Bezerra, Chico e Você

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Capítulo XLIII

Fé e caridade


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As páginas examinadas em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” nos falam de bênção () e tradução da bênção, de confiança em Deus a expressar-se em serviço de amor aos semelhantes, e isso nos pede atenção para as conquistas que demandamos no campo da nossa própria renovação.

Somos hoje um grande livro de doutrinas excelsas — cada qual de nós um capítulo estruturado em caracteres brilhantes, todavia, a Terra espera por nós no campo da verdade aplicada e, tão somente nessa aplicação do bem que conhecemos é que, em verdade, descobriremos o bem que desconhecemos e, no qual, se nos levantará a felicidade eterna.

Nestas palavras, pretendemos elucidar o que seja o nosso antigo binômio: “fé e caridade”. Uma, efetivamente, não se realiza sem a outra.

Unicamente a fé mobilizada em trabalho pode atingir as realizações puras do Amor, para que o Amor nos presida os destinos.

Comecemos semelhante ação a partir dos nossos mais íntimos redutos de vivência humana.

Para sermos mais explícitos, iniciemos o nosso apostolado nas criaturas-problemas que a vida nos confiou.

É no recanto doméstico, seja no setor do trabalho ou do ideal, do afeto ou da família que identificamos a nossa primeira escola.

Suportemos valorosamente as provas que a vida nos imponha, junto daqueles que nos amam ou que devemos amar ou daqueles que se reúnem conosco sem amar-nos ainda ou aos quais ainda não conseguimos amar, de todo, apesar de estarmos juntos.

Vençamo-nos, doando de nós tudo o que sejamos em boa vontade e abnegação, auxiliando-nos uns aos outros e teremos conosco a fórmula de ação pela qual atingiremos as realizações de que carecemos em favor de nós mesmos.



De mensagem recebida em 14.08.1971.



Bezerra
Francisco Cândido Xavier


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