Bastão de Arrimo

Versão para cópia

Através dos séculos


Temas Relacionados:

Inda chora o Senhor nas horas mudas

Na cruz de vinte séculos ingratos,

Contemplando a progênie de Pilatos

E a descendência exótica de Judas.


Examina os Herodes insensatos,

Os novos Barrabás de mãos sanhudas

E as multidões misérrimas, desnudas

Que lhe cospem no ensino a pugilatos.


Chora Jesus! Amargamente chora,

E clama à sede imensa que o devora,

Buscando gerações, enchendo espaços!


Em toda a Terra, há lívidos incêndios…

E entre as humilhações e os vilipêndios,

Contempla o mundo que lhe foge aos braços.




— Como prefácio deste livro apresentamos aqui um soneto mediúnico, ainda inédito, do eminente poeta paraibano Augusto dos Anjos, desencarnado em Leopoldina-MG., no ano de 1914. Relatou-nos o médium Chico Xavier que na noite do dia 30.03.1945 em Pedro Leopoldo, quando a 2ª Grande Guerra chegava ao fim, apresentaram-se à sua visão espiritual o Espírito do nosso William Machado Figueiredo acompanhado do poeta Augusto dos Anjos, que na oportunidade lhe ditou o soneto “Através dos séculos”, aqui transcrito. Aproveitamos a oportunidade para manifestarmos aqui a nossa homenagem pelo transcurso do centenário de nascimento de Augusto dos Anjos (1884/1984). [Obs. Este soneto consta do livro .]



Augusto dos Anjos
Francisco Cândido Xavier

Apresentação

Quando a ideia da constituição de um livro reunindo as diversas mensagens recebidas pela família Machado, através do lápis de Francisco Cândido Xavier, nos assomou à mente, não imaginávamos a extensão do que iríamos encontrar. Já de início, o médium Xavier nos orientou para que trabalhássemos na composição de dois volumes, e a partir de então, um amplo trabalho de pesquisa se estabeleceu. Não foi sem surpresa que, remexendo os velhos arquivos da família, passamos a ter nas mãos nada menos do que as seguintes cartas-mensagens:

Trinta e três do rapaz William Machado de Figueiredo. Quatorze de Margarida Machado. Três de Georgina Cândida Machado. Duas de José Flaviano Machado (Zeca). Uma de Altamira de Abreu Machado (Dadá). Uma de Adélia Machado de Figueiredo [Vide: no cap. 396 do livro “Deus conosco”]. Oito do Espírito guia Emmanuel, uma do Espírito de Irmão X e quase duas centenas de orientações diversas do abnegado benfeitor espiritual Bezerra de Menezes.

Só a partir daí é que passamos a compreender a alusão de Chico Xavier aos dois livros para os quais deveríamos trabalhar, posto que todo este acervo não poderia ser exposto em um único volume.

O presente é, portanto, o primeiro livro da série. Aqui juntamos todas as principais cartas-mensagens do rapaz William e a de sua mãe Adélia, recentemente desencarnada. BASTÃO DE ARRIMO foi o nome que melhor nos afigurou, na escolha do título. Esta expressão é usada pelo próprio William, caracterizando a sua posição consoladora ante a mãe desolada por sua perda, e a posição de Jesus perante seus dois corações.

Nós, entretanto, raciocinando na extensão de tal conceito, o estendemos ainda mais neste livro. Que estas mensagens de paz e conforto possam ser também o Bastão de Arrimo de todas as mães, pais e familiares padecentes de perdas irreparáveis. E isto, na certeza de que seus entes queridos não desapareceram da arena de vida e luta em que nos encontramos. E que todos nós, os espíritos encarnados e desencarnados na experiência evolutiva da Terra, possamos compreender e aceitar, na figura de Nosso Mestre e Senhor Jesus, o nosso BASTÃO DE ARRIMO MAIOR, que nos sustentará na travessia de todas as provações, hoje como sempre!



Belo Horizonte, 22 de Setembro de 1984.



