Antologia da Espiritualidade
Versão para cópiaBendito sejas
Bendito sejas, coração amigo, Pelo pão que dás, à porta, Ao companheiro que se desconforta, Na aflição da penúria sem abrigo!… Deus te faça feliz pela roupa que ofertas Aos torturados do caminho, Que tanta vez se vão no desalinho Das feridas que trazem descobertas… Deus te conceda o prêmio da ventura Pela ternura sorridente Com que levas ao doente O amparo do remédio e a esperança da cura. Deus te guarde na fonte da alegria, Para lenir, no esforço a que te dês, A orfandade e a viuvez Que vivem para a dor de cada dia. Deus, porém, te abençoe, coração brando e pasmo, Com a mais sublime recompensa, Quando olvidas a intromissão da ofensa, O golpe da injustiça e a pedra do sarcasmo. Deus te exalte no santo esquecimento Do mal que te golpeia, Reduzindo a extensão da chaga alheia Sem cogitar do próprio sofrimento. Bendito sejas, coração submisso, Embora sábio entre os mais sábios, Pela palavra boa de teus lábios, No exemplo da bondade e do serviço, Porque o amor transforma a sombra em luz E o perdão, onde ampare, nunca erra, Auxiliando a vida em toda a Terra Para o Reino Divino de Jesus. |
Essa mensagem foi publicada originalmente em 1969 pela FEB e é a 8ª lição do livro “”
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