Ideal Espírita
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A jovem casara-se com o homem amado, contudo, não suportava a sogra. A nobre dama recebia da nora injúrias, remoques, humilhações.
Não podia acariciar o filho, sob pena de ver-se repentinamente insultada.
Não conseguia trabalhar, coagida pelas críticas incessantes.
Se tentava explicar-se era interpretada por descortês.
Se doente, era obrigada a sofrer pesado martírio para que o filho não sofresse mais que ela própria.
Aproveitando-se de viagem longa do esposo, que se ausentara em serviço, a nora expulsou a velhinha numa noite de frio rude e com tanto desconforto perambulou a infeliz que voltou à casa, depois de cinco dias, simplesmente para morrer.
Anos rolaram entre as saudades do filho e as queixas da esposa, que nunca se reconciliara com a sogra.
Entretanto, chegou o dia em que a nora também desencarnou e ao perguntar pela sogra veio a saber, espantada, que ela estava em seu próprio lar. Reencarnara-se, desde muito, e recebera-lhe extremo carinho na posição de filha caçula, tendo ficado na Terra, como apoio afetivo do próprio pai.
Não vale o cultivo da aversão de qualquer natureza, porque todo o Universo vive equilibrado na lei do amor.
Quando você estiver a ponto de odiar alguém, não se esqueça de que a reencarnação vem aí.
(Psicografia de Waldo Vieira)
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