Auta de Souza

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Capítulo LXII

Na luz perene


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Não te rendas aos golpes da amargura,

Nem conserves a mágoa no teu ninho;

A dor que atinge extremos de tortura

É refúgio real no torvelinho.


Colhe as flores da estrada com brandura,

E planta novos sonhos de carinho;

Socorre a inquietação que te procura,

E eis que a paz te enobrece no caminho.


Se te escasseia o amor à própria vida,

Descerás para a sombra, instante a instante,

Ao tributo fatal da morte infrene.


Mas se buscas sorrir e dar guarida

Ao cansado viajor de passo errante,

Renascerás, feliz, na Luz Perene!…




(Impresso pela Casa Transitória da Federação Espírita do Estado de São Paulo)



Auta de Souza
Francisco Cândido Xavier

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