Pão Nosso

Versão para cópia
Capítulo XIX

Falsas alegações

“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” (Lucas 8:28)


Temas Relacionados:

“Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.” — (Lc 8:28)


O caso do Espírito perturbado que sentiu a aproximação de Jesus, recebendo-lhe a presença com furiosas indagações, apresenta muitos aspectos dignos de estudo.

A circunstância de suplicar ao Divino Mestre que não o atormentasse requer muita atenção por parte dos discípulos sinceros.

Quem poderá supor o Cristo capaz de infligir tormentos a quem quer que seja? E, no caso, trata-se de uma entidade ignorante e perversa que, nos íntimos desvarios, muito já padecia por si mesma. A vizinhança do Mestre, contudo, trazia-lhe claridade suficiente para contemplar o martírio da própria consciência, atolada num pântano de crimes e defecções tenebrosas. A luz castigava-lhe as trevas interiores e revelava-lhe a nudez dolorosa e digna de comiseração.

O quadro é muito significativo para quantos fogem das verdades religiosas da vida, categorizando-lhe o conteúdo à conta de amargo elixir de angústia e sofrimento. Esses espíritos indiferentes e gozadores costumam afirmar que os serviços da fé alagam o caminho de lágrimas, enevoando o coração.

Tais afirmativas, no entanto, denunciam-nos. Em maior ou menor escala, são companheiros do irmão infeliz que acusava Jesus por ministro de tormentos.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 19.
Para visualizar o capítulo 19 completo, clique no botão abaixo:

Ver 19 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?