Indulgência

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Capítulo II

Recapitulação


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Cada dia, na Terra, a vida se te recomeça no coração.

Cada nascer do sol é nova luz para que aí nos desfaçamos da sombra que ainda nos obscurece o espírito.

E, nos círculos da evolução em que ainda te agitas, a claridade matinal é como que o convite sempre renovado para as obras do bem.

A Infinita Bondade do Céu te apagou a lembrança temporariamente, a fim de que o esquecimento te valorize a movimentação da consciência sempre livre para escolher.

Não te detenhas em dúvidas e incertezas. Vale-te do dia para a sementeira do bem.

Cada pessoa que te busca é alguém que regressa de longe para auxiliar-te na edificação da felicidade ou para auxiliar-te no aprimoramento interior que necessitas desenvolver.

Cada problema que te preocupa é serviço que deixaste à distância, sem solução, retornando-te à esfera de trabalho, para o aclaramento do raciocínio ou para a melhoria do coração.

Cada sofrimento é uma sombra que estendeste no passado e que volta ao presente, a fim de que a transformes em luz.

Cada aflição que te requisita a alma é o espinheiro que cultivaste no pretérito a reaproximar-se de ti, para que convertas os acúleos antigos em flores de amor para a imortalidade.

Vale-te das bênçãos do olvido temporário e dos valores potenciais de cada dia, trabalhando em favor da própria elevação, porque, mais tarde, a memória ser-te-á restaurada no santuário interno e abençoarás a dor e a luta de agora por preciosos recursos de reajuste, concórdia e sublimação.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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