Capítulo IV

Problema


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Diante desse ou daquele problema que te aflija, perdendo forças inutilmente:

se é doença no próprio corpo, a inquietação não se te fará remédio;

se é enfermidade em pessoas queridas, a irritação que demonstres apenas lhes prejudicará o campo emotivo;

se é dívida a pagar, não te liberarás com lamentações;

se erraste, tão somente a tristeza não se te erguerá em apoio real para a corrigenda devida;

se sofre porque algum familiar se te desvinculou da equipe doméstica a fim de residir à distância, não conseguirás, com isso, retê-lo a cabresto;

se um companheiro ou uma companheira te deixaram a sós, não lhes modificarás as decisões unicamente porque te lastimes;

se alguém te feriu e não desculpas a ofensa recebida, o ressentimento se te manifestará no coração, comprometendo-te o equilíbrio orgânico;

se a tua dor se verifica ante a desencarnação de entes queridos, a inconformação a que te entregas tão só se te fará tumultuar o círculo daqueles aos quais mais amas.

Perante qualquer problema, se não queres agravá-lo, aceita-o, com paciência, porque assim formarás em ti mesmo o clima favorável ao auxílio dos Mensageiros do Eterno Bem, que te sustentarão as energias, de modo a que promovas a única solução segura e verdadeira que se te faz necessária e que será sempre — trabalhar.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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