Religião dos espíritos
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Reunião pública de 2 de Fevereiro de 1959
de “O Livro dos Espíritos”
O “mais” é sempre a equação nas contas da Lei Divina.
Ao criar a criatura, determinou o Criador tudo se crie na Criação. Por isso mesmo, a antiga legenda “crescei e multiplicai-vos” (Gn
Entreguemos o fruto nutritivo aos fatores de desagregação e, em poucas horas, transmutar-se-á em bolo pestífero.
Ajudemos a semente preciosa, amparando-lhe a cultura, e, no curso de algum tempo, responsabilizar-se-á pela fartura do celeiro, transfigurando pântanos e charnecas em campos de flor e pão.
É assim que o mesmo princípio se revela, insofismável, em todo o caminho humano.
Cede a lente de teus olhos às arestas do mal e, a breve espaço, não apreenderás senão sombras.
Entorpece a antena dos ouvidos no enxurro da maledicência convertida em lama sonora, e acordarás no charco da calúnia, aviltando a ti mesmo.
Faze da língua instrumento de críticas incessantes e acabarás guardando na boca uma placenta envenenada, servindo à parturição da crueldade e do crime.
Conserva os braços na estufa da preguiça, e terminarás a existência transpirando bolor e inutilidade.
Entretanto, se te confias ao amor puro, buscando estender-lhe a claridade sublime, através do serviço aos outros, atrairás, em teu próprio favor, a influência benéfica de quantos te observam as horas, entre a simpatia e a cooperação, acrescentando-te possibilidades e forças para que transformes a vida num cântico de beleza, a caminho da Esfera superior.
Do que escolhas cada dia para sentir e pensar, encontrarás auxílio para falar e fazer.
Assim, pois, vigia o coração e fiscaliza teus atos com a lâmpada viva da lição de Jesus, porque terás sempre mais do que faças, em colheita de treva ou luz, conforme a tua sementeira de mal ou bem.
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