Semeador em Tempos Novos
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Atentos à verdade de que a morte, sendo a desencarnação da alma, nem sempre é a libertação do Espírito, não podemos esquecer que as portas do sepulcro geralmente não acolhem criaturas purificadas, a caminho do Céu.
Há quem parta do mundo, carreando paixões que lhe devastam a mente, quem se despeça do corpo de carne, sob labaredas invisíveis de ódio e quem se afaste da experiência física, cultivando a erva brava da ignorância, requisitando o concurso das horas para que se reajustem e se esclareçam.
Não bastará, desse modo, ouvir os desencarnados e apreciar-lhes as manifestações fenomênicas para que estejamos na estrada segura do equilíbrio e da confiança.
Se a árvore é conhecida pelo fruto, na pauta do ensinamento evangélico (Mt
Reverenciemos os missionários do bem cuja influência salvadora nos toca de perto, plasmando-lhes o exemplo de sacrifício e compreensão humana em nossas próprias vidas e esqueçamos todos aqueles companheiros de jornada terrestre que, menos felizes que nós mesmos, ainda se confiam ao menor esforço e à ociosidade, à ilusão e ao personalismo inútil, porque, acima de tudo, somos localizados na gleba do tempo para aprender e auxiliar, amar e redimir.
Essa a razão pela qual o Cristo, ainda e sempre, é o nosso mais alto padrão de Humanidade, ensinando-nos separar o trigo do joio em nosso próprio coração, para que no reino escuro e egoísta de nosso próprio “eu” saibamos procurar e abraçar, pela sublimação de nós mesmos, o Reino Imarcescível de Deus.
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Mateus 7:16
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
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