Religião dos espíritos
Versão para cópiaNo grande minuto
Reunião pública de 30 de Novembro de 1959
de “O Livro dos Espíritos”
No grande minuto da experiência, disseste, desapontado:
— Só vejo o mal pelo bem. — Não posso mais. — Fracassei. — Agora é parar com tudo. — Fiz o possível. — Não me fales mais nisso. — Estou farto. — Muito difícil. — Em tudo é desilusão. — Sofri que chega. — Continue quem quiser. — Ninguém me ajuda. — Deixa-me em paz. — Estou vencido. — Não quero complicações. — É problema dos outros. — Não sou santo. — Desisti. — Basta de lutas. |
Entretanto, sombra vencida é porta de luz maior.
Se os amigos fugiram, continua fiel ao bem.
Se tudo é aflição em torno, não desanimes.
Se alguém te calunia, responde sempre fazendo o melhor que possas.
Se caíste, levanta-te renovado e corrige a ti mesmo.
Não existe merecimento naquilo que nada custa.
Todos nós aprendemos e trabalhamos, dias e dias, e, às vezes, por muitos anos, para vencer nesse ou naquele grande momento chamado “crise”.
É a vitória na crise que nos confere mais ampla capacidade.
Se pedes roteiro para mirar, recorda o Cristo, na derrota aparente.
Humilhado e batido, supliciado e crucificado, torna ao mundo, em Espírito, sem que ninguém lhe requeira a volta.
E, materializando-se, divino, entre os mesmos companheiros que o haviam abandonado, longe de referir-se aos remoques e tormentos da véspera, recomeça o trabalho, dizendo simplesmente:
— “A paz seja convosco.” (Lc
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