Geraldo Lemos Neto
Francisco Cândido Xavier

Considerações iniciais

William Machado de Figueiredo nasceu em Belo Horizonte no dia 04 de Abril de 1924, sendo o quarto filho do casal Aníbal Dias de Figueiredo e Adélia Machado de Figueiredo.

Rapaz sério e compenetrado, desde tenra idade desvelava-se com inexcedível carinho na assistência aos seus familiares queridos, mormente à sua mãe Adélia, detendo alta noção da responsabilidade, o que lhe caracterizava o caráter.

Trabalhou durante algum período para a prefeitura de Belo Horizonte. Ao completar em 1941 a idade de 17 anos, ingressou na Companhia Quadros do Exército, pretendendo tirar sua carteira de reservista. Durante esse período, e, em decorrência de um calo infeccionado, adoeceu gravemente. Não nos cabe aqui, relatar o atroz sofrimento físico por que passou William, entretanto, o leitor amigo poderá avaliar a extensão do que lhe ocorreu, meditando em um jovem, com plena força orgânica relegado a um leito de Hospital meses a fio, padecendo gangrena irreversível, até o seu desprendimento ocorrido aos 25/09/1941.

Desnecessário nos referirmos à grande dor moral que envolveu toda a família na época.

Mas, a morte do corpo físico de William, longe de ser a suprema tragédia, se afigurou como sendo a libertação merecida a um jovem de valor. Isto porque, raciocinando com a Doutrina Espírita, entendemos que a morte é apenas transição e mudança de cena, onde as personagens continuam sendo elas mesmas, no vasto palco da vida.

E aqui encontraremos William, ressurgindo do sepulcro, na continuidade das tarefas que lhe diziam respeito e no amparo constante aos familiares que ficaram, cultivando o mesmo carinho de filho e irmão querido que lhe conhecemos quando na Terra, dando o seu testemunho irrecusável do princípio absoluto da Imortalidade da Alma.


QUEM FOI ADÉLIA MACHADO DE FIGUEIREDO?


Adélia Machado de Figueiredo nasceu em Pedro Leopoldo, MG., no dia 21 de Abril de 1901, sendo a segunda filha do casal José Sérgio Machado e Georgina Cândida Machado, tendo como irmãos: José Flaviano (Zeca); Jayme ; Maria da Paz (Pazinha); João; Carmem ; Nair e Walter.

Casou-se aos 17 anos de idade, no dia 27.07.1918, com Aníbal Dias de Figueiredo, vindo à luz através desta união seis filhos, na ordem: Wilson; Walter (Nonô); Wanda; William; Ivone e Carmem Sílvia.

Relata-nos Dª Adélia que seu pai, sendo o encarregado geral da Companhia Industrial de Belo Horizonte, transferiu-se como Gerente para a unidade fabril em Pedro Leopoldo, levando primeiramente o filho mais velho Zeca e, posteriormente trazendo para junto de si toda a família. Nesta época, já residindo em Belo Horizonte, vinha ela frequentemente estar com os familiares queridos em Pedro Leopoldo. Nesta cidade, passaram a conviver com João Cândido Xavier, pai do médium Chico Xavier, que contava nesta época apenas alguns poucos anos de idade. Era cena comum ver-se o ainda meninote Chico, cantarolando pela cidade, no acompanhamento à viola de seu pai, João Cândido. Foi assim, numa destas cantorias em casa do Sr. José Sérgio Machado, seu pai, que Dª Adélia veio a conhecer o Chico.

Em 1936 veio a falecer sua mãe Georgina, por quem desvelava-se com imenso carinho, entretanto, a dor maior lhe sobreveio em 1941, quando viu seu próprio filho do coração, William, baixar à sepultura, após um prolongado e indescritível sofrimento físico. É este mesmo William que viria a ser para ela, posteriormente, e através da mediunidade de Chico Xavier, o sustentáculo e a força imprescindíveis à continuação de sua jornada redentora na Terra. Mais tarde, em 1953, desencarnou o seu esposo Aníbal e Da. Adélia viu-se em dificuldades ainda maiores.

Sua vida profissional assim se resume: Foi admitida na Prefeitura da cidade de Belo Horizonte aos 17:03-1947, onde, mais tarde, trabalhou na 1nspetoria da Receita. Em dois de fevereiro de 1968 foi nomeada para o cargo, em comissão, de Chefe do Setor do Museu de Arte da Pampulha, seção de Atividades Culturais da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, cargo este que exerceu até a data de 16.10.1970, quando passou a Chefe do Setor de Arte Moderna. Foi aposentada aos 70 janeiros de existência pelo ato n. 248 publicado no diário — órgão oficial “Minas Gerais” do dia 28.04.1971, encerrando uma carreira de altos serviços prestados à prefeitura da cidade.

Pelo contato com a codificação Kardeciana, Dª Adélia tornou-se espírita convicta, no que foi seguida primeiramente pelo irmão Zeca, e depois pela quase totalidade dos demais. Zeca e Adélia já frequentavam as reuniões doutrinárias quando da explosão da mediunidade do então jovem Francisco Cândido Xavier. A partir daí, passaram a tomar parte das reuniões em casa da viúva de José Xavier, irmão mais velho de Chico, local este que se transformou no Centro Espírita Luiz Gonzaga, logo após o desencarne desta. Foi neste ambiente de preces, às segundas e sextas-feiras, muitas vezes com a presença de 3 ou 4 pessoas apenas, que as primeiras orientações amigas surgiram. Estas eram as reuniões presididas pelo Sr. Rômulo Joviano, diretor da Fazenda Modelo onde Chico trabalhava.

Suas atividades como trabalhadora da Doutrina Espírita foram diversas. Em Belo Horizonte participou das reuniões do Sr. Hermínio Perácio, onde, em maio do ano de 1934, veio à lume a primeira mensagem que recebeu pelas mãos do médium Chico Xavier, presente à reunião. O Espírito comunicante era o de uma tia-avó sua muito querida, Tia Margarida. Tomou parte, também, das reuniões presididas pelo eminente Professor Cícero Pereira, Presidente da União Espírita Mineira pelo período de 1936 a 1937, bem como naquelas atividades organizadas por Da. Gumercinda Caramez Santos. Posteriormente fez parte ativamente da Congregação Espírita Feminina “Casa de Betânia”, da União Espírita Mineira, participando também, das reuniões do Cenáculo Espírita “Antônio de Pádua”, fundado por Dª Carmela Aluotto e presidido atualmente por Maria Philomena Aluotto Berutto, Presidente da UEM. Foi elemento dos mais expressivos e atuantes do “Grupo das Samaritanas” de assistência social, e, finalmente, fundou e manteve o círculo de preces “Francisco Cândido Xavier”, dedicado ao Culto do Evangelho de Jesus no Lar.

Caráter sensibilíssimo e detentora de alta cultura intelectual, a todos cativava com o seu carinho espontâneo, especialmente para com os sofredores. Em seu modo de ser e de ver o mundo, sempre detinha uma alta concepção da nobreza espiritual, da delicadeza e do cavalheirismo. Espírito valoroso e sincero, dona de uma personalidade forte e enérgica enfrentou o trabalho íntimo por sua auto-reforma pelos ensinamentos cristãos, atravessando corajosamente uma variada gama de tribulações, sendo exigente consigo mesma e com os que lhe rodeavam, na compostura e no cumprimento exato do dever.

Da. Adélia partiu para a Vida Maior no dia 16 de julho do ano de 1982 às 8 horas da manhã, em virtude de uma parada cardíaca, silenciando os seus 81 anos de experiências no campo Terrestre, entre nós outros. Entretanto, aos 29 de junho de 1984, ela que tantas mensagens mediúnicas recebera, deu-nos, por sua vez, pelo lápis célebre de Chico Xavier, a mensagem de esperança e alegria da Vida Imperecível. Esta é a mensagem que fecha este volume com “chave de ouro”, como a mostrar-nos a recompensa a todos aqueles que fizeram da vida um cenário de elevação espiritual e crescimento para Deus.

Esta a lição de vida que legou aos familiares, aos amigos e companheiros de jornada, a todos nós!




Geraldo Lemos Neto
Francisco Cândido Xavier

Recados de esperança

A título de início das notícias do nosso querido William, reunimos neste capítulo as informações, acerca do filho querido, que Da. Adélia recebeu no correr destes anos fecundos em lágrimas de saudades; informações estas obtidas pela mediunidade de Chico Xavier e veiculadas pelos Benfeitores Espirituais que presidem as tarefas do receituário.

Na maioria das vezes tais notícias vinham com a finalidade de consolar o coração aflito da mãe, imersa em dolorosas cogitações em torno de problemas de difícil solução; ocasiões em que acorria pressurosa ao reduto de trabalho e prece do Centro Espírita em busca do lenitivo da esperança.

Infelizmente na quase totalidade destes recados de luz e fé não nos foi possível precisar a data e o local em que vieram à lume. Ei-los então:


— Nosso amigo e irmão que lhe foi devotado filho, na Terra, continua amparando-lhe o coração materno, no sentido de auxiliá-la a atravessar corajosamente o espinheiro das provas redentoras no mundo.

Que o Mestre nos abençoe e fortaleça hoje e sempre.

Emmanuel

— Irmã Adélia, Jesus nos abençoe.

Nosso William está presente e afirma prosseguir ao seu lado, como sempre, encorajando-lhe o maternal coração na luta redentora.

Cooperaremos em favor do nosso irmão Wilson que continua necessitado dos seus conselhos e estímulos de mãe. Quanto à nossa irmãzinha Ivone, roguemos ao senhor a fortaleça e ilumine. Dentro dos recursos de auxílio ao nosso alcance, cooperaremos a benefício dela e em favor de sua paz.

Na dor, confie naquele apoio que jamais nos desampara. O Senhor Eterno de nossos corações, que nos legou a cruz como instrumento salvador de nossa reabilitação, nos resguardará hoje e sempre.

Jesus nos abençoe!

Bezerra

— Filha, Jesus nos abençoe.

Guarde a sua paz por tesouro sublime e, ante as dificuldades naturais que se desdobram, conserve na oração e na serenidade o seu refúgio espiritual. Nosso William está presente e promete ajudá-la, como sempre, em seu abençoado caminho.

Confiemos, filha, na proteção de Jesus.

Bezerra

— Nossa irmãzinha está sob a guarda constante de vários amigos espirituais, notadamente do nosso caro William.

Filha, confiemos na benção de Jesus que jamais nos desampara.

Que o Senhor nos ampare sempre.

Bezerra

— Filha, Jesus nos abençoe. Tranquilidade na mente e regime alimentar.

Atenda à hora que passa. Preserve-se contra qualquer choque circulatório, sustentando-se nas instruções do médico amigo. De nossa parte, estamos espiritualmente ao seu lado, enquanto que, na atualidade, o nosso caro William lhe presta assistência diariamente.

Jesus nos abençoe.

Bezerra

— Filha, Jesus nos abençoe.

Nosso William e outros amigos presentes solicitam, ainda e sempre, o apoio de sua fé e de sua abnegação a fim de que possam auxiliá-la nos diversos setores de nossa luta redentora, mormente no que se refere aos filhos queridos. Calma e confiança. Irmãos menos felizes do plano espiritual procuram de várias maneiras solapar as nossas energias, mas devemos aguardar a Misericórdia Divina em nosso favor.

Confiemos, filha, na benção de Jesus, hoje e sempre.

Bezerra

— Minha filha, Jesus nos abençoe.

Ainda e sempre, roguemos às mãos do Senhor para que sejamos sustentados na travessia das provações redentoras.

Seu filhinho está presente e promete colaborar, em benefício do irmão em dificuldade, aconselhando-lhe seja levado a efeito novo recurso à justiça.

Confiemos na proteção de Jesus.

Bezerra

— Filha, Jesus nos ampare e abençoe. Muitos amigos espirituais amparam-lhe o coração na redentora via. Alcemos o pensamento ao Alto e confiemos naquela misericórdia que nunca falha.

Nosso William, presente, estende-lhe os braços com amor e roga-lhe confiança em Deus. Jesus nos ampare e abençoe.

Bezerra

— Filha, Jesus nos abençoe. Suas diretrizes de mãe abnegada são sumamente respeitáveis para os Amigos Espirituais que a assistem. Siga, pois, os ditames de seu coração afetuoso e devotado, aliás inspirados por nosso William, que deseja vê-la reunida às flores de seu amor, ainda mesmo quando essas flores reclamem o orvalho de suas lágrimas para se sustentarem no amor a Jesus, dentro de nossos caminhos de redenção.

Que o Senhor nos abençoe.

Bezerra

— Irmã Adélia, Jesus nos abençoe.

Nosso William, minha filha, auxiliará, como sempre, ao seu coração maternal, na luta redentora.

Ajudemos nossos filhos queridos com nossas preces e palavras de orientação evangélica.

Jesus nos abençoe.

Bezerra

— Filha, devotados amigos espirituais, com o nosso William sempre fiel ao seu carinho filial, continuam cooperando em favor de sua paz. Repouso mental quanto possível.

Confiemos em Jesus.

Bezerra

— Filha, Jesus nos abençoe. Os amigos espirituais vêm buscando favorecer-lhe a renovação de ambiente, por algum tempo, para a renovação de suas forças.

Nosso William está presente e promete continuar sustentando a sua serenidade e as suas energias.

Confiemos, filha, na Benção de Jesus, hoje e sempre.

(Este recado foi recebido no ano de 1944)

Bezerra

— Minha filha, Jesus nos abençoe.

Continuemos nossa jornada redentora, na certeza de que a Bondade Divina jamais nos faltará.

Nosso William está presente e promete amparar-lhe o coração maternal como sempre.

Confiemos na proteção de Jesus.

Bezerra

— Nosso William continua em socorro do seu coração materno aconselhando-lhe muita prece e vigilância com o carinho de sempre em favor dos filhinhos amados. Por nossa vez, buscaremos auxiliar em seu benefício com todos os recursos espirituais.

(sem assinatura)


— Nosso irmão William abraça a nossa irmã Adélia e assegura-lhe que ela é ainda e sempre para ele o anjo maternal de todos os dias, ao mesmo tempo que saúda em nossos caros Wanda e Paulo, irmãos abençoados e inesquecíveis.

Afirma que o Amor é uma Luz sempre maior nos corações que amam e, por isso mesmo, está sempre unido aos laços inolvidáveis do Lar Terrestre.(…)

Bezerra de Menezes

Esta mensagem foi Psicografada no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, na reunião pública da noite de 14/04/1973. Infelizmente o restante da mensagem se perdeu.


Incluiremos aqui também, um trecho de uma mensagem dirigida à Da. Adélia, no mês de maio de 1943, assinada pelo Espírito de sua tia-avó Margarida Machado.


— (…) O William está em nossa companhia. Não deves supor que tivesse partido antes da época própria. Acima de nós, minha filha, está Deus e o Pai sabe sempre o melhor. Não te inquietes tanto assim. Lembra que o filhinho voltou para o nosso verdadeiro lar, de onde foi concedido às tuas experiências de mãe, só por algum tempo. Aí no mundo, minha boa Adélia, tudo se destina à transformação. Pensa nisso e estarás restabelecida, como se faz indispensável. Trouxe-o em nossa companhia, a fim de ver se consegue escrever-te algumas palavras. Tem calma, minha filha, e procura fortalecer em Deus que tudo pode,

Margarida.

(Obs.) Esta mensagem estará constante no próximo volume da série.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier

Notas e informações

— William Machado de Figueiredo nasceu em Belo Horizonte no dia 04 de Abril de 1924, sendo o quarto filho do casal Aníbal Dias de Figueiredo e Adélia Machado de Figueiredo;

— Wilson Machado Figueiredo casado com Lourdes Padovani Figueiredo e residentes em Belo Horizonte;

— Walter Machado Figueiredo casado com Tereza Nunes Figueiredo, residentes em Brasília, H-I-G Sul, nº 710, Bloco A, (Apelido de Nonô);

— Wanda Figueiredo Noronha casada com Paulo Noronha, residentes em Belo Horizonte à Av. Afonso Pena 2744/28;

— Ivone Machado de Figueiredo, residente em Belo Horizonte à Av. Afonso Pena, 2744, apartamento 16;

— Carmem Sílvia Figueiredo Oliveira casada com Jubal Gondin Oliveira e residente em São Paulo à Rua Homem de Melo 70;


— José Sérgio Machado, seu pai desencarnado em 1955;

— Georgina Cândida Machado, sua mãe, desencarnada aos 27:07-1936, por derrame cerebral;

— José Flaviano Machado, seu irmão mais velho, desencarnado em Pedro Leopoldo em 18.07.1964, por enfarto (Zeca);

— Carmem Machado dos Santos, sua irmã, desencarnada aos 17:05-1968, em Belo Horizonte, por derrame cerebral;

— Maria da Paz (Pazinha) Machado Pereira, sua irmã, desencarnada aos 04:07-1974, por derrame cerebral;

— Aníbal Dias de Figueiredo, seu esposo, desencarnado em 14.08.1953;

— Jayme Machado, seu irmão, desencarnado aos 13:05-1984;

— Nair Machado Paschoal casada com Sílvio do Couto Paschoal, residentes em São Paulo à Rua Dr. Cândido Espinheira, 823, apto. 51, Perdizes;

— Altamira de Abreu Machado, sua cunhada, casada com seu irmão João Machado Sobrinho, (este residente em Belo Horizonte à rua Maranhão 1612, Funcionários), também chamada (Dadá), desencarnada em 20.03.1981, por enfarto;

— Bebé, ou Walter de Abreu, irmão de Dadá, desencarnado;

— Walter Machado casado com Beatriz Pena Machado e residente à Rua Lavras, 468, São Pedro, em Belo Horizonte, seu irmão mais novo;

— Margarida Soares Machado, casada com José Machado Costa Júnior, sua tia-avó desencarnada em 1915 em virtude uma queda, residia na Fazenda Alcatruz em Santa Luzia;

— Otília e Georgina, suas sobrinhas, filhas de Pazinha, residentes em B. Horizonte e Pedro Leopoldo respectivamente;

— Gilda dos Santos Lemos, sua sobrinha, filha de Carmem e mãe deste Organizador, residente em Belo Horizonte à Rua Antônio de Albuquerque 857, Savassi;

Geraldinho, Geraldo Lemos Neto, seu sobrinho neto, este Organizador.


— Áurea Pinto e Lavínia Pardini, amigas de Da. Adélia, residentes em Belo Horizonte;

— Maureen Barbosa Marinho, filho de Irene, carteira de identidade M1339112, desencarnado por insuficiência cardíaca aos 23 anos de idade aos 09:09-1982;

— Irene Barbosa Marinho, mãe do rapaz Maureen e amiga da família, residente em Belo Horizonte à rua Jequitaí, 639 bairro Nova Esperança;

— Nona, ou Noêmia Barbosa, amiga da família e tia do rapaz Maureen, residente no endereço anterior;

— Lia Diniz, amiga de Pedro Leopoldo, residente à Rua Senador Melo Viana, 316;

— Professor Cícero Pereira, amigo de Da. Adélia, trabalhador da seara espírita e eminente evangelizador, foi Presidente da União Espírita Mineira de 1936 a 1937, já desencarnado;

— Da. Carmela Aluotto, amiga de Da. Adélia, desencarnada aos 29:03-1948;

— Da. Gumercinda Caramez Santos, companheira de Doutrina Espírita de Da. Adélia, já desencarnada.



Francisco Cândido Xavier

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