Paciência

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CAPÍTULO 10

Tolerância mútua


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Referimo-nos, frequentemente, à necessidade de perdoar aos outros, acomodando-nos à situação de vítimas. Entretanto, é raro nos coloquemos na posição das criaturas que precisam da tolerância alheia.

E semelhantes situações nos aparecem vezes e vezes, quase sempre sem que nos apercebamos disso, conscientemente.


* * *

Isso acontece: quando nos distraímos, a ponto de esquecer as próprias obrigações;

quando largamos os encargos que assumimos, sem pensar que sobrecarregamos os ombros alheios.

quando estamos apreensivos ou tensos e arremetemo-nos sobre os que nos cercam quais se fossem culpados de nossas tribulações;

quando aderimos ao boato, prejudicando pessoas ou envenenando acontecimentos;

quando arremessamos as farpas vibratórias da crítica negativa sobre os nossos irmãos, às vezes, até mesmo sem lhes conhecer a intimidade;

quando nos rendemos às tentações do ciúme e do egoísmo;

ou quando estendemos queixas e lamentações, complicando os problemas do próximo.


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Observando o assunto em sã consciência, conquanto nos reconheçamos no domínio do óbvio, convém registrar que não somente necessitamos de desculpar os outros, mas também precisamos ser perdoados, porquanto se hoje nos cabe doar o apoio da tolerância, a benefício daqueles que nos compartilham a vida, é possivel que amanhã surja para nós a necessidade de receber.


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Em toda e qualquer circunstância, conserva a consciência tranquila, porquanto, desse modo, a paz expressando alicerce, é uma luz que estará sempre dentro de ti.


Indicações da paz

Provável não consigas ser feliz, de imediato, no entanto, não menosprezes a paz que, desde agora, podes usufruir.


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Agitação e barulho talvez te cerquem, por todos os lados, entretanto, ainda assim, se o desejas, consegues ser a ilha da tranquilidade, onde possas recolher as mais nobres inspirações da Vida Superior.


* * *

Simplifica os próprios hábitos, a fim de liquidar as inquietações.


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Sem deixar as atividades que te competem, ama o lugar que a Divina Providência te concedeu para servir, sem ambicionar o degrau dos outros.


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Recorda: toda criatura, neste mundo, tem um recado a dizer.


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Aprende a ouvir mais, para que as tuas palavras alcancem os ouvidos alheios.


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Abençoa o trabalho em que te encontras por mais apagado seja ele.


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Aquilo que fazes é a notícia de tua presença.


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Cada pessoa com a qual entres em contato é uma página do livro que estás escrevendo com a própria vida.


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Não desejes regalias que te colocariam acima dos outros e se regalias te buscarem, sem que as solicites, recebe-as com discrição, espalhando os benefícios que decorram delas, em apoio dos que te cercam.


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Age sem apego.


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Colabora, quanto possivel, no bem dos semelhantes, sem exigir remunerações.


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Não reclames nos outros qualidades que ainda não possuis.


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Concede aos companheiros o direito de não te estimares, tanto quanto ainda não experimentas por todos eles o mesmo grau de afinidade e ternura.


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Não olvides o treinamento de coragem e de bom-ânimo, dos quais necessitarás nos momentos difíceis da vida.


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Auxilia, com as disponibilidades ao teu alcance, em favor de todos os infelizes, reconhecendo que, um dia, é possivel estejamos nós estagiando na mesma senda em que hoje transitam.


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Ampara a Natureza, sem retirar dela mais que o necessário à tua própria subsistência, porque, perante a Eterna Sabedoria, todos estamos interligados, - as pedras e as flores, os animais e os homens, os anjos e os astros, - numa cadeia de amor infinito.


* * *

Em toda e qualquer circunstância, conserva a consciência tranquila, porquanto, desse modo, a paz expressando alicerce da felicidade, é uma luz que estará sempre dentro de ti.


* * *

Colabora, quanto possivel, no bem dos semelhantes, sem exigir remunerações.








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