Antenas de Luz

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Capítulo VI
Ilustração tribal

A doença é a doença, mas Jesus é Jesus


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Querida mãezinha Priscila, paz de sua bênção em meu coração.

Impossível que não expresse nesta noite para desejar-lhe felicidade e paz, extensivamente a toda nossa família de companheiros encarnados e desencarnados.

Entre nós dois temos o bilhetinho de votos por um feliz Dia das Mães, e conosco temos a nossa querida mãe Nena, de Mococa, que me traz muita emoção de dentro para fora do peito.

Estão conosco tia Nena, o Walter e a Lúcia, amigos inesquecíveis, e a nossa estimada irmã Nair, a quem desejo fortaleza de ânimo e fé viva em Deus.

Irmã Nair, a doença é a doença, mas Jesus é Jesus. E Jesus nos concede sempre renovações de tempo e multiplicação de bênçãos para a continuidade de nossas tarefas. Pense o positivo de polegar indicando o alto. Isso é caminho aberto e apoio certo. Continue otimista e feliz, porque, ao que sei agora, ninguém aparece na Terra sem ser um tanto ou quanto doente.

Já se nasce por aí desvinculando a gente do coração materno, na poda do cordão umbilical. E é tanto talco e tanta fralda na criatura que toma e retoma o corpo físico que o negócio é paciência porque a dependência dos outros e as moléstias começam cedo.

Atualmente, ainda temos as vacinas de cara. E tanta imunização e tanta enfermagem que, às vezes penso que já se entra na escola da Vida Física em departamentos de hospitais ao invés de estarmos no conforto de viajantes que retornam à casa, em tamanho mirim.

Como vê, prezada Nair, enfermidade é patrimônio nosso no mundo dos homens e das mulheres, e medite comigo nesta realidade: sem moléstia aparente, voltei para cá por efeito de uma entrevista inesperada entre o carro que nos carregava e o tronco que parecia ciumento do chão. Não perca tempo em reflexões menos alegres, porque tratar de saúde é dever de cada um e a proteção de Deus nos cobre a todos.

Querida Lú, agora é com você. Não se zangue com a nossa querida Barata se a voz dela é hoje quase um patrimônio público. Deixe a mãezinha contar casos e consolar pessoas.

Você sabe, o Pescador é de Deus, a Barata é de Deus, você é de Deus e seu Laurinho é de Deus.

Façamos uma combinação para viver com muita alegria e paz. Você também possui seus papos de escola e os seus momentos de sorrir com os colegas e companheiros. Gente Grande igualmente tem disso aí.

Se nossas mães ficarem escravizadas a nós, acabariam estourando por falta de comunicação com a vida que é ambiente de todos.

Dê uma beijoca na mamãe pelo Dia das Mães e deixe a alegria alcançar o seu rosto para que a tristeza não se aproxime.

E terminando, desejo à nossa mãe Priscila muita alegria e paz, saúde e bênção ao lado de nosso Pescador e de todos os nossos, nas horas de amanhã. Muito amor a todos.

Mãezinha, a nossa Elsie está muito bem na recuperação necessária. Agradecendo, de novo, à Mãe Nena por todo o bem que me fez, deixo aqui prá você, querida Barata, um beijão de seu filho



Grupo Espírita da Prece, 10 de maio de 1980. Uberaba, Minas Gerais.



Laurinho
Francisco Cândido Xavier

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