Capítulo IV

Tuas dificuldades


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Imagina como seria difícil de suportar um educandário em que os alunos tão somente soubessem chorar na hora do ensino.

Reportamo-nos à imagem para considerar que sendo a Terra nossa escola multimilenária, urge receber-lhe as dificuldades por lições, aceitando-lhe a utilidade e o objetivo.


Diante dos obstáculos, ninguém precisa fixar-se no lado escuro que apresentem.

Um náufrago, faminto de estabilidade, ao sabor das ondas, não se lembrará de examinar o lodo no fundo das águas, mas refletirá no melhor meio de alcançar a terra firme.


Todo minuto de queixa é minuto perdido, arruinando potencialidades preciosas para a solução dos problemas, sobre os quais estejamos deitando lamentação.


Toda prova, seja qual for, aparece na estrada, a fim de elastecer-nos a força e aperfeiçoar-nos a experiência.


Em síntese, quase toda dificuldade implica sofrimento e todo sofrimento, notadamente aqueles que não provocamos, redunda em renovação e auxílio para nós mesmos, lembrando a treva noturna, em cujo ápice começa a alvorada nova.


Saibamos arrostar os impedimentos da vida, sem receá-los. Cada qual deles é portador de mensagem determinada.

Esse é um desafio a que entesoures paciência, aquele outro te impele à sublimação da capacidade de amar no cadinho da provação.


Aprendamos, sobretudo, a decifrar os enigmas da existência, na oficina do Bem Eterno.

Serve e compreende.

Serve e suporta.

Serve e constrói.

Serve e beneficia.

Tuas dificuldades — tuas bênçãos.

Nelas e por elas, encontrarás o estímulo necessário para que não te precipites nos despenhadeiros do orgulho, e nem te encarceres nas armadilhas do marasmo, prosseguindo, passo a passo, degrau a degrau, em tua jornada de burilamento e ascensão.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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