Entrevistas

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CAPÍTULO 67

A MORTE

P – Como encara a morte?

R – Naturalmente que somos humanos e a despedida de um ente amada, mormente quando esse ente amado vai adquirir nova forma, de um modo geral se tornando invisível ao nosso olhar comum, a nossa dor é imensa.

Quando vemos partir, par exemplo, um filha para uma terra distante, quando sofremos prova da separação de ente querido, mesmo na Terra, sofremos compreensivelmente, de vez que o amor vem de Deus e quando amamos, queremos perto de nós a criatura querida.

Ainda sabendo que a morte vem de Deus, quando nós não a provocamos, não podemos, por enquanto, na Terra receber a morte com alegria porque ninguém recebe um adeus com felicidade, mas podemos receber a separação com fé em 0eus, entendendo que um dia nos reencontramos todos numa vida maior e essa esperança deve aquecer-nos o coração.

Cabe-nos superar o sofrimento da morte fazendo por aquele, ou aquela, que partem, aquilo que eles estimariam continuar fazendo, nunca entregar-nos ao choro improdutivo, ao luto que nada produz, mas, sim, prosseguir na tarefa daqueles nossos entes amados que partiram, unindo a eles o nosso pensamento e carinho através do espírito de serviço, reconhecendo que eles continuam vivendo e, naturalmente, nos agradecerão a conformidade e o concurso amigo que lhes possamos oferecer para que a vida deles na Terra seja devidamente complementada.







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