Capítulo VIII

O olhar de Jesus


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Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro (Lc 6:41) que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.

O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, (Mc 10:46) não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala, (Lc 8:2) não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição [eterna].

Em Zacheu, (Lc 19:1) não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o [trabalho e o] raciocínio à administração sábia e justa.

Em Simão Pedro, (Mt 26:69) no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, (Mt 26:14) não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.


Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o Grande Entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em janeiro de 1956 pela FEB no Reformador e é também a 185ª lição do 1º volume do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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III Joao 1:2

Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma.

3jo 1:2
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III Joao 1:1

O PRESBÍTERO ao amado Gaio, a quem em verdade eu amo.

3jo 1:1
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III Joao 1:14

Espero, porém, ver-te brevemente, e falaremos de boca a boca.

3jo 1:14
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Lucas 6:41

E porque atentas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho?

lc 6:41
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Marcos 10:46

Depois foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos, e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do caminho, mendigando.

mc 10:46
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Lucas 8:2

E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;

lc 8:2
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Lucas 19:1

E, TENDO Jesus entrado em Jericó, ia passando.

lc 19:1
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Mateus 26:69

Ora Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.

mt 26:69
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Mateus 26:14

Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes,

mt 26:14
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