Assembléia de Luz

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Capítulo XI

Dor


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(A dor)

Vi a dor caminhando em negra estrada,

Qual megera da sombra, em noite escura,

E perguntei, rolado de amargura;

“Por que nasceste, bruxa desvairada?”


“Por que ostentas a espada estranha e dura,

Sobre o seio da vida atormentada,

Reduzindo à miséria, cinza e nada

Todo o sonho da paz e da ventura?”


Mas a Dor respondeu; “Cala-te, amigo!

Na torturada senda em que prossigo,

O veneno do mal morre infecundo.


“Sem meu gládio que salva, pouco a pouco

O homem padeceria cego e louco

Em tenebrosos cárceres do mundo!”




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 30-01-1972 pela LAKE e é a 11ª do livro “”



Anthero de Quental
Francisco Cândido Xavier


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