Plantão da Paz
Versão para cópiaFruto e exemplo
Revela-se a árvore na gleba em que se desenvolve por valioso conjunto de utilidades, quais sejam:
a seiva de que se nutre;
as frondes que albergam ninhos;
a flor que perfuma;
a sombra que ameniza;
o aspecto que balsamiza;
o lenho que reaquece.
Todavia, se não estende o fruto que lhe assinala a espécie, no socorro às criaturas que lhe observam o crescimento, terá desertado do objetivo fundamental a que se destina, reprovando a si mesma na solidão e na esterilidade.
Assim também o homem, no campo da luta em que se estagia, destaca-se por toda uma equipe de qualidades que lhe marcam a rota, como sejam:
a força com que se eleva;
a inteligência com que domina;
as ligações afetivas com que se associa a outros seres;
o ideal que se inflama;
o verbo que o manifesta;
a compreensão com que se orienta;
o entusiasmo de sonhar e realizar que lhe distingue os impulsos.
Entretanto, se foge à ação construtiva do exemplo nobre com que se exprimirá no edifício do progresso de todos, em favor dos irmãos que lhe buscam inspiração e modelo, em verdade terá perdido o ensejo divino para que foi trazido à existência, sentenciando-se à frustração.
No reino vegetal, todo o paciente esforço da árvore, sob o império das estações, tende à produção do fruto com que se desincumbirá do compromisso máximo, à frente da natureza; e no campo humano todas as atividades laboriosas do espírito, sob o domínio da experiência, visam à demonstração do exemplo renovador com que enriquecerá a economia da vida, através dos valores físicos ou espirituais.
Vigiemos as nossas próprias ações no santuário das horas de cada dia, porque para todos nós prevalece o aviso de Jesus quando asseverou, convincente: — “Pelos frutos conhecê-los-eis.” (Mt
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Mateus 7:16
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
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