Balizas e retaguardas
Em matéria de progresso espiritual, que é preciso estabelecer cúpulas de conhecimento superior para a elevação da vida, todos sabemos.
Assembleias múltiplas, consubstanciando estudos e diretrizes, representam iniciativas para a divulgação dos princípios de paz e luz, cujos serviços abraçamos.
Para isso, criamos processos vários: instituições de apoio iluminativo; casas destinadas a reuniões sistemáticas para informações construtivas; recintos em que se processem diálogos doutrinários e movimentos diversos para a aquisição de reconforto.
Justo reconhecer que semelhantes concessões da Vida Maior devem receber a nossa melhor atenção, a fim de que se estendam, cada vez mais amplas. Compreendemos, aliás, que essas conquistas são balizas de evolução, com áreas de influência sempre mais intensivas.
Promovendo, no entanto, a formação das frentes a que nos referimos, não podemos esquecer as retaguardas constituídas por multidões de irmãos da família humana, que não nos será lícito desprezar:
Os portadores de moléstias ou de mutilações irreversíveis;
os reeducandos das penitenciárias;
os andarilhos da perturbação e da angústia;
os alcoólatras;
os toxicômanos;
os infelizes que vários grupos sociais relegam ao abandono;
os doentes sem suporte financeiro que se amontoam nas abençoadas enfermarias da indigência, que aguardam o auxílio da Providência Divina e a bondade dos homens, são igualmente parte integrante da família comunitária a que nos vinculamos na Terra.
Balizas e retaguardas!…
Os companheiros que puderem, reflitam nisso e, tanto quanto possível, unamo-nos na decisão de auxiliar aos irmãos infortunados do caminho de nossas próprias experiências; e, pelo menos, de quando em quando, desçamos dos nossos altos mirantes da inteligência, a fim de estendermos fraternidade a quantos nos partilham a estrada, de perto ou de longe, a carregarem fardos de tribulações e sombras, recordando que eles e nós somos filhos do mesmo Deus.
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