Cartas do Evangelho

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CAPÍTULO 15

CARTA AS FAMÍLIAS


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Casimiro Cunha

É certo que, sobre a Terra Nas lutas de expiação, Muita vez, o lar se forma Para a dor da redenção.

Por vezes, os inimigos Das existências passadas Recebem o mesmo sangue Em lutas amarguradas.

É o resgate doloroso, A algema que, no futuro, Transforma o ódio tigrino Em tesouros do amor puro.

Eis aí porque, não raro, Nessa prova que redime, Irmãos surgem contra irmãos, Raiando até pelo crime.

Mas a dor, a grande dor Que reforma toda a gente, Recolhe-os no seu regaço, Fraterniza-os novamente.

Por essa razão, amigos, Todo o ensino em substância, É que a paz do lar terrestre Depende da tolerância.

Falando em particular, Peço-te, pois, meu irmão, Que faças de tua casa O instituto da afeição.

Não te esqueças que em família A mais santa autoridade É a que nasce da energia Que não desdenha a bondade.

A fim de seres ouvido, Recorda que o verbo dar Na caravana efetiva Precede o verbo ensinar.

Jamais te queixes dos teus, Seja em qualquer confidência.

Muita vez, nos desabafos, Há muitas maledicência.

Sem que repartas no mundo A fé e o amor com os teus, Não pode dar no caminho Os sublimes dons de Deus.

Há lutas em tua casa, Atritos e desavenças?

Isso é a sombra em que se prova A claridade da crença.

Na noite de cada dia, Nas luzes das orações, Envia a Deus os apelos De tuas inquietações.

Quanto ao mais, teu sacrifício É a santa expressão de dor, Purificando a família No plano eterno do Amor.








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