Sinal Verde

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Sinal verde


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Todos sabemos da necessidade de paz íntima — da paz que nos patrocine a segurança.

Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio. Vasto mar de vibrações permutadas. Emitimos forças e recebemo-las.

O pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas.

Queiramos ou não, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das ideias criadas por nós mesmos.

Daí o imperativo de compreensão, simpatia, aprovação e apoio de que todos carecemos, para que a tranquilidade nos sustente o equilíbrio a fim de que possamos viver proveitosamente.

Instado por amigos, presentemente domiciliados na Terra, a escrever sobre o melhor processo de angariar vibrações favoráveis, de modo a que se lhes facilite a caminhada nas vias da reencarnação, André Luiz nos oferece este livro.

Fruto das observações de um companheiro desencarnado, hoje cultor da medicina do espírito, encontramos neste volume abençoada série de respostas a perguntas inarticuladas de quantos estagiam no internato da experiência física, indicando rumo certo na viagem do cotidiano. Livro comparável a precioso formulário de receitas preventivas na garantia da saúde interior. Ensaio de imunologia da alma. Vacinação espiritual contra a queda nos complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que espécie de angústia, desequilíbrio, doença ou depressão se vai sair.

Como atravessar as estradas do mundo, começando da própria casa, até as eminências das nossas relações uns com os outros, nas quais somos naturalmente induzidos às mais profundas observações para assumir atitudes certas? Como adquirir a paz necessária, a fim de vivermos servindo à utilidade e rendendo o bem, no bem de todos?

André Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do trânsito que asseguram a ordem e a tranquilidade nas rodovias do mundo, se devidamente respeitadas, e intitulou este livro com a expressiva legenda “SINAL VERDE”.

E lendo-lhes as páginas edificantes ser-nos-á fácil anotar que em cada capítulo encontramos sinais de luz, descortinando-nos caminho claro, como a dizer-nos que se atacamos o princípio do bem ao próximo tanto quanto desejamos o bem para nós mesmos, podemos livremente seguir adiante, guiando o carro da nossa vida para os domínios da elevação e do progresso, em paz com os outros e com paz em nós próprios pela força inconspurcável da consciência tranquila.



Uberaba, 4 de agosto de 1971.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

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