Auta de Souza

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Capítulo XLII

Bendita sejas


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Bendita sejas, mão piedosa e pura,

Em cujos doces dedos, de mansinho,

A caridade tece o brando arminho

Com que afagas miséria e desventura.


Estrela fulgurante em noite escura,

És a consolação, a paz e o ninho

Dos aflitos, que choram no caminho,

Sob as chagas da sombra e da amargura…


Mão que repartes luz, pão e agasalho,

Coroada na glória do trabalho,

A refulgir em todas as igrejas!…


Por toda a gratidão que te abençoa,

Mão que ajudas, contente, humilde e boa,

Deus te guarde, feliz! Bendita sejas!…




(“CAMPANHA DE FRATERNIDADE AUTA DE SOUZA” 1ª edição — Fevereiro de 1972 — pág. 37)



Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier

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