Cartas do Evangelho

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CAPÍTULO 21

CARTA AS MÃES


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Casimiro Cunha

Minha irmã, se Deus te deu A luz da maternidade, Deu-te a tarefa divina Da renúncia e da bondade.

Busca imitar no caminho A Rosa de Nazaré, Irradiando o perfume De amor, de humildade e fé.

Lembra sempre em tua estrada, Que a paz de tua missão É feita dessa ternura Que nasce do coração.

Contempla em cada filhinho Um luminoso sorriso Da alegria dolorosa Que te leva ao paraíso.

Porque, ser mãe, minha irmã, É ser prazer sobre as dores, É ser luz, embora a estrada Tenha sombras e amargores.

Ser mãe é ser a energia Que domina os escarcéus, É ser nas mágoas da Terra Um sacrifício dos céus.

Pensa nisso e não duvides Da grande misericórdia, Que te deu na senda escura A lâmpada da concórdia.

Ouve ainda. Tem cuidado Com o teu próprio coração.

Não deixes que se transforme O teu amor em paixão.

Muita vez, a mãe terrestre Em vez de salvar, condena, Porque do amor que redime Faz a paixão que envenena.

Há muitas mães nos Espaços Chorando na desventura, Os perigosos desvios De sua imensa ternura.

Ama o filho de outra mãe Qual se fora teu também, E estarás santificado Teu lar nas luzes do Bem.

Castiga amando o teu filho Em teu carinho profundo.

Prefere o teu próprio ensino Às tristes lições do mundo.

Recorda que está contigo A missão de renovar, De corrigir perdoando, De esclarecer e ensinar.

Nos teus exemplos repousa A esperança do Senhor, Que há de salvar este mundo Por meio de teu amor.








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