Da Manjedoura A Emaús

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CAPÍTULO 22

Com um beijo

E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo Rabi. E beijou-o. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? (Mateus 26:49-50)
A lua cheia derramava sua claridade sobre a filha de Sião, uma Jerusalém semiadormecida.
Um grupo numeroso de pessoas deixou a cidade e aproximou-se do Horto das Oliveiras, portando lanternas e archotes, espadas e paus.
MATEUS 26:47 identificou entre elas os enviados dos principais sacerdotes (a nobreza clerical) e dos anciãos do povo (a nobreza leiga). MARCOS 14:43 relacionou os escribas entre os mandantes. LUCAS 22:52 registrou que os próprios chefes dos sacerdotes, os chefes da guarda do Templo e os anciãos foram prender Jesus, no que, certamente, equivocou- se. JOÃO 18:3, todavia, referiu-se a uma coorte romana e guardas dos judeus destacados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus, todos conduzidos por um tribuno (18:12).
Estes seriam os executores da prisão de Jesus: a polícia do Templo, integrada por levitas, os servos de judeus importantes (da nobreza clerical e leiga) e uma tropa de soldados imperiais.
Os textos sinópticos omitem, mas o quarto evangelho sugere a participação romana, quando menciona uma coorte, ou seja, um destacamento da guarnição romana de Jerusalém. O texto joanino estará correto? Ainda que sim, sua alusão à coorte precisa ser compreendida em sentido genérico, afinal não se concebe a necessidade de 600 soldados —
ou um décimo de uma legião — para realizar a prisão de um mestre e poucos discípulos.
Parte dos especialistas defende que o relato joanino merece crédito. Ele teria preservado uma tradição corrente, que denunciava a coligação romana na prisão de Jesus.
O primeiro evangelho consolidado, Marcos, foi escrito em Roma, para difusão do Cristianismo na Cidade Eterna, provavelmente algo depois do ano 70. A insurreição judaica contra os romanos havia sido esmagada por Tito há pouco, culminando com a destruição do Templo. Desde agosto de 64, após o famoso incêndio em Roma, atribuído ardilosamente por Domício Nero aos cristãos, o Império iniciara o período de perseguições às comunidades cristãs, interpretando os seguidores do Cristo como uma perigosa seita apocalíptica judaica, um foco de agitação política, cuja propagação poderia causar ruptura na ordem pública, em face das ideias de igualdade e de não violência difundidas. Era a exitiabilis superstitio, superstição funesta, no dizer de Tácito.
Talvez 93% da população do Império Romano fosse politeísta. Os deuses interviriam na vida humana — conforme se pensava — dando-lhe prosperidade e paz em troca de simples atos de adoração coletiva, familiar e individual. Males e ameaças de males significavam que os deuses estavam insatisfeitos com as homenagens prestadas ou não prestadas. O povo e muitas autoridades, visto que os cristãos se negavam à adoração politeísta, supunham na recusa cristã a justificativa para variadas crises: epidemias, guerras, catástrofes naturais, acidentes, improdutividade agrícola etc. As perseguições, aos olhos das massas, eram entendidas como oportunidades aos cristãos de se redimirem, adorando os deuses segundo os rituais necessários. A resistência pedia o sacrifício como forma de desagravo dos deuses ofendidos.
No fundo, porém, os cristãos eram odiados porque seus membros cultivavam o dever e não se associavam aos costumes dissolutos da época, razão de serem taxados de antisssociais.

