Entrevistas
Versão para cópiaRESPEITO MÚTUO
P – Francisco Cândido Xavier, médium Chico Xavier, como os chefes da Igreja Católica o vêem, o entendem, o compreendem?
R – Até os quinze, dezesseis anos de idade, estive nas práticas católicas e encontrei na pessoa dos sacerdotes grandes amigos.
Em 1927, quando me afastei das práticas católicas e despedi-me daquele que era um particular amigo, o padre Sebastião Scarzelli, pedi que me abençoasse, que orasse por mim e pedisse à nossa Mãe Santíssima que me abençoasse. Ele prometeu-me que faria isso porque sabia dos meus conflitos interiores, das minhas dificuldades.
Todos os nossos amigos católicos, também, sempre me trataram com muito respeito e só tenho a agradecer-lhes pela bondade com que me tratam até hoje, tanto em Pedro Leopoldo, onde nasci, como aqui em Uberaba, onde estou praticamente há dez anos, vinculado à família uberabense, da qual recebo as maiores provas de estima e bondade, de católicos e profitentes de outras religiões.