Alma do Povo

Versão para cópia
Ilustração tribal

Apresentação


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Prezado Leitor,

Com as cinquenta trovas que este livro apresenta, mais uma vez podemos nos deleitar com o inconfundível estilo de Cornélio Pires, incansável trabalhador da espiritualidade. E isto, graças à boa vontade e disposição de nosso querido Chico Xavier que, respeitando sua própria condição pessoal, recebeu as trovas uma por noite e uma por dia, ditadas por seu amigo Cornélio.

Deste modo, iniciando-se em 23 de agosto, até 18 de outubro de 1995, com alguns intervalos, foi produzido o material que se segue, o qual é início de uma série de comunicações com que Cornélio Pires se tornou mais uma vez presente entre nós.

Que o leitor possa desfrutar das palavras do emérito jornalista e espírita, que tão bem sabe representar e expressar a Alma do Povo brasileiro!

Muita paz,



São Paulo, 20 de dezembro de 1995.



Beatriz Peixoto Galves
Francisco Cândido Xavier

Página de gratidão


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Obrigado, Cornélio amigo!…

Você me visitou em setembro findo e solicitou o nosso concurso para a formação de um pequeno livro de trovas.

— Como? — respondi, — não posso escrever senão bilhetes rápidos. Os 85 janeiros me pesam no corpo e qualquer esforço provoca a presença da angina…

— Mas você pode ouvir me… Desejo apenas transmitir, por você, algumas trovas… Falarei ao seu ouvido… Uma trova por dia, uma por noite… poucas palavras… Isso não será motivo de preocupação para seu médico, que é, realmente, um abnegado companheiro…

— Se é assim — comentei —, creio que posso estar ao seu dispor, de vez que não posso sair da minha cadeira de doente.

E você, caro amigo, noite a noite, no horário de nossas preces, veio ao meu lado e segredou a trova.

Uma por uma.

Cinquenta noites consecutivas… você parou na trova de número cinquenta.

E aqui estão em livro.

Também eu acho curioso dizer:

— Um livro pelo ouvido…

Creio que tudo está conforme o seu desejo.

Só me cabe repetir: Cornélio amigo, muito obrigado! E que Deus nos abençoe.



Uberaba, 10 de outubro de 1995.



Francisco Cândido Xavier

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