Os célebres martírios, desde então, tingiriam com sangue 249 anos de história, até que Constantino publicasse o Édito de Milão (313 d.C.), licenciando os cristãos para o exercício e o ensino público da doutrina de Jesus.
O notável Paul Winter (1998, p. 105-106) observou que se Marcos dissesse que foram os soldados do imperador que detiveram Jesus, o evangelista atrairia mais oposição à sua causa e tornaria mais difícil para si próprio atingir seu objetivo: convencer os leitores (romanos) do caráter apolítico da mensagem de salvação através de Jesus.
E acrescentou Winter (1998, p. 105): parece mais provável que a participação romana tenha sido omitida pelo autor do segundo evangelho, e não inventada pelo autor do quarto.
Três indícios ofereceriam consistência à proposição joanina. Primeiro, os quatro evangelhos contam que Pôncio Pilatos estava pronto para o julgamento de Jesus na manhã seguinte, pressupondo anterior conhecimento da prisão de Jesus. Segundo, o grupo que encontrou Jesus no Getsêmani estava dividido em duas facções: uma trazia espadas e outra, paus — espadas à coorte romana, paus aos guardas judeus, como seria mais apropriado aos guardas de um povo dominado. Terceiro, o Evangelho de João apresenta uma nítida tendência a reduzir o papel dos romanos no julgamento e condenação de Jesus, ele atribui quase inteiramente aos judeus a responsabilidade pela morte de Jesus. Sendo assim, a inclusão dos romanos na cena do Getsêmani revela imparcialidade.
Carlos Torres Pastorino (1971, p.
69) advogou o contrário: militares romanos não participaram do grupo que prendeu Jesus, embora o texto de João diga-o liderado por um tribuno (grego: chiliárchos). O nobre professor da língua de Homero sustentou a impropriedade de se traduzir o grego máchaira por espada, como fazem variadas versões bíblicas. Máchaira, facões. Se quisesse exprimir espada, o texto grego utilizaria xíphos. Todavia, nem xíphos nem lógchê (lança) e, sim, máchaira e xylos, isto é, facões e paus.

A presença romana durante a prisão de Jesus não é questão secundária. Essa discussão introduz o grande debate sobre os responsáveis pela condenação e morte de Jesus.
Por que Pilatos ou alguma outra autoridade romana interferiria com seus legionários nos propósitos dos judeus?
Os acontecimentos recentes relacionados a Jesus — desde a entrada triunfal, passando pela expulsão dos vendilhões do Templo até os debates públicos com a casta sacerdotal — devem ter elevado a vigilância dos romanos, sobretudo após o episódio com os revoltosos que tentaram tomar a Fortaleza Antônia, entre eles, Barrabás.
Conforme o Espírito Emmanuel, Pilatos sabia que Jesus entrou em Jerusalém aclamado pela massa popular, entre palmas e flores. (XAVIER, 2013f, Pt. 1, cap. VIII, p. 107.)
Mas o que ocasionou a prisão?
O Evangelho de Marcos (11:15 a
18) situa a origem da conspiração para a morte de Jesus logo após a expulsão dos vendilhões do Templo:
E entrando no Templo, ele começou a expulsar os vendedores e os compradores que lá estavam; virou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, e não permitia que ninguém carregasse objetos através do Templo. E ensinava-lhes, dizendo: “Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos? Vós, porém, fizestes dela um covil de ladrões!” Os chefes dos sacerdotes e os escribas ouviram isso e procuravam como o matariam; eles o temiam, pois toda a multidão estava maravilhada com o seu ensinamento.
Alguns estudiosos indicam essa passagem como fundamento da prisão de Jesus, que teria sido adiada para um momento em que não causasse revolta ao povo, francamente admirado com os feitos e os ensinos do jovem galileu. O Templo era o local da convergência religiosa e política de Israel. A Páscoa atraía dezenas de milhares de hebreus para relembrar a libertação do povo escolhido do cativeiro egípcio. Israel estava outra vez sob cativeiro. Antes, o Egito; agora, Roma. A conduta de Jesus no Templo pode ter sido entendida como um ato intencionalmente voltado a deflagrar uma rebelião coletiva, diante da insatisfação da maioria israelita, pobre e oprimida por tributos do Templo e do Império, enquanto o alto clero e os nobres, bem como os dominadores estrangeiros, esbanjavam riquezas, em luxo e fausto. Interpretado como um camponês subversivo, causador de desordens e desafios aos poderes constituídos, Jesus teve sua prisão ditada pelo orgulho, intolerância e autopreservação dos príncipes judeus.
Há autores, baseados no Evangelho de João (11:46 a 50), que supõem na ressurreição de Lázaro a força desencadeante da conspiração:
Mas alguns dirigiram-se aos fariseus e lhes disseram o que Jesus fizera. Então, os chefes dos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Esse homem realiza muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e os romanos virão, destruindo o nosso lugar santo e a nação”. Um deles, porém, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: “Vós de nada entendeis. Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?”
Aqui, o ciúme e a inveja pelo êxito de Jesus junto às multidões se aliam ao temor pela formação de um movimento político popular, provocando reação militar romana.
Poder-se-ia também recordar o discurso de Jesus, naqueles dias da Páscoa, desmascarando a hipocrisia e a vaidade dos escribas e fariseus (MATEUS,
23) — outro ingrediente a favorecer a reação criminosa contra Ele.
Contudo, é necessário identificar, nas ideias e exemplos de Jesus, os reais motivos do crime contra Ele praticado.
Jesus difundiu princípios renovadores de consciências. O amor como fim; a posse a serviço do bem comum; o perdão incondicional e incessante; a fraternidade e a solidariedade como metodologias pessoais e coletivas de felicidade. Tudo isso num mundo dividido, por um lado, entre senhores e súditos; e, por outro, escravos e párias. A afronta de propor um reino de que todos participassem com igualdade — inclusive aqueles últimos — angariaria hostilidades em qualquer sociedade humana, por muitos séculos.
Judas marchou à frente do grupo para indicar o lugar e identificar o prisioneiro com um sinal: um beijo. João realça que Judas conhecia bem o lugar onde poderia encontrar Jesus, pois os discípulos se reuniam com frequência com Ele no Jardim das Oliveiras.
John Dominic Crossan (1995b, p.
91) contesta a historicidade desse beijo, alegando que “um aperto de mão, abraço ou beijo em público exige, dos envolvidos, crescentes níveis de proximidade em lealdade, amizade e assistência mútua”. Para Crossan, o texto de Marcos (copiado pelos demais evangelhos) somente pretendeu fazer mais odiosa a traição de Judas. No cosmo cultural mediterrâneo, trair após um beijo era vergonhoso, trair com um beijo era infame.
O beijo de respeito é sinal de paz e cortesia natural no Oriente; mais ainda entre um discípulo e seu mestre. Se em outras partes dos evangelhos não se vê Jesus e seus discípulos oferecendo-se beijos, é porque em nenhum outro contexto um beijo se mostrou elemento tão marcante e significativo para ser anotado.
A despeito das controvérsias alimentadas pelos especialistas, as fontes espirituais colocam Judas à frente do grupo responsável pela prisão de Jesus (FRANCO, 2000, p.
146) e salientam o beijo infeliz (XAVIER, 2003, p. 49).
Mateus narra que Jesus ainda falava aos discípulos, quando Judas, à frente do numeroso grupo, exclamou:
— “Salve, Rabi!”
E lhe deu um beijo.
Jesus lhe disse:
— “Amigo, para que estás aqui?” (MATEUS 26:50.)

