Pensamento de Emmanuel (O)

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CAPÍTULO 16
Ilustração tribal

Filosofia da Morte


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Emmanuel

O cadáver é detrito da carne, enquanto que um morto é alguém que se ausenta da vida.

Há muita gente que perambula nas sombras da morte, sem morrer.


(R. – 1/953)

Lembra-te de que as civilizações se sucedem no mundo, há milhares de anos, e que os homens, por mais felizes e por mais poderosos, foram constrangidos à perda do veículo de carne para o acerto de contas morais com a eternidade.


(R. – 3/953)

A morte é a grande colecionadora que recolherá as folhas esparsas de tua biografia, gravada por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam.


(R. – 4/953)

Em desencarnando, não entra o Espírito na posse de poderes absolutos. A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.


(Emm.)

As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que fustigam o coração, constituem elementos atenuantes da vossa imperfeição, no tribunal augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e íntegro dos juízes. Sofrei e confiai, que o silêncio da morte é o ingresso para uma outra vida, onde todas as ações estão contadas e gravadas as menores expressões dos nossos pensamentos.


(Emm,.)

Transferir-se alguém da esfera carnal para a erraticidade não significa ausentar-se da iniciativa ou da responsabilidade, nem vaguear em turbilhão aéreo, sem diretivas essenciais.


(Pref. 0, V. E.)

A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço evolutivo. As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade.


(Pref. O. V. E.)

Se procuras contacto com o plano espiritual, recorda que a morte ao corpo não nos santifica.


(Rot.)

A morte a ninguém propiciará passaporte gratuito para a ventura celeste. Nunca promoverá compulsoriamente homens a anjos. Cada criatura transporá essa aduana da eternidade com a exclusiva bagagem do que houver semeado, e aprenderá que a ordem e a hierarquia, a paz do trabalho edificante, são características imutáveis da lei, em toda a parte.


(Pref. N. M. M.)

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte – a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.


(P. N.)

Encontramos a morte tão-somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.


(P. N.)

Bem-aventurado o homem que segue vida afora em espírito! Para ele, a morte aflitiva não é mais que alvorada de novo dia, sublime transformação e alegre despertar!


(P. N.)

Os que vivem com mais dedicação às coisa do Espírito, esses encontram maiores elementos de paz e felicidade no futuro ; para eles, que sofreram mais, em razão do seu afastamento da vida mundana, a morte é um remanso de tranquilidade e de esperança. Encontrarão a paz ambicionada nos seus dias de lágrimas torturantes.


(Ren.)

Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve. . .


(V. L.)

Para os que permanecem na carne, a morte significa o fim do corpo denso; para os que vivem na esfera espiritual, representa o reinício da experiência.


(V. L.)

O reino da vida, além da morte, não é domicílio do milagre.

Passa o corpo, em trânsito para natureza inferior que lhe atrai os componentes, entretanto, a alma continua na posição evolutiva em que se encontra.


(Rot.)







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