Convivência
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E as indagações de numerosos amigos se multiplicam.
Por que o aumento do antagonismo e da intolerância no mundo, formando os mais dolorosos processos de violência?
De que modo justificar a desvinculação entre pais e filhos, quase sempre, em bases de frieza e indiferença?
Como entender a frequência dos divórcios com esquecimento de crianças inteligentes e observadoras, que, em muitas ocasiões, passam a se considerar na condição de órfãos de pais vivos?
De que maneira sanar as lutas entre chefes e subalternos, habitualmente empenhados à carga das reclamações abertas?
Como extinguir o racismo e o preconceito negativo, as aversões gratuitas e as antinomias entre ideias respeitáveis?
Sob que razões, interpretar a delinquência entre irmãos?
E a guerra? Como definir a sinistra presença da guerra nas comunidades e nações?
Respondendo às perguntas de vários companheiros, oferecemos aos leitores amigos este livro despretensioso, afirmando que viver é de todos, mas a convivência é o fator que nos ensina a compreensão e a solidariedade de uns para com os outros — a ciência da comunicação recíproca que estamos adquirindo na atualidade do mundo — porque só adquirindo os valores da convivência pacífica atingiremos a plena vitória do amor que o Cristo nos legou.
Uberaba, 29 de janeiro de 1984.
Foi retirada a expressão: “Prezados leitores:” que antecedia o primeiro parágrafo, porque não consta do original.
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