Apesar da luz lunar, os archotes e o beijo são necessários para se identificar o procurado naquela área escura de vegetação e grutas.
Judas oferece o beijo de discípulo e diz:
—“Salve, Rabi!”
Jesus tudo compreende, mesmo assim dirige-se ao delator chamando- o de amigo.
LUCAS 22:48 soma ao diálogo de Jesus e Judas uma pergunta:
— “Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?”
À frente daqueles olhos que tão bem conhecia, serenos e bons, Judas nada pôde responder. A indagação de Jesus ungiu-se de profunda melancolia. É de se imaginar o quanto ela martirizou a alma do discípulo infiel, até que sua consciência imortal engendrasse o autoperdão, nalguma estação do tempo futuro, e sublimasse a recordação daquela inesquecível entonação.
JOÃO 18:4-6 esclarece que Jesus, embora sabendo do que se tratava, adiantou-se e perguntou a seus captores:
— “A quem procurais?”
Responderam:
— “Jesus, o Nazareu”.
Houve um momento suspenso, de expectativa, até que Ele, sereno, respondeu:
— “Sou eu”.
Alguns retrocederam e caíram no chão, “porque não aceitaram que Aquele fosse o criminoso que buscavam, não o acreditaram, ficando aturdidos”, explicou Amélia Rodrigues. (FRANCO, 2000, p. 146.)
Jesus insistiu:
— “Eu vos disse que sou eu; mas, se me procurais, deixai estes irem embora”.

O Evangelho de João (18:
10) descreve a agressão de Simão Pedro contra Malco, o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.
Jesus advertiu seu discípulo:
— “Embainha a tua espada. Deixarei eu de beber o cálice que o Pai me deu?” (18:11)
Para MATEUS 26:52, a advertência a Pedro foi outra:
— “Guarda a tua espada no seu lugar, pois todos os que pegam a espada pela espada perecerão”.
LUCAS 22:35-38 narra as advertências com que Jesus, ainda no cenáculo, procurou despertar ânimo forte e prontidão nos discípulos, para aquele momento que marcaria o início de seu sacrifício:
— “Quando eu vos enviei sem bolsa, nem alforje, nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?” — “Nada”, responderam.
Ele continuou:
— “Agora, porém, aquele que tem uma bolsa tome-a, como também aquele que tem um alforje; e quem não tiver uma espada, venda a veste para comprar uma. Pois eu vos digo, é preciso que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado entre os iníquos. Pois também o que me diz respeito tem um fim”.
Disseram eles:
— “Senhor, eis aqui duas espadas”. Ele respondeu:
— “É o suficiente!”
Jesus, ante a dura provação que seus discípulos enfrentariam a partir de poucos instantes, lembra a assistência da Providência divina, que lhes supriu as incapacidades pessoais nas primeiras experiências apostólicas.
No simplório e literal entendimento de um dos discípulos, se Jesus aconselhava a posse de máchaira (facão), eles possuíam dois facões.

