Fé, Paz e Amor
Versão para cópiaFatalidade
A fatalidade do mal é sempre uma criação devida a nós mesmos, gerando, em nosso prejuízo, a provação expiatória, em torno da qual passamos compulsoriamente a gravitar.
Semelhante afirmativa dispensa qualquer discussão filosófica, pela simplicidade com que será justo averiguar-lhe o acerto, nas mais comezinhas atividades da vida comum.
Uma conta esposada naturalmente é um laço moral tecido pelo devedor à frente do credor, impondo-lhe a obrigação do resgate.
Um templo doméstico entregue ao lixo sistemático transformar-se-á com certeza num depósito de micróbios e detritos, determinando a multiplicação de núcleos infecciosos de enfermidade e morte.
Um campo confiado ao império da erva daninha converter-se-á, sem dúvida, na moradia de vermes insaciáveis, compelindo o lavrador a maior sacrifício na recuperação oportuna.
Assim ocorre em nosso esforço cotidiano. Não precisamos remontar a existências passadas para sondar a nossa cultura de desequilíbrio e sofrimento.
Auscultemos a nossa peregrinação de cada dia. Em cada passo, quando marchamos no mundo ao sabor do egoísmo e da invigilância, geramos nos companheiros de experiência as mais difíceis posições morais contra nós.
Aqui, é a nossa preguiça, atraindo em nosso desfavor a indiferença dos missionários do trabalho; ali, é a nossa palavra agressiva ou impensada, coagulando a aversão e o temor ao redor de nossa presença.
Acolá, é o gesto de incompreensão provocando a tristeza e o desânimo nos corações interessados em nosso progresso; e, mais além, é a própria inconstância no bem, sintonizando-nos com os agentes do mal…
Lembremo-nos de que os efeitos se expressarão segundo as causas e alteremos o jogo das circunstâncias, em nossa luta evolutiva, desenvolvendo, conosco e em torno de nós, a mais elevada plantação de amor e serviço, devotamento e boa vontade.
“Acharás o que procuras”, disse-nos o Senhor. (Mt
E, em cada instante de nossa vida, estamos recolhendo o que semeamos, dependendo da nossa sementeira de hoje a colheita melhor de amanhã.
Essa mensagem foi publicada respectivamente em janeiro de 1989 pela editora GEEM (08/01/1
989) e pela editora IDE (20/01/1
989) sendo a 9ª do livro: “”.
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