Pensamento de Emmanuel (O)
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Filósofos e Considerações Filosóficas
Os filósofos do mundo sempre pontificaram de cátedras confortáveis, mas nunca desceram ao plano da ação pessoal, ao lado dos mais infortunados da sorte.
(P. E.)
Nem todos podem enxergar a vida por nossos olhos ou aceitar o mapa da jornada terrestre, através da cartilha dos nossos pontos de vista.
(R. – 1/953)
Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a simplicidade da lógica humana.
(C. V. V.)
O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor.
(Pref. N. L.)
A ponte quebradiça não suporta a passagem das máquinas de grande porte.
A mediunidade, como recurso de influenciar para o bem, não se manifesta sem instrumento próprio.
(Rot.)
Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente.
(P. N.)
Não existem milagres de construção repentina no plano do espírito, como é impossivel improvisar, de momento para outro, qualquer edificação de valor na zona da matéria.
(V. L.)
A grande tarefa do mundo espiritual, em seu mecanismo de relações com os homens encarnados, não é a de trazer conhecimentos sensacionais e extemporâneos, mas a de ensinar os homens a ler os sinais divinos que e vida terrestre contém em si mesma, iluminando-lhes a marcha para a espiritualidade superior.
(C. V. V.)
Todas as obras humanas constituem a resultante do pensamento das criaturas. O mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental que os produziu, nos movimentos incessantes da vida.
(P. N.)
Em toda a parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimora-la, ilumina-la e enobrece-la.
(V. L.)
O homem ganhará impulso santificante, compreendendo que só possui verdadeiramente aquilo que se encontra dentro dele, no conteúdo espiritual de sua vida. Tudo o que se relaciona com o exterior – como sejam: - criaturas, paisagens e bens transitórios – pertence a Deus, que lhos concederá de acordo com seus méritos.
(C. V. V.)
Não há moços nem velhos e sim almas jovens no raciocínio ou profundamente enriquecidas no campo das experiências humanas.
(50 A. D.)
Conforto espiritual não é como pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras.
(C. V. V.)
Que será da escola quando o aluno, guindado à condição de mestre, fugir do educandário, a pretexto de não suportar a insipiência e a rudeza dos novos aprendizes? E quem estará assim tão habilitado, perante o Infinito, ao ponto de menoscabar a oportunidade de prosseguir na aquisição da Sabedoria?
(Rot.)
Quem se equilibra no conhecimento é o apoio daquele que oscila na ignorância.
(Rot)
O corpo humano é um conjunto de células aglutinadas ou de fluidos terrestres que se reúnem, sob as leis planetárias, oferecendo aos Espíritos a santa oportunidade de aprender, valorizar, reformar e engrandecer a vida.
(P. N.)
Que fazes de teus pés, de tuas mãos, de teus olhos, de teu cérebro? Sabes que esses poderes te foram confiados para honrar o Senhor iluminando a ti mesmo? Medita nestas interrogações e santifica teu corpo, nele encontrando o templo divino.
(P. N.)
O berço de todo homem é o princípio de um labirinto de tentações e de dores, inerentes à própria vida na esfera terrestre, labirinto por ele mesmo traçado e que necessita palmilhar com intrepidez moral.
(Emm.)
As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem à volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.
(V. L.)
Os argumentos teológicos são respeitáveis; no entanto, não deveremos desprezar a simplicidade da lógica humana.
(C. V. V.)
O pecado é moléstia do espírito. No excesso da alimentação, na falta de higiene, no desregramento dos sentidos, o corpo sofre desequilíbrios que podem ser fatais. O mesmo se dá com a alma, quando não sabemos nortear os desejos, santificar as aspirações, vigiar os pensamentos. Sempre acreditei que as enfermidades dessa natureza são as mais perigosas, porque exigem remédio de mais dolorosa aplicação.
(Rem.)
O perispírito, formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.
(Rot.)
O perispírito, quanto à forma somática, obedece a leis de gravidade, no plano a que se afina.
Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente. Por isso mesmo, durante séculos e séculos nos demoraremos nas esferas de luta carnal ou nas regiões que lhes são fronteiriças, purificando a nossa indumentária e embelezando-a, a fim de preparar, segundo o ensinamento de Jesus, a nossa veste nupcial para o banquete do serviço divino.
(Rot.)
As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dois séculos; constroem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições.
(A. C. L.)
Os grandes sentimentos nunca povoam a alma uma só vez, em sua beleza integral. A criatura envenenada no mal é qual recipiente de vinagre, que necessita ser esvaziado pouco a pouco.
(P. E.)
O sentimento é o santuário da criatura. Sem luz aí dentro, é impossivel refletir a paz luminosa que flui incessantemente de Cima
(V. L.)
Em todos os serviços, o concurso da palavra é sagrado e indispensável, mas aprendiz algum deverá esquecer o sublime valor do silêncio, a seu tempo, na obra superior do aperfeiçoamento de si mesmo, a fim de que a ponderação se faça ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos.
(P. N.)
Dentro do nosso conceito de relatividade, todo o fundamento da verdade na Terra está em Jesus Cristo.
(Com.)
É o próprio espírito que inventa o seu inferno ou cria as belezas do seu céu.
(Com.)