Bazar da Vida
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Era um dia de saudade… Na mágoa que me afligia, Intentava minorar A minha melancolia… Para isso, demandei Sem aflição, sem alarme, Antigos afetos meus A fim de reconfortar-me. Primeiro, quis abraçar Os meus queridos parentes, Estavam todos cansados, Tão tristes, quanto doentes. Busquei prezado colega… Achei-o… Encontro irrisório, Tinha um filhinho com febre E a esposa num sanatório. Lembrei-me de um companheiro Que era forte, qual um touro… Ao fim de uma cirurgia Estava de sonda e soro. Quis ver uma namorada Dos meus caminhos de moço; Casara-se… Tinha filhos, O corpo era pele e osso. Visitei um companheiro Que muito me distraía, Depois de duro acidente Caíra em paralisia. Procurei outro cupincha De distração e cinema; Dos pés até a cabeça, Todo ele era eczema… De tantos dos meus colegas, As provas vinham a rodos, Dentre quantos procurara, Eu era o melhor de todos. Orando, rememorei Muitas lições de Jesus; Cada qual de nós na vida Vive atado à própria cruz. Então pensei: nosso mundo Não está fora da Lei. Deus que o fez, Deus que o conserve, Que eu, por mim, de nada sei. |
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