Resignado, sem poder prosseguir nos alertas em face da limitada faixa de entendimento revelada, Jesus asseverou que era o quanto bastava e se dirigiu ao Monte das Oliveiras. O que poderia a inferioridade de dois facões contra a numerosa guarda que viria aprisioná-lo? Nada! Era o suficiente para que o bom senso desautorizasse qualquer reação. Não obstante, alguém questionou Jesus na presença de seus captores, antes que Simão golpeasse Malco:
— “Senhor, e se ferirmos à espada?” (LUCAS 22:49.)
A espada em mãos de Simão já provocou muita controvérsia entre os estudiosos. Alguns procuraram ver na arma que Pedro portava uma metáfora, o que não parece devido. Além da posição de Carlos Torres Pastorino — traduzindo máchaira, em vez de espada, por facão, normal na mão de um pescador —, Luís Alonso Schökel lembra que a palavra espada, no grego, também podia designar um punhal ou navalha de uso pessoal e pacífico. (BÍBLIA, 2000, p. 115, nota 26,51.) Seja como for, Simão sacou um objeto e, arma ou não, feriu uma pessoa. O objeto produziu violência. Quem gera violência pode se tornar vítima dela. A cena retrata outra vez a ambivalência que marcou parte da trajetória do apóstolo, em seu conflito pessoal e obsessivo: fé e dúvida, afirmação e negação, mansidão e violência; para que, no futuro, Pedro amadurecesse no amor.
LUCAS 22:51-53 conta que Jesus estancou a hemorragia no ferido e censurou seus captores:
— “Como a um ladrão saístes com espadas e paus? Eu estava convosco no Templo todos os dias e não pusestes a mão sobre mim. Mas é a vossa hora, e o poder das Trevas”.
Jesus repugna a covardia maliciosa de seus algozes. Ele não se comportava como um líder clandestino que urdisse atividades criminosas na calada da noite. Um malfeitor, sim, poderia ser encontrado em seu covil à noite. Ele era um mestre e, como tal, poderia ser facilmente encontrado durante o dia, em meio aos aprendizes.
Marcos amplia a cena e salienta que, nessa hora, todos os discípulos fugiram, abandonando-o.

Judas não foi o único a ser fraco.
O Espírito Emmanuel (XAVIER, 2003, p. 50), em uma de suas páginas repletas de sabedoria, escreveu:
Jesus, nas horas derradeiras, deixa uma lição aos discípulos do futuro.
Não são os inimigos declarados de Sua Missão Divina que vêm buscá-Lo em Gethsemani. É um companheiro amado. Não é chamado à angústia da traição com violência. Sente-se envolvido na grande amargura por um beijo. O Senhor conhecia a realidade amarga. Conhecera previamente a defecção de Judas: É assim que me entregas? — falou ao discípulo. O companheiro frágil perturba-se e treme.
Outra lição atravessou dois milênios, gravada no silêncio de Judas.
O nobre benfeitor espiritual ainda ponderou:
Não devemos comentar o quadro, em vista de que, quase todos nós temos sido frágeis, mais que Judas, mas não podemos esquecer que o Mestre foi traído com um beijo.



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Mateus 26:47

E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.

mt 26:47
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Marcos 14:43

E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus.

mc 14:43
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Lucas 22:52

E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus?

lc 22:52
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João 18:3

Tendo pois Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.

jo 18:3
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Mateus 26:50

Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.

mt 26:50
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Lucas 22:48

E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?

lc 22:48
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João 18:4

Sabendo pois Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?

jo 18:4
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Mateus 26:52

Então Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.

mt 26:52
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Lucas 22:35

E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.

lc 22:35
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Lucas 22:49

E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?

lc 22:49
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Lucas 22:51

E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.

lc 22:51
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