Bazar da Vida
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Já se fizera mania Em Joaquim Serapião… Vivia rogando auxílio Em toda reunião. Na sessão de voz direta, Usando calma sem fim, A entidade na cabine Reconfortava Joaquim. O irmão Quintino Elentério, Ali materializado, Estava sempre disposto Para incessante recado. A declarar-se doente, Embora a mostrar-se forte, O moço pedia amparo, Guardando o medo da morte. Queixava-se de bronquite, De tosse e inchaço na goela, De desânimo e tontura, Batedeira e erisipela… Em cada reunião, Lá se encontrava Joaquim, Acabrunhado e choroso, Dizendo-se assim, assim… Passados mais de oito anos, Depois de curta oração, O irmão Quintino Elentério, Avisou ao pedinchão: — “Joaquim, agora é que eu trouxe, Com minha grande alegria, O seu remédio seguro, Para uso, dia a dia. “Deixarei nesta cabine O meu singelo presente, Não quero vê-lo abatido, Nem cansado, nem doente…” Finda a sessão, eis que surge A cabine iluminada… Joaquim correu ao remédio E achou uma linda enxada. |
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