Tocando o Barco

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Capítulo XV

Caridade simples


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Quando o mal te visite o caminho, golpeando-te o coração ou assoprando-te à alma sugestões infelizes, lembra-te daquela caridade simples ao alcance de todos.

À maneira de um anjo mudo, não somente cicatriza as chagas abertas em nossos melhores sonhos pelas farpas da realidade, mas consegue também refazer-nos a esperança e devolver-nos a alegria.

Não apenas apaga o incêndio da rebeldia começante, como igualmente improvisa recursos para que a tranquilidade retorne ao governo das consciências.

Não só atende à ventura e à beleza do lar em que estagias no mundo, como também te assegura harmonia e consolo permanentes, ainda mesmo quando tragas os próprios pés enrodilhados no espinheiro das provações.

Dela depende o nosso triunfo nas lides a que nos empenhamos, na construção do futuro melhor.

Nela jazem consubstanciadas a segurança dos pais e a bênção dos filhos.

Através dela perpetua-se a amizade, cresce a paz em torno de nossos dias, ergue-se-nos a prece nobre e viva, purificam-se-nos os sentimentos, eleva-se-nos o padrão de serviço e estabiliza-se ao redor de nossa experiência com a respeitabilidade de que não podemos prescindir na execução de nossas mínimas tarefas.

Por ela, toda a nossa vida, a cada minuto, se faz mais digna e preciosa.

Cultivemo-la, sem repouso, com o devotamento e a confiança de quem encontrou um guia imperturbável, porque essa caridade, ao alcance de todas as criaturas, é a caridade do perdão, a única força capaz de encaminhar-nos à vitória do Bem.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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