Ideal Espírita

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Capítulo LXXXVI

Dívidas


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“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.” — PAULO (Rm 1:14)


O Apóstolo da Gentilidade frisou claramente sua condição de legítimo devedor de todos e essa condição é a de qualquer outro ser da comunidade humana.

A criatura em si, não é apenas a soma das próprias realizações, mas também o produto de débitos inumeráveis para com o grupo a que pertence. Cada um deve incalculáveis tributos às almas com quem convive.

Não nos esqueçamos de que vivemos empenhados à boa vontade dos corações amigos…

À sabedoria dos mais experientes…

Ao carinho dos companheiros próximos…

Ao apoio e ao estímulo dos familiares…

Aos nobres impulsos das relações fraternais…

Portanto, pelo reconhecimento das nossas dívidas comuns, provamos a real inconsequência do orgulho e da vaidade em qualquer coração e a impraticabilidade do insulamento em nosso passo evolutivo.

A dívida importa em compromisso e compromisso significa resgate natural ou compulsório. Todos somos devedores uns dos outros.


Se ainda alimentas algum laivo de superioridade egoística, à frente dos semelhantes, lembra-te das dívidas numerosas, que ainda não saldaste, a começar pelo próprio instrumento físico que te foi emprestado temporariamente.



(Psicografia de Waldo Vieira)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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Romanos 1:14

Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.

rm 1:14
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