Seara dos Médiuns
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Reunião pública de 4 de Novembro de 1960
de “O Livro dos Médiuns”
Ondas mentais enxameiam por toda parte.
Não é necessário te definas em tarefas especiais, nos círculos mediúnicos, para transmitires o pensamento de entidades outras.
Particularmente, quando falas, exprimes as inclinações e opiniões de inteligências diversas.
Sentes, pensas, ouves, lês e observas e, em qualquer desses estados de alma, assimilas influências alheias.
Medita, assim, na função da palavra que despedes.
Cada peça verbal pode ser comparada a certo veículo de essências mentais determinadas.
A preleção edificante é lâmpada acesa.
A conversa maledicente é prato de lama.
O reparo confortador é bálsamo de coragem.
A indicação caluniosa é poção corrosiva.
A nota de fraternidade é injeção de bom ânimo.
O gracejo inoportuno é dissolvente da responsabilidade.
O registro da compreensão é recurso calmante.
A anedota deprimente é coagulante do vício.
A frase amiga é copo de água pura.
O apontamento pessimista é drágea de veneno.
Cada vez que dizes algo, refletes, a teu modo, alguém ou alguma coisa.
Ideias inúmeras de Espíritos encarnados e desencarnados podem fazer ninho em tua boca.
A língua, de certa forma, é um alto-falante.
Repara a onda que sintonizas.
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