Bazar da Vida
Versão para cópiaO irmão conselheiro
Servindo de auxiliar Para um mentor enfermeiro, Entrei no lar confortável Do irmão Genésio Pinheiro. O instrutor que me levava É um prestimoso atendente Que declarava Pinheiro Necessitado e doente. Qual não foi o meu espanto, Ao notar no visitado Um quarentão alto e forte, Notavelmente trajado. O mentor recomendou-me Silêncio, calma e atenção… Sentado, o dono da casa Escrevia ao próprio irmão. Postados à retaguarda, Sem querer, eu mesmo lia Tudo aquilo que Pinheiro Fraternalmente escrevia: — “Prezado mano Jojota — Dizia, na carta amiga — Conforme os tempos de hoje, É preciso que eu lhe diga… “Para guardar a saúde, Você, que é moço educado, Conserve os nossos princípios E tenha muito cuidado. “Durma cedo. Evite farras. Não busque dor-de-cabeça, Nem procure a companhia De moças que não conheça. “Nada de álcool na boca, Nem mesmo vinho ou licor, Fuja do ar poluído De qualquer rua a transpor “Não fume, porque o cigarro Parece trama ou feitiço, A pessoa quer deixá-lo, Depois não pensa mais nisso. “Não coma carne de porco, Nem beba água qualquer… Lembre sempre os três perigos: Fumo, bebida e mulher…” Nesse tópico da carta, Pôs-se a ler o texto feito, Mas sentiu, desconcertado, Uma forte dor no peito. Fitando a carta na mesa, Sob enorme desconforto, Ergueu-se e saiu gritando… Em seguida, estava morto. |
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