Bastão de Arrimo
Versão para cópiaRessurreição
“A caridade sem sacrifício não satisfaz ao coração necessitado de maiores luzes.”
Querida mamãe, que Deus nos abençoe no caminho da redenção. Apenas algumas palavrinhas de agradecimento e esperança.
A noite permanece consagrada aos enfermos encarnados e desencarnados e não devo abusar.
Agradeço-lhe, mamãe, tudo o que vem fazendo por mim e por todos os que o Céu lhe confiou, ao coração.
O único mérito que realmente podemos desfrutar na terra é o de haver sofrido de conformidade com as instruções de Jesus. Chego hoje a pensar que a caridade sem sacrifício não satisfaz ao coração necessitado de maiores luzes. Abençoemos, assim, as cruzes que nos fazem vergar os ombros. São nossas melhores condecorações. Significam confiança do Alto e bênçãos de Deus. Além disso, representam o passaporte para a ressurreição espiritual que desejamos.
Há muita gente que morre na terra, todos os dias, mas poucas almas ressurgem. A maioria permanece no sepulcro de antigas ilusões.
Nosso trabalho, por mais doloroso, é a nossa oportunidade de crescimento. Não se esqueça disso para que a esperança fiel jamais lhe abandone o coração.
Possuir uma lâmpada é acessível a todos, mas é necessário saber acendê-la também.
E a senhora sabe que toda a luz se faz na terra com o dispêndio de alguma força.
Ofereçamos nossas energias ao Senhor e ainda que nossos corações se convertam em tochas vivas de sofrimento purificador, grande será a nossa felicidade por haver servido no caminho dos que nos seguem.
Esqueça quanto possível as alfinetadas da luta comum. A luta purificadora deve ser incessante em nosso favor. Agradeço-lhe quanto fez por Paulo e Wanda.
São seus filhinhos e meus irmãos, e toda vez que suas mãos de jardineira cultivarem a alegria e a confiança no lar, à custa de suas dolorosas renúncias, creia que seu nome será sempre abençoado no Céu.
Deus a recompense pelo conforto de sua lembrança carinhosa e dedicada de sempre.
E rogando à Nossa Mãe Santíssima para que seu valoroso Espírito seja incessantemente amparado nos passos terrestres, sou o filho reconhecido que não a esquece,
Mensagem Psicografada em Pedro Leopoldo no Centro Espírita Luiz Gonzaga no ano de 1948.
Referência às dificuldades materiais dos irmãos Paulo e Wanda.
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