressão, Honra a oficina do esforço, Manancial de teu pão.
Todo lugar de trabalho É um templo de amor e luz, É uma escola consagrada À proteção de Jesus.
Quem se dedica ao dever Não sabe da falsidade, Que induz ao caminho triste De incúria e infelicidade Não faltarão companheiros De alma obscura e tigrina, Que te desejem levar Aos males da indisciplina.
Um homem desesperado Não pode ser teu amigo.
Sê prudente. Tem cuidado.
Toda revolta é um perigo.
Sinceridade, humildade, Amor e dedicação, Aclaram todo caminho, Resolvem toda questão.
As soluções criminosas Conduzem a dores largas.
Quem vive onde lhe compete Não tem surpresas amargas Valores e melhorias?
Não te esqueças meu irmão, Do esforço individual Na esfera da educação.
Quem trabalha, quem se educa Alcança novos conceitos.
Quem salda os seus compromissos Recebe novos direitos.
Leis externas não resolvem A tua dificuldade.
A bússola no caminho É a tua boa vontade.
Acata os superiores.
A ordem, a hierarquia.
São leis do próprio universo De equilíbrio e de harmonia.
Se te esforças dignamente, Em quaisquer obrigações, Teu trabalho é a mais sublime De todas as orações.
Deus sabe de teus serviços, Pois vive em luz do Senhor Quem transforma os seus deveres Em santa escola de amor.
Educa-te. A Terra inteira É como um campo de luz.
Onde patrões e empregados Têm deveres com Jesus.