Ideal Espírita

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Capítulo LVI

Nossa vida mental


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As almas ingressam nas responsabilidades que procuram para si mesmas.

Segundo talhamos o nosso perfil moral, angariamos os favores das oportunidades de serviço diante das Leis Universais.

Ninguém foge aos estigmas da viciação com que sulca a estrutura da própria vida.

Paz significa vitória da mente sobre os seus próprios atributos.

Resguardemos, assim, a vida mental, na certeza de que o teor da nossa meditação condiciona a altura da nossa tranquilidade.


Nada ocorre conosco sem resultado específico.

Teimosia no erro — conta agravada.

Ausência de disciplina — débito permanente.

Remorso — aviso da consciência.

Reajustamento — estágio na enfermidade.


Multiformes ocorrências no mundo interior anunciam constantemente o clima de nossa escolha.

A tempestade é precedida dos indícios inequívocos que lhe configuram a extensão.

De igual modo, através da análise real de nós mesmos, encontramos o exato esboço das futuras experiências. À vista disso, ante a luz do Evangelho, ninguém desconhece a essência do destino que se lhe desdobra ao porvir.

A Justiça da Lei tem base na matemática. E quem possui parcelas determinadas pode ajuizar perfeitamente quanto à soma daquilo ou disso.

Entrega-te, pois, a novos haustos de esperança e supera as próprias limitações, atendendo aos apelos do amor que ecoam da Altura.

Reúne humildade e serviço, simplicidade e perdão, estudo e caridade, bondade e tolerância, no esforço de cada dia, e com semelhantes fragmentos de amor e luz levantarás o templo divino de tuas mais belas aspirações, diante da Eternidade.



(Psicografia de Waldo Vieira